ARLA/CLUSTER: Re: Radioamadorismo – Necessita de um novo paradigma?
Joo Costa > CT1FBF
ct1fbf gmail.com
Segunda-Feira, 3 de Fevereiro de 2020 - 15:34:03 WET
Sérgio Rasteiro - CS7AJS <cs7ajs gmail.com> escreveu no dia segunda,
3/02/2020 à(s) 13:23:
Algo tem de mudar, verdade. No entanto é preciso ser rigoroso naquilo que
> se diz...
> Enquanto que nuns lados diminui, noutros vai crescendo, lentamente mas com
> segurançae curiosamente +/- indexado ao crescimento da população.
>
> No EUA tem vindo a crescer todos os anos.
> Os valores mais recentes: http://www.arrl.org/fcc-license-counts
> Os valores de 2014 a 2018 (ver a imagem no fundo além de todo o artigo):
> http://www.arrl.org/news/us-amateur-radio-population-grows-slightly-in-2018
>
>
> O que a ARRL está a fazer grande campanha é para os novos radio-amadores
> se tornarem associados da própria, algo que isso sim tem vindo a decrescer.
> As controvérsias dos últimos anos também não ajudam nem o facto de, tal
> como em muitos outros lados, ter estagnado no tempo.
>
> Acima de tudo é preciso que se faça e se deixe fazer rádio... Um
> radio-amador pode perfeitamente ser um operador de electrodomésticos sem
> precisar de ser membro de uma elite como alguns, menos modernos, teimam em
> exigir.
>
>
> 73 de CS7AJS - Sérgio Rasteiro
>
>
> On Mon, Feb 3, 2020 at 12:51 PM Pedro Carvalho <
> pedro.fc.carvalho gmail.com> wrote:
>
>> Bom dia Carlos e restantes colegas
>>
>> Percebo o que dizes mas o facto do radioamadorismo não ser apenas uma
>> questão nacional não me passou ao lado quando disse que ao ritmo de
>> decrescimento em que estamos, a actividade desaparecerá numas poucas
>> dezenas de anos.
>>
>> Com efeito, ainda ontem saiu uma notícia em que o regulador alemão
>> verificava o declínio do número de radioamadores na Alemanha (
>> http://www.southgatearc.org/news/2020/february/germany-ham-radio-decline-continues.htm#.XjgSfCPgrIU
>> )
>>
>> Exemplos e *tentativas de inverter a situação*, infelizmente, já há
>> bastantes. Cito apenas os seguintes:
>>
>> - A ARRL também iniciou um debate sobre o que fazer face ao
declínio expectável (e já palpável) de radioamadores nos EUA;
> - A RSGB iniciou um programa de captação de jovens;
>> - A JARRL (Japão) iniciou um programa de captação de novos radioamadores.
>>
>> Ou seja, cada país e cada organização de radioamadores terão de fazer a
>> sua parte para inverter a tendência.
>>
>> Mesmo a nível local é possível batalhar para que tenhamos "sangue novo" e
>> com qualidade.
>> Cabe aqui lembrar que a Associação de Radioamadores do Ribatejo *formou
>> novos 21 OMs nos últimos meses*.
>>
>> Portanto,
>>
>> *é possível!O que não podemos é converter o desespero num método e a
>> esperança numa estratégia!...*
>>
>> Vy 73,
>> Pedro, CT1DBS/CU3HF
>>
>>
>> segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 às 11:53:51 UTC, Carlos Mourato
>> CT4RK escreveu:
>>
>>> Bom dia caros colegas
>>> Todos têm razão no exposto. No entanto há um detalhe que me parece vos
>>> está a passar. O radioamadorismo não é só numa visão portuguesa. Aqui,
>>> claro e devido a circunstâncias mais ou menos conhecidas, vivemos um
>>> radioamadorismo "tacanho" e desconhecido, muitas vezes baseado em
>>> conversas de taberna, sem qualquer revivalismo de interesse, com muito
>>> pouca ou nenhuma inovação, com uma população envelhecida à semelhança do
>>> país, entre muitos outros problemas. Exceptuando algumas muito poucas
>>> excepções nas diversas vertentes, nao se escuta ninguém com um QSO
>>> interessante, nao se dá conta de feitos, de experiências de inovação etc.
