ARLA/CLUSTER: Chineses da Xiaomi, Huawei, Vivo e OPPO unem-se contra a Google Play Store americana!

João Costa > CT1FBF ct1fbf gmail.com
Sexta-Feira, 7 de Fevereiro de 2020 - 09:50:21 WET


Por Filipe Alves in 4GNews

A Xiaomi, Huawei, Vivo e OPPO uniram-se para criar uma forma de combater o
domínio da Google e da Google Play Store. Escusado será dizer que um
smartphone sem Google Play Store é um dispositivo complicado de utilizar
diariamente.

Certamente por isso é que a Huawei está com problemas em vender os seus
equipamentos depois das medidas impostas pelo governo americano. Porém, a
Huawei está numa situação pior. Não só não pode instalar a Google Play
Store de origem como também não pode ter serviços Google instalados. Ou
seja, nada de Google Maps, Youtube ou até a simples aplicação de calendário
Google.

A união faz a força

Por isso a Xiaomi, Huawei, OPPO e Vivo uniram-se para combater este enorme
monopólio da Google. O objetivo passa para que desenvolvedores mundiais
possam publicar as suas aplicações de forma simples e rápida em todas as
lojas de Apps das marcas.

Na China como não há Google Play Store, cada fabricante tem a sua loja de
aplicações. Esta nova parceria dá aos desenvolvedores a possibilidade de
publicar as suas Apps em todas as lojas de aplicações das fabricantes de
uma só vez.

A união chama-se "The Global Developer Service Alliance" (GDSA) e foi
referido de forma oficial que "A plataforma GDSA fornece acesso unificado a
várias lojas de fabricantes de smartphones.

Os desenvolvedores podem enviar aplicações (incluindo Apps de instalação
gratuita do Android, jogos, músicas, filmes, livros, revistas ou outros
conteúdos, ou serviços digitais através da plataforma de registo), que
podem ser sincronizados com várias lojas de aplicações de fabricantes de
telemóveis que possuem esta colaboração."

Xiaomi, Huawei, Vivo e OPPO são as primeiras a aderirem

Estas são as fundadoras da iniciativa. Iniciativa esta que beneficia mais a
Huawei do que qualquer outra marca. Porém, os fabricantes chineses sabem
que estão seriamente dependentes da Google e do governo americano. Assim
sendo, mais vale prevenir uma situação idêntica à da Huawei. Esperemos que
esta aliança dinamize ainda mais a concorrência no sistema Android.
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