Re: ARLA/CLUSTER: Curiosidade americana pela matemática
João Costa > CT1FBF
ct1fbf gmail.com
Quarta-Feira, 22 de Maio de 2019 - 13:17:14 WEST
Coube ao matemática italiano Leonardo de Piza (apelidado Fibonacci *)
a glória de ter trazido para a Europa a numeração indo-arábica que
veio substituir o complicado sistema inventado pelos romanos. No
entanto, a introdução dos numerais indo-árabes encontrou oposição do
público, visto que estes símbolos dificultavam a leitura dos livros
dos mercadores.
A introdução dos dez símbolos na Europa Ocidental foi lenta. O
primeiro manuscrito francês onde são encontrados data de 1275.
O sistema de numeração Árabe é o sistema de numeração da civilização
Europeia. Também é denominado por sistema hindu, indo-árabe ou
decimal. Teve a sua raiz nas línguas que estiveram na origem do latim
e do grego e dos povos primitivos que o habitaram. Foi introduzido na
Europa no final da Idade Média, contudo, o seu uso só foi generalizado
no séc. XIV.
O sistema de numeração árabe ou decimal, (ou de base 10), é o mais
utilizado nos dias de hoje.
Para representar todos os números, emprega apenas 10 símbolos
diferentes, os chamados algarismos árabes. Estes símbolos são: 1, 2,
3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e zero (ou cifra - 0).
O símbolo correspondente a um número qualquer compõe-se de vários
algarismos dispostos, uns a seguir aos outros, correspondendo, os seus
lugares, às diferentes ordens, a começar pela direita. Estes lugares
denominam-se por casas: casa das unidades, casa das dezenas, ...
Cada algarismo é, também, valorizado segundo a casa que ocupa,
indicando a ordem dessas unidades, segundo a casa em que está situado.
Não havendo unidades de certa ordem, a casa é ocupada por um zero.
Deste modo, um algarismo colocado à esquerda de outro indica unidades
da ordem imediatamente superior; colocado à direita, indica unidades
de ordem imediatamente inferior.
*Leonardo, também conhecido como Fibonacci («membro da casa dos
Bonacci») nasceu em 1180 e morreu em 1250. Viajou pelo oriente como
mercador e no regresso escreveu o seu Liber Abaci (1202), que estava
cheio de informações algébricas e aritméticas recolhidas nas suas
viagens. Em Practica Geometriae (1220), Leonardo descreveu de uma
forma semelhante aquilo que tinha descoberto na geometria e na
trigonometria.
O Liber Abaci foi um meio pelo qual o sistema de numeração indo-árabe
foi introduzido na Europa ocidental. O uso ocasional deste sistema
data de alguns séculos anteriores a Leonardo. O mais antigo manuscrito
europeu que contém numerais é o Codex Vigilanus, escrito em Espanha em
976.
João Costa > CT1FBF <ct1fbf gmail.com> escreveu no dia terça,
21/05/2019 à(s) 22:39:
>
>
>> Para quem se iniciou no mundo das telecomunicações pela Banda do Cidadão, certamente que se terá apercebido que nível cultural do americano medio é verdadeiramente confrangedor se comparado com o seu homologo
>> europeu.
>>
>> Uma boa parte dos nossos correspondentes não faziam a minima ideia onde ficava Portugal no planeta e a restante parte achava que no maximo, nós seriamos um estado brasileiro; existem vários QSL's que o podem confirmar.
>>
>> Este recente estudo, de tão caricato que é, atesta bem, infelizmente, o que é o actual estagio culturar de uma percentagem significativa dos habitantes dos Estados Unidos da America na era Trump:
>>
>> sCuriosidadesCiênciaMatemáticaNotícias
>>
>> 56% dos americanos consideram que o ensino dos algarismos arábicos nas escolas não é necessário
>>
>> Por Giovane Almeida -16/05/2019
>> (Créditos da imagem: Reprodução).
>> Publicidade
>>
>> Se você vive nas Américas, você provavelmente usou, de alguma forma, os algarismos arábicos durante todos os dias de sua vida. Se você vive em outra localidade, como por exemplo na França ou Austrália, você também usou os numerais arábicos.
>>
>> Até na China e no Japão, onde outros numerais são utilizados (零, Yī, 二, Èr e 三, por exemplo), os números arábicos ainda são empregados regularmente. A menos que você esteja lendo isto na Roma antiga, você provavelmente também os usa.
>>
>> No entanto, uma pesquisa recente da empresa Civic Science descobriu que 56% dos estadunidenses gostariam que os numerais arábicos (que são os números 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9) fossem banidos das escolas americanas.
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>> Publicidade
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>> Os pesquisadores perguntaram se “as escolas dos Estados Unidos deveriam ensinar os algarismos arábicos como parte do currículo escolar”. Dos 3.624 entrevistados, 56% deles disseram que não, enquanto apenas 29% disseram que sim.
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>> A pesquisa foi projetada para expor os impulsos da população ao responder perguntas sem entendê-las. “O nosso objetivo neste experimento foi eliminar o prejulgamento daqueles que não entenderam a questão”, explicou o CEO da Civic Science, John Dick, no Twitter.
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>> Em vez de responder apenas “eu não sei”, as pessoas tendem a escolher opções baseadas em prejulgamento. Uma pesquisa mais antiga, de 2015, realizada pelo Public Policy Polling, mostrou que 41% dos partidários de Trump (e 19% dos democratas) apoiaram o bombardeio de Agrabah, uma cidade fictícia do desenho animado Aladdin, da Disney. [IFLScience].
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