>>> Tudo se limita a uns QSOs pouco interessantes, mais ou menos à mesma hora,
>>> para marcar o ponto. O radioamadorismo em Portugal está parado,
>>> prisioneiro da falta de inovação e envelhecimento dos radioamadores outrora
>>> muito activos.
>>> No outro lado da questão, felizmente, portugal praticamente nada conta
>>> para o panorama mundial. Se assim fosse este estaria extinto há muitos
>>> anos. Paises há onde o radioamadorismo conta com muitos investigadores e
>>> cientistas a inovar. A prova é a tecnologia digital usada e desenvolvida
>>> pelos amadores e "copiada" muitas vezes pelos serviços oficiais, onde se
>>> incluem forças armadas.
>>> Portugal conta para o radioamadorismo pouco mais do que paises de
>>> África, onde nao há radioamadores ou o numero deles é meramente residual e
>>> esse resíduo é estrangeiro. Como a TV não acabou com a radio, nem a radio
>>> acabou com os jornais, tão pouco a internet conseguiu acabar com tudo,
>>> tambem o radioamadorismo não acredito que esteja à beira do colapso. Terá
>>> que se ajustar aos tempos isso é certo, mas gente a gostar da tecnologia
>>> radioelectrica, de RF, antenas, comunicações aeroespaciais,
>>> radioastronomia, etc, sempre haverá! As universidades têm cada vez mais
>>> jovens nessa área. Alguns com sorte serão radioamadores notáveis. Quando me
>>> iniciei no radioamadorismo, a pulso, sozinho (vivia numa aldeia e não havia
>>> internet, só cartas pelos CTT) apenas ajudado pontualmente pelo falecido
>>> CT1LH em 1976, a minha carta de operador era a 1663, e amadores com
>>> indicativo eram menos de 800. Hoje rondam os 5000! ...O radioamadorismo
>>> dizia-se nessa altura estava a morrer! Multiplicou por 5 o numero de
>>> amadores. Claro que muito há a fazer, mas nem todos os jovens andam de
>>> pescoço torcido mergulhados dentro do telemóvel. Quem quer apenas
>>> conversar, e ter conversas da treta nem sequer faz falta no
>>> radioamadorismo. Vá para chats, sempre lá encontra gente igual. Há muitas
>>> outras maneiras de comunicar, e os radioamadores deviam marcar a diferença.
>>> Fazer da comunicação e da técnica uma arte e não uma banalidade como toda a
>>> gente faz.
>>>
>>> A segunda, 3/02/2020, 05:37, Pedro Carvalho <pedro.f... gmail.com>
>>> escreveu:
>>>
>>>> Caros colegas
>>>>
>>>> Considerando que:
>>>>
>>>> - O ritmo a que está a decrescer o número de radioamadores provocará a
>>>> extinção da atividade em poucas dezenas de anos;
>>>>
>>>> - Pouco esforço que tem sido feito para encontrar uma estratégia de
>>>> recrutamento, comum às diferentes organizações de radioamadores, excluindo
>>>> as raras excepções que têm ocorrido (no nosso país);
>>>>
>>>> - As diferentes vertentes do radioamadorismo têm, em muitos casos,
>>>> aspectos completamente diferentes na necessidade de conhecimento, nos
>>>> custos, nos recursos disponíveis e na vontade dos praticantes;
>>>>
>>>> - O radioamadorismo não é só onda curta;
>>>>
>>>> - A reinvenção do hobby acontece a um ritmo cada vez mais frenético,
>>>> lembrando-se o tempo que mediou na migração do AM para o SSB, e o tempo que
>>>> mediou entre o PSK e o FT8 e entre este e o FT4, a exemplo do que acontece
>>>> com a tecnologia;
>>>>
>>>> - Existe um limite crítico abaixo do qual o número de utilizadores não
>>>> justifica a ocupação do espectro que nos está atribuído;
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> Parece óbvio que esperar que os jovens adiram à actividade sem que esta
>>>> mostre o que tem para lhes oferecer, de forma atractiva para estes, é um
>>>> suicídio!
