ARLA/CLUSTER: Off Topic: Estudo cientifico “prova” que não tem problema saltar de um avião com ou sem paraquedas. A taxa de sobrevivência é exactamente igual

João Costa > CT1FBF ct1fbf gmail.com
Sexta-Feira, 11 de Janeiro de 2019 - 13:09:04 WET


Por Natasha Romanzoti in Hypescience

ATENÇÃO: Leia o artigo até o final.

O senso comum dita que é mais seguro pular de um avião com paraquedas
do que sem um. De acordo com um estudo da Universidade de Harvard,
Universidade da Califórnia e Universidade de Michigan (EUA), não é bem
assim.

A descoberta foi detalhada em um artigo na revista científica The BMJ,
na edição de Natal. Essa edição especial apresenta pesquisas mais
leves do que o usual para a revista.

O estudo…

No estudo, os pesquisadores testaram a eficácia dos paraquedas em 23
pessoas caindo de aviões. Metade dos participantes pularam com
paraquedas, metade pularam sem de um avião. A conclusão: o paraquedas
não fez diferença na taxa de sobrevivência dos participantes.

“Nossas descobertas devem dar uma pausa momentânea a especialistas que
defendem o uso rotineiro de paraquedas para saltos de aeronaves em
ambientes recreativos ou militares”, escreveram os cientistas no
artigo.

No entanto, eles alertaram que, como é difícil encontrar pessoas
dispostas a pular de aviões a milhares de metros no ar movendo-se a
centenas de quilômetros, eles testaram os paraquedas em pessoas que
caíram apenas alguns metros em direção ao solo quando o avião estava
estacionado.

Não houve mudança na taxa de mortalidade porque ninguém morreu em
nenhum dos dois grupos.

…E seu objetivo

Somente no final do artigo descobrimos do que este estudo realmente se
trata: discutir como as pessoas interpretam resultados de artigos
científicos.

“O estudo do paraquedas satiricamente destaca algumas das limitações
de ensaios clínicos randomizados”, em que os participantes são
aleatoriamente designados para fazer um tratamento ou para o grupo de
controle. “No entanto, acreditamos que tais ensaios continuem sendo o
padrão-ouro para a avaliação da maioria dos novos tratamentos. Porém,
(…) sua interpretação precisa exigir mais do que uma leitura
superficial do resumo”, argumentam os pesquisadores.

O artigo também sugere que os ensaios clínicos que avaliam tratamentos
antigos e estabelecidos (como paraquedas para queda de aviões) devem
garantir a participação das pessoas que mais precisam deles, ou os
resultados não nos dirão muito sobre se funcionam.

[Fonte: LiveScience]



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