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<BODY bgColor=#ffffff>
<DIV><FONT face=Arial size=2>Mourato,</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>Referes que: <FONT face="Times New Roman"
size=3>«com uma cadencia de transmissão de 17,7 Kbps, pode-se descodificar 100%
das frames de audio com um SNR de 18dB ou superior» e «com uma transmissão
a 11 Kbps, o SNR será cerca de 10 dB ou superior», mas nunca inferior, mesmo
assim para estas velocidades eu acho muito bom, 18 e 10 dB de SNR.
</FONT></FONT></DIV>
<DIV> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>Estes modos de transmissão apenas contém FEC, não
dispõe de ARQ. Pelo que necessitam de mais e melhor estabilidade da ligação de
rádio, com bom SNR.</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>Essa diferença da qualidade do link, representa um
aumento da qualidade traduzido em vários dB (entre 10 a pelo menos 3 dB
mais), comparativamente com a transmissão analógica.</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>73, Mariano</FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<BLOCKQUOTE
style="PADDING-RIGHT: 0px; PADDING-LEFT: 5px; MARGIN-LEFT: 5px; BORDER-LEFT: #000000 2px solid; MARGIN-RIGHT: 0px">
<DIV style="FONT: 10pt arial">----- Original Message ----- </DIV>
<DIV
style="BACKGROUND: #e4e4e4; FONT: 10pt arial; font-color: black"><B>From:</B>
<A title=radiofarol@gmail.com href="mailto:radiofarol@gmail.com">Carlos
Mourato</A> </DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>To:</B> <A title=cluster@radio-amador.net
href="mailto:cluster@radio-amador.net">Resumo Noticioso Electrónico ARLA</A>
</DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>Sent:</B> Friday, September 21, 2007 4:54
PM</DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>Subject:</B> Re: ARLA/CLUSTER: A diferença do
D-Star</DIV>
<DIV><BR></DIV>caros colegas<BR>Hoje dei aqui um saltinho para poder
selecionar alguns dos 282 emails recebidos desde que estou em férias. Ainda
não li muito acerca do D-STAR, mas à primeira vista parece-me um sistema
muito mais interessante do que os echolinks. Quanto à capacidade dos sinais
serem descodificados com baixo SNR, ainda nada sei e por isso gostava de saber
mais sobre isso. Irei estudar o sistema assim que tiver tempo para isso. Na
minha vida profissional, como a maioria dos colegas sabe, trabalho com
transmissões digitais, em OFDM, e com o software dream é possivel descodificar
com varios niveis de SNR. Dependendo claro está do bit rate da emissão, assim
o SNR necessário para descodificar as frames será mais ou menos alto. Por
exemplo uma emissão em estereo com qualidade de radiodifusão em FM analógico,
recorrendo ao AAC mais SBR, a uma cadencia de transmissão de 17,7 Kbps,
pode-se descodificar 100% das frames de audio com um SNR de 18dB ou superior.
Uma transmissão a 11 Kbps, o SNR será cerca de 10 dB ou superior. Para fonia,
com uma banda passante relativamente estreita, creio que será possivel uma boa
descodificação, com SNR menores que 10dBs SNR. Tudo isto depende evidentemente
dos sistemas utilizados, e eu estou a referir especificamente o DRM. Convem
referir, que apesar dos sistemas de proteção utilizados como sejam o
"interleaving", é mais prejudicial uma interferencia num streaming digital do
que a intensidade de sinal ser fraca. <BR>Para terminar, quero referir que o
software Hamdream, é a versão DRM para amador, e que foram feitos alguns
testes em 20m ao que parece com excelente qualidade com SNRs relativamente
baixos.<BR>Alguem me sabe informar se o software do DSTAR é dedicado, ou se é
um software adaptado? Toda a maneira este sistema D-STAR parece-me muito
interessante e capaz de destronar o echolink. <BR><BR>73 de CT4RK<BR><BR>
<DIV><SPAN class=gmail_quote>Em 14/09/07, <B class=gmail_sendername>Mariano
Gonçalves</B> <<A href="mailto:ct1xi@sapo.pt">ct1xi@sapo.pt</A>>
escreveu:</SPAN>
<BLOCKQUOTE class=gmail_quote
style="PADDING-LEFT: 1ex; MARGIN: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; BORDER-LEFT: rgb(204,204,204) 1px solid">Prezado