>>>> As comparações que o Duarte faz não me parecem muito correctas porque
>>>> baseiam-se na comparações de circunstâncias díspares, ignorando o óbvio:
>>>> Somos radioamadores porque as comunicações nos excitavam, exercendo um
>>>> fascínio único (para nós)!
>>>>
>>>> E é essa reacção que a net e os smartphones, tablets e afins, provocam
>>>> nos jovens!
>>>> Mesmo não concordando ou gostando com a atitude, reconheço que os
>>>> smartphones provocam uma reacção e tanto nos jovens…
>>>>
>>>>
>>>> De facto, os jovens (e os menos jovens) não querem saber, de facto,
>>>> como funciona a net.
>>>> Da mesma foram que os nossos pais não tinham, na esmagadora maioria dos
>>>> casos, a mais pequena ideia como funcionava a televisão (em vestigial
>>>> sideband, lembram-se ?) e, provavelmente, muitos radioamadores também não
>>>> fazem a mais pequena ideia do que isso é.
>>>>
>>>>
>>>> Mas, amanhã mesmo, muito adolescentes estarão a pedir a última versão
>>>> do smartphone e a fazer donwload de novas versões de firmware e software. E
>>>> os mais velhos também…Isso é certinho como 2 mais 2 serem 4 (na base de
>>>> 10…).
>>>>
>>>> E esperemos até que o 5G esteja disponível à séria. Vai parecer com o
>>>> que o FT8 provocou nas bandas de onda curta (e não só) mas à grande!
>>>>
>>>>
>>>> Ora ainda estamos na idade da pedra quando se trata de competir no
>>>> recrutamento de novos radioamadores.
>>>>
>>>> Claro que não devemos baixar os *standards* mas é bom que nos
>>>> lembramos que o número limite socialmente justificativo do espectro que
>>>> ocupamos está cada vez mais perto e isso deveria a obrigar-nos a uma
>>>> reflexão profunda.
>>>>
>>>> Há muita coisa para reinventar no radioamadorismo, mas não são as
>>>> questões técnico-científicas.
>>>> É o facto de se entender que a actividade não se aguenta sem
>>>> praticantes e que a questão não é actividade ser como é ou será. A
>>>> verdadeira questão, IMHO, é a forma como a apresentamos!
>>>>
>>>> Portanto, a questão não é - e aí tem razão - técnica-científica. Aliás,
>>>> radioamadorismo sem a esta abordagem não é radioamadorismo.
>>>> Até pode ser “falar via rádio”, mas não é a mesma coisa!
>>>> Como disse acima o colega António Magalhães, CT1TE, quem quiser que vá
>>>> ver a definição na lei que ela é bem clara…
>>>>
>>>> Suscitar a pergunta que o Presidente Kennedy fez num contexto muito
>>>> específico e particular (“*o que é que os jovens têm para oferecer ao
>>>> radioamadorismo?*”) é, na minha perspectiva, uma desconformidade
>>>> semântica porque se o radioamadorismo não for mostrado como algo
>>>> verdadeiramente excitante “perde o comboio”, no mesmo instante, para os
>>>> smartphones e para todas as outras (múltiplas) solicitações.
>>>>
>>>>
>>>> Na teoria das organizações há quem lhe chame marketing, pedagogia, etc…
>>>> Por isso, todas as “atividades”, desde o futebol às universidades, das
>>>> polícias aos militares, etc, fazem a apologia das suas organizações,
>>>> chamando a atenção para as vantagens de delas fazer parte. E escolhendo
>>>> aqueles que mais lhes convêm, obviamente…
>>>>
>>>> Para melhor elucidação das minhas palavras, sugiro a visualização de um
>>>> vídeo:
>>>>
>>>> https://www.youtube.com/watch?v=QYcXTlGLUgE
>>>>
>>>> Vy 73
>>>> Pedro, CT1DBS
>>>>
>>>> domingo, 2 de Fevereiro de 2020 às 10:45:25 UTC, António Duarte Bebiano
>>>> escreveu:
>>>>>
>>>>> Ilustres colegas, bom dia!
