Re: Re.: ARLA/CLUSTER: SIRESP: Não à possibilidade de multar a empresa que detém o sistema de comunicações de segurança, o contrato permitia que houvesse uma indisponibilidade de 69.456 horas..

Jorge Santos ct1jib gmail.com
Quarta-Feira, 10 de Abril de 2019 - 21:29:44 WEST


Boa noite Pedro,

Sim, entendessel por esse sentido, será o somatório de sites ou algo mais.
Mas não o vejo por esse ponto, uma coisa é 10 sites avariarem em cascata,
será natural haver uma primeira comunicação e as outras consequentes, nesse
caso até poderia ser inferior a 9H, o ultimo teria entrado em down passado
uns tempos.
Mas e se os 10 cairem ao mesmo tempo, vamos supor as 22:01 cairam os 10, as
23:01 foi reposta a comunicação nos 10 sites e tudo está bem, e temos um
downtime de 1H, o caricato é exactamente isso, se todos os sites e todo
sistema parar por dois dias nao ha como imputar culpas porque só teve uma
paragem de 48H, não interessa se foi o país, só interessa o downtime de
paragem dos diversos sites e hardware, isto numa falha geral, se começarem
a cair um após o outro espero que seja feito esse somatório, mas... que
será sempre possível de "adulterar".

Se a isso juntarmos que com base na transparencia todo e qualquer cidadão
tem acesso ao contrato, aos custos contratuais e mais uma data de páginas
é-nos no enatnto vedado o acesso as letras pequenas do contrato, ou seja a
forma como se processa o fornecimento, as responsabilidades e o tal tempo
de proteção, é que honestamente estas 69000H custam-me a engolir e
conhecendo as formas "legais" como estas coisas são tratadas acho que
SIRESP nunca vai haver, mas a distribuição de lucros da sociedade e os
nossos impostos para pagamento não irão faltar
.



On Wed, 10 Apr 2019 at 19:20, Pedro Ribeiro <ct7abp  gmail.com> wrote:

> Deduzo que as horas sejam a soma da indisponibilidade em vários pontos
> (torres??) da infraestrutura.
>
> Se 10 torres estiverem simultaneamente inativas durante 1h contarão 10h na
> contabilização (ou algo do género ...)
>
> 73!
> On 2019/04/10 14:03, Jorge Santos wrote:
>
> Não entendo o raio deste relatório. Se as horas que o SIRESP pode falhar
> são 69.456, que se a calculadora não está errada dá 2894 dias, e se um ano
> não bissexto tem 365 quer dizer que temos um sistema de segurança nacional
> que pode estar parado quase *8 anos*, boa...
> Ou as 69.456 horas de downtime são para dividir pelo tempo de contrato??
> nesse caso o contrato é de quantos anos, será que é de 8?.
> Com base nas informações procurei pelo contrato SIRESP disponível em:
> http://www.utap.pt/Contratos/seguranca/SIRESP.pdf e depois de o "lamber"
> todo concluí que precisava dos anexos,
> http://www.utap.pt/PPP%20Seguranca/SIRESP/Contrato%20em%20vigor/Anexos/Siresp_contrato_anexos.htm,
> são 47, estranhamento o
> Anexo 29
>
> Procedimento de aferição das deduções por Falhas de Disponibilidade e por
> Falhas de Desempenho(1)
> que define as responsabilidades é um dos não possíveis de visualização
> suponho que por ter lá aquele (1) (hehehehe).
> Com toda a transparência, existem coisas que não podem ser
> transparentes..., mas não me lixem *69.456* H de downtime.
>
>
> Ai mãezinha.....
>
> On Wed, 10 Apr 2019 at 12:44, ct1hix <ct1hix  sapo.pt> wrote:
>
>> Politiquices!!!! :(
>>
>> 73 de Gomes op: CT1HIX
>> https://ct1hix.net/
>>
>>
>> -------- Mensagem original --------
>> Assunto: ARLA/CLUSTER: SIRESP: Não