ARLA/CLUSTER: Smarthphones não tiram partido de ecrã maior e você nada fica a ganhar face à utilização de um smartphone convencional.

João Costa > CT1FBF ct1fbf gmail.com
Segunda-Feira, 27 de Janeiro de 2020 - 13:01:59 WET


Galaxy Fold não tira partido do ecrã maior
<https://abertoatedemadrugada.com/2020/01/galaxy-fold-nao-tira-partido-do-ecra.html>

<https://abertoatedemadrugada.com/2020/01/galaxy-fold-nao-tira-partido-do-ecra.html>

Um dos interesses de quem considera a compra de um Galaxy Fold será ter
acesso a um ecrã maior que permita presentar mais informação - mas
infelizmente, não é isso que se verifica, muito pelo contrário.

Para além de continuarem as dúvidas sobre a longevidade do ecrã, mesmo
depois do mecanismo ter sido revisto após o adiamento feito em cima da data
de lançamento original, com vários relatos de Galaxy Fold que ficam com o
ecrã danificado em poucos dias de utilização sem qualquer motivo aparente;
será ainda mais grave ver que a área adicional não estará a ser usada da
melhor forma.

<https://1.bp.blogspot.com/-bYq4rcQXKUE/Xi7POeTu1NI/AAAAAAAFs6U/w4Rvc66L2vYpvz259tYW7iaPnB-5OsDNACLcBGAsYHQ/s1600/foldcontent.jpg>

Comparando-se o que se vê no ecrã do Galaxy Fold com o que vemos no ecrã de
um smartphone convencional, somos surpreendidos por descobrir que não se
ganha nada.

Pior ainda, há casos, como a Play Store da Google, onde o Galaxy Fold
absurdamente mostra apenas metade do que é possível ver num smartphone
convencional. Ao espreitar o top das apps, um smartphone normal permite ver
8 apps no ecrã - enquanto que o Galaxy Fold exibe apenas... 4 apps!

<https://1.bp.blogspot.com/-RhGwKb_u3AU/Xi7POCoQymI/AAAAAAAFs6Q/BVkpL-CSy2QFGssS5_C8J4Xi3kVaSPptwCLcBGAsYHQ/s1600/foldvsnormal.jpg>

Há muito que se sabe que a questão dos dispositivos com ecrãs dobráveis era
acompanhada por dois desafios: um relativo ao hardware, com os fabricantes
a terem que criar a tecnologia necessária para poderem trazer estes ecrãs
par ao mercado; o outro, relativo ao software, para que o sistema fosse
capaz de se adaptar aos diferentes formatos e tirar o melhor partido disso.

No Galaxy Fold, a opção por continuar a tratar o ecrã aberto como ecrã de
smartphone em vez de tablet resulta nesta caricata situação de nada ficar a
ganhar face à utilização de um smartphone convencional
<https://arstechnica.com/gadgets/2020/01/samsung-galaxy-fold-review-the-future-is-an-ugly-disappointment/>
.


É algo que já se poderia imaginar tratando-se de um produto de primeira
geração... mas demonstra que ainda há um longo caminho a percorrer para que
os dobráveis mostrem as suas vantagens (melhor ficarão modelos como o Razr,
que quando abertos continuam a manter o formato de um smartphone
convencional, por isso dispensando qualquer tratamento especial).

Fonte: Aberto Até de Madrugada
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