João Gonçalves,<BR><BR>Restrinjo-me a partilhar experiências e outros
saberes, apenas isso.<BR>Julgo ser essa a verdadeira essência do
Radioamadorismo, é o que faço<BR>enquanto amador de Rádio.<BR>Infelizmente
deixei de fazer rádio, pelo facto de ali não encontrar mais <BR>identidade e
possibilidade de partilhar outras experiências. Limito-me a<BR>escutar
rádio, radioelectricidades e comunicações, e com isso a recordar
os<BR>tempos em que existia aficcion entre os amadores. Lembrando figuras
que <BR>foram excelência humana e cultural entre radioamadores, mas isso faz
mais de<BR>40 anos. Tudo se perdeu e transformou, para pior.<BR><BR>Um dia
destes, se quiseres, é possível experimentar algumas
comunicações<BR>digitais (para um grupo de eventuais interessados) ensaiando
ligações em <BR>frequência fixa e salto de frequência, com uma cadência de
mais de 500<BR>saltos por segundo.<BR>Assim podes avaliar da importância da
qualidade do link de rádio, e<BR>consequente, poder determinar qual a
relação sinal ruído que ele comporta ou <BR>exige.<BR>Nessas condições
extremas, é possível comparar com uma vulgar transmissão de<BR>SSB, NBFM ou
mesmo CW, patrimónios que apesar do desenvolvimento<BR>tecnológico, não irão
desaparecer tão depressa, nem tão pouco das <BR>comunicações de
HF.<BR><BR>Não sei avaliar se do D-Star conseguirá vingar, mas tudo indicia
que vem aí<BR>as comunicações digitais, com base em VOIP, mas há um longo
caminho a<BR>percorrer, talvez depois de 2015 ou 2020 tudo mudará então
(menos a cultura <BR>experimental dos radioamadores).<BR><BR>73,
Mariano<BR><BR><BR>----- Original Message -----<BR>From: "João Gonçalves
Costa" <<A
href="mailto:joao.a.costa@ctt.pt">joao.a.costa@ctt.pt</A>><BR>To:
"'Resumo Noticioso Electrónico ARLA'" < <A
href="mailto:cluster@radio-amador.net">cluster@radio-amador.net</A>><BR>Sent:
Friday, September 14, 2007 4:08 PM<BR>Subject: RE: ARLA/CLUSTER: A diferença
do D-Star<BR><BR><BR>Caros Jorge Santos e Mariano Gonçalves,
<BR><BR>Verdadeiramente EXEMPLAR a analise que o Mariano (CT1XI) faz,
Parabéns.<BR><BR>Isto, quando temos especialistas deste gabarito entre nós,
até esquecemos as<BR>"bacoradas" que todos os dias ouvimos e lemos.
<BR><BR>Como vários colegas tem referido, é com muita mágoa e algum
desalento que<BR>constatamos que estes assuntos não são discutidos a este
nível, nas bandas<BR>do Serviço de Amador. Afinal, muitos de nós, antes de
sermos internautas, <BR>somos Amadores de Rádio (vulgo,
radioamadores).<BR><BR>Sinceramente, comungo cada vez mais, infelizmente, da
opinião que os<BR>verdadeiros assuntos de interesse do radioamadorismo
passam cada vez mais<BR>pela Internet. <BR><BR>Poderíamos aqui apresentar
várias razões para isso acontecer, mas tenho<BR>muita pena que estas coisas
não cheguem a um maior numero de Amadores de<BR>Rádio, via rádio<BR><BR>Como
moderador, desta lista, só tenho de agradecer terem aceite o convite
<BR>para fazerem parte deste Grupo e a vossa participação
atenta.<BR><BR>Muito OBRIGADO.<BR><BR>João Costa<BR>CT1FBF<BR>Moderador da
Lista ARLA/CLUSTER<BR><BR><BR><BR>-----Original Message-----<BR>From: <A
href="mailto:cluster-bounces@radio-amador.net">cluster-bounces@radio-amador.net</A><BR>[mailto:<A
href="mailto:cluster-bounces@radio-amador.net">cluster-bounces@radio-amador.net</A>]
On Behalf Of Mariano Gonçalves<BR>Sent: quinta-feira, 13 de Setembro de 2007
19:29<BR>To: <A
href="mailto:nobre.santos@netvisao.pt">nobre.santos@netvisao.pt</A>; Resumo
Noticioso Electrónico ARLA<BR>Subject: Re: ARLA/CLUSTER: A diferença do
D-Star<BR><BR>Caro Jorge Santos,<BR><BR><BR><BR>Os meus cumprimentos e
obrigado pelo seu exemplo. <BR><BR>Porque faz alguns anos, que trabalho no
desenvolvimento e fabrico de<BR>sistemas de transmissão digital (para
aplicações militares e tácticas)<BR>alguns que funcionam por salto de
frequência e são dotados de dispositivos <BR>de COMSEC e TRANSEC, para
comunicações seguras, o exemplo que refere<BR>suscita-me o seguinte ponto de
vista:<BR><BR><BR><BR>A transmissão analógica, permite uma degradação