>>>>>
>>>>> Existe uma clara perceção de que o radioamadorismo em Portugal e um
>>>>> pouco por todo o mundo, salvo raríssimas exceções, está em declínio, no que
>>>>> ao número de radioamadores diz respeito.
>>>>>
>>>>> Aparenta não ser atrativo para os jovens do séc. XXI, nascidos já
>>>>> nesta maravilhosa era digital. A continuar assim, por volta de 2050, poderá
>>>>> vir a ter uma expressão meramente residual. Neste momento não pretendo
>>>>> abordar aqui o problema da legislação portuguesa, no que à categoria 3 diz
>>>>> respeito. Sobre esta questão em concreto, é pacífico que urge encontrar uma
>>>>> solução para o problema, o qual constituiu mais uma acha para a fogueira do
>>>>> declínio em causa.
>>>>>
>>>>> *Posto isto, coloca-se a seguinte pergunta**:*
>>>>>
>>>>> *O que fazer em Portugal e no mundo para atrair sangue novo para o
>>>>> radioamadorismo**? *
>>>>>
>>>>> A resposta/discurso corrente alega a necessidade de repensar o
>>>>> radioamadorismo, ou seja, um novo paradigma para as comunicações de amador.
>>>>> Segundo esse linha, não faz sentido mostrar a um jovem, a beleza fascinante
>>>>> de um contacto em HF, onde dois amadores se deliciam a conversar (e só pode
>>>>> falar um de cada vez), envoltos num enorme QRM. Já nem vale a pena falar da
>>>>> parafernália de equipamentos e antenas necessárias para o efeito, do seu
>>>>> custo, das dificuldades de montagem, do espaço que ocupam e da chatice que
>>>>> causam à vizinhança.
>>>>>
>>>>> Se um jovem sentado no carro do seu pai, a viajar a 150 km por hora,
>>>>> em qualquer lugar, com um smartphone na mão, consegue estar em contacto com
>>>>> cinco amigos, em cinco continentes diferentes, com imagem, som, texto, tudo
>>>>> em alta definição, a 5G (sem necessitar de estudar para fazer exame de
>>>>> amador), então o que é que o radioamadorismo terá de fazer para competir
>>>>> com toda esta tecnologia de comunicação que fascina qualquer jovem? Ou
>>>>> seja, como é que vamos arrancar o jovem desse paraíso e trazê-lo para o
>>>>> radioamadorismo?
>>>>>
>>>>> Do meu ponto de vista, a primeira coisa a fazer é mudar os termos
>>>>> desta abordagem, a qual já vai sendo um clássico e que me parece
>>>>> profundamente errada.
>>>>>
>>>>> O radioamadorismo e as comunicações de amador não têm nada a ver com a
>>>>> história do jovem do carro (discurso corrente). Daqui a seis meses a Aplle
>>>>> fabricará um novo smatfhone, mais evoluído que o anterior, a Microsoft, a
>>>>> Google, o FB e outras tecnológicas produzirão softwares mais evoluídos e
>>>>> apelativos, as operadoras de internet oferecerão uma maior cobertura de
>>>>> rede, maior velocidade e largura de banda e assim por diante. O jovem
>>>>> apenas terá de pedir ao pai para lhe comprar o novo modelo de smartphone,
>>>>> atualizar o contrato de fornecimento de internet e fazer o download dos
>>>>> novos softwares. Não sabe quais são os princípios de funcionamento do
>>>>> telemóvel, não sabe como funciona a rede de internet, não faz ideia do tipo
>>>>> de ferramenteas que foram utilzadas para a criação dos softwares, nem lhe
>>>>> interessa saber!
