ARLA/CLUSTER: Como responderia a uma mensagem alienígena? Cientistas querem saber

João Costa > CT1FBF ct1fbf gmail.com
Quarta-Feira, 10 de Julho de 2019 - 12:59:29 WEST


Pesquisa online pergunta ao público como reagir ao 1º contato de outra
civilização. A ideia é delinear um protocolo para lidar com o acontecimento.
Por *A. J. Oliveira*

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Se algum dia detectarmos a primeira mensagem de rádio emitida por uma
civilização alienígena tecnológica, pode ter certeza: o mundo vai parar.
Por dias ou meses a fio, não se falará de outra coisa. Carl Sagan já
descreveu muito bem essa situação em Contato, seu livro de ficção
científica publicado em 1985 e adaptado para o cinema em 1997. Mas e hoje,
o que aconteceria?

Cientistas do Reino Unido criaram uma espécie de censo online para entender
melhor como as pessoas se comportariam no caso de um eventual contato — e
conhecer mais a fundo o ponto de vista do público sobre a busca por vida
alienígena. Nem todo mundo sabe, mas existem linhas de pesquisa sérias que
tratam esse assunto com toda a responsabilidade científica que ele merece,
ao contrário de certas pseudociências por aí (alô, ufólogos
<https://super.abril.com.br/sociedade/alienigenas-do-passado-e-do-presente/>
).

Há décadas, membros da comunidade SETI (sigla em inglês para “Busca por
Inteligência Extraterrestreâ€) apontam radiotelescópios para o espaço na
esperança de captar sinais de ETs avançados lá fora. Eles também criam
mensagens complexas e cheias de simbolismo sobre nós, humanidade, e a vida
na Terra, que são transmitidas ao espaço com o intuito de chegar a ouvidos
alienígenas.

O primeiro desses recados foi disparado em 16 de novembro de 1974, o dia da
inauguração do telescópio de Arecibo, em Porto Rico. Ele não se parece em
nada com um telescópio comum. Consiste em um disco côncavo gigante – com
aparência de antena parabólica e diâmetro equivalente à altura da Torre
Eiffel –, e fica deitado em uma cratera no meio da floresta tropical. Ele
não é feito para captar luz visível, e sim para monitorar ondas de rádio
emitidas por certos fenômenos cósmicos (por isso, ele é chamado de
“radiotelescópioâ€). Entenda essa história aqui
<https://super.abril.com.br/ciencia/o-guia-linguistico-das-galaxias/>.

A mensagem de Arecibo e suas sucessoras levantaram uma questão importante:
dado que há uma alta possibilidade de que exista vida inteligente
extraterrestre, não seria justo que os cientistas decidissem, sozinhos,
como deveríamos interagir com essa vida. Daí nasceu a ideia de perguntar à
população.

O formulário foi elaborado por membros da UK Seti Research Network (UKSRN)
e está disponível na internet <https://www.fromafar.world/opinion> desde a
última segunda (1). Os responsáveis acreditam que este será o maior
levantamento já realizado sobre a percepção pública de contatos
alienígenas. Com os resultados em mãos, os cientistas esperam esboçar o
primeiro protocolo internacional com as diretrizes que as autoridades
mundiais devem seguir, caso o dia fatídico chegue.

Fonte: Revista SuperInteressante
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