substancial no link (ligação<BR>rádio), com degradação na relação sinal
ruído até ao patamar em que ambos os <BR>níveis se confundem (quando se
situam no mesmo nível), este é o momento em<BR>que a transmissão é
imperceptível e a relação S/N será próxima de 0 dB<BR>(imperceptível). Até
se atingir esse patamar de degradação (que é total), <BR>dependendo do
operador e da sua capacidade de correlação, muitas partes da<BR>mensagem são
perceptíveis e podem ser interpretadas.<BR><BR>A relação S/N numa emissão
analógica, dependendo da largura de banda, pode<BR>ir de 12, 10 a cerca de 5
ou 3 dB (caso da telegrafia). <BR><BR><BR><BR>No entanto, uma emissão
digital, dependendo da velocidade de transmissão e<BR>largura de banda,
regra geral, exige qualidade do link, que nunca será<BR>inferior a 20 ou
mesmo 25 dB de relação S/N (20 a 30 vezes mais potência). <BR><BR>Para a
transmissão digital, não existe lugar à degradação progressiva
ou<BR>diminuição da relação S/N, como no SSB, FM ou
CW.<BR><BR><BR><BR>Quando os CODEC mesmo com o apoio do FEC, por degradação
do link já não<BR>descodificam a informação digital (descodificação dos
pacotes), ocorre a<BR>perda parcial ou total dos pacotes e deixa de existir
informação útil.<BR><BR>Significa que 1) a qualidade do link radioeléctrico
para transmissão <BR>digital, tem de ser sempre melhor e muito mais estável
que para o analógico<BR>e 2) a qualidade da informação descodificada, será
sempre melhor que a<BR>analógica, sim, mas em virtude de não tolerar a mesma
degradação (é tudo ou <BR>nada).<BR><BR><BR><BR>No exemplo da sua gravação,
enquanto se recebe o sinal da emissão analógica,<BR>com degradação do sinal,
eventual relação S/N de 8 a 6 dB, para a emissão<BR>digital, o que se escuta
na emissão digital, significa uma relação S/N <BR>superior a 20 ou 25 dB,
caso contrário, para as mesmas condições do link<BR>analógico, na
transmissão digital já não se escutaria absolutamente nada.<BR><BR><BR>Para
além disto, a transmissão digital tem sempre as vantagens que a
<BR>analógica não permite conferir.<BR><BR>Mas, é importante referir que,
nas comunicações extremas (extrema degradação<BR>do link) numa transmissão
em tempo real, ainda nada supera as emissões<BR>analógicas de banda estreita
entre 300 a 3000 Hz. <BR><BR><BR><BR>73, Mariano
CT1XI<BR><BR><BR><BR><BR>----- Original Message -----<BR>From: "Jorge
Santos" <<A
href="mailto:nobre.santos@netvisao.pt">nobre.santos@netvisao.pt</A>><BR>To:
"Cluster" < <A
href="mailto:cluster@radio-amador.net">cluster@radio-amador.net</A>><BR>Sent:
Thursday, September 13, 2007 3:16 PM<BR>Subject: ARLA/CLUSTER: A diferença
do D-Star<BR><BR><BR>Boas tardes colegas.<BR><BR>Para quem ainda não tenha
ouvido (ou assistido a uma emissão de televisão <BR>digital) o som
fantástico de um sistema digital, junto anexo (e espero que<BR>passe) um
ficheiro em formato mp3 para que possam ver a diferença entre um<BR>sinal
fraco D-Star e o mesmo transmitido em modo analógico.<BR><BR><BR>/3's de
Jorge Santos -
CT2JIB<BR><BR><BR><BR>--------------------------------------------------------------------------------<BR><BR><BR>_______________________________________________<BR>CLUSTER
mailing list<BR><A
href="mailto:CLUSTER@radio-amador.net">CLUSTER@radio-amador.net</A><BR><A
href="http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster">http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster</A><BR><BR><BR><BR>_______________________________________________
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</A><BR><BR><BR>_______________________________________________<BR>CLUSTER
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clear=all><BR>-- <BR>Best 73 from:<BR>regards from:<BR>CT4RK<BR>Carlos
Mourato<BR>Sines <BR><BR>Antes de imprimir este e-mail, pense que estará a
gastar papel e tinta. Proteja o ambiente
<BR><BR>-----------------------------------------------------------<BR>Este
e-mail destina-se a fornecer informações de utilidade para os destinatarios
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