>>>>>
>>>>> Querer-se um novo paradigma para o radioamadorismo, pretendendo-se que
>>>>> este ofereça um modelo de comunicação com uma atratividade superior aquela
>>>>> que o jovem dispõe no seu smartphone, de modo a que ele se convença que o
>>>>> radioamadorismo é mais interessante, útil e eficaz, desculpem-me mas o
>>>>> radioamadorismo não compete com a internet, os smartphones, os computadores
>>>>> e respetivos softwares/aplicaçãoes de comunicação. É caso para dizer, cada
>>>>> macaco no seu galho.
>>>>>
>>>>> Dizer-se também que os radioamadores estão envelhecidos na idade isso
>>>>> começa a ser uma evidência. Todavia, quanto ao seu saber técnico e
>>>>> atualidade tecnológica, bem quanto ao melhor rumo e estratégia para o
>>>>> futuro do radioamadorismo, estão perfeitamente à altura dos desafios
>>>>> e têm muito a ensinar aos poucos jovens que vão chegando, assim eles sejam
>>>>> humildes e queiram aprender, ao contrádio do por vezes se quer fazer crer.
>>>>>
>>>>> *Querer-se reinventar o radioamadorismo, isso não existe!*
>>>>>
>>>>> O radioamadorismo é como um edifício, assente num conjunto de pilares
>>>>> fundamentais, os quais têm em comum o estudo, a experimentação, o
>>>>> desenvolvimento de técnicas, de equipamentos e acessórios que contribuem
>>>>> para o desenvolvimento das comunicações rádio (hobby técnico). Os pilares
>>>>> aos quais me refiro são o espetro radioalétrico, a propagação, as antenas,
>>>>> a emissão de RF, a operação de satélites, a TV de amador, a relexão lunar,
>>>>> a eletrónica (reparação, construção e modificação de equipamentos de rádios
>>>>> e respetivos acessórios), o desenvolvimento de softwares de comunicações e
>>>>> afins, e toda uma habilidade e conhecimentos técnicos variados aplicados na
>>>>> montagem de uma estação e sua respetiva operação, considerando, entre
>>>>> outras, as técnicas de operação em concurso. Não faço ideia o que significa
>>>>> reinventar isto?
>>>>>
>>>>> Então fará sentido dizer-se que o radioamadorismo necessita de se
>>>>> modernizar a fim de concorrer com a magia do smatphone, e do computador
>>>>> ligado à internet e desse modo conseguir recrutar o nosso jovem?
>>>>>
>>>>> Quando se pergunta o que é que o radioamadorismo tem para oferecer aos
>>>>> jovens, eu acho que se deverá perguntar sim, o que é que os jovens têm para
>>>>> oferecer ao radioamadorismo?
>>>>>
>>>>> É importante captar o interesse dos jovens para as magias sim,
>>>>> associadas às diversas áreas científicas que integram o radioamadorismo e
>>>>> fazer-lhes sentir que o seu contributo pode ser importante e que tal
>>>>> constitui uma fonte de satisfação pessoal.
>>>>>
>>>>> Deve-lhes ser perguntado se terão interesse pelo estudo e construção
>>>>> de antenas, pela física solar/propagação, pelo desenvolvimento de softwares
>>>>> de modo a tornar o FT8 obsuleto, isto meramente a título de exemplo. Todas
>>>>> as áreas do radioamadorismo têm um grau de complexidade bastante elevado,
>>>>> são em grande número e bastante diferenciadas. Cada uma delas está num
>>>>> estado da arte em que se encontra e em todas elas é preciso avançar na
>>>>> produção de conhecimento. Falar-se em reinventar o radioamadorismo, em
>>>>> modernizá-lo, parece-me um discurso estranho!!!
>>>>>
>>>>> O radioamadorismo necessita de jovens com conhecimento, com vontade de
>>>>> aprender, mas também com valores éticos e morais.
>>>>>
>>>>> E nos entretantos, porque também existem outras coisas diferentes do
>>>>> radioamadorismo, porque não continuarmos a brincar e a comunicar com
>>>>> os nossos smartphones e computadores ligados à internet?
>>>>>
>>>>> 73 – Duarte – CT1CPP
>>>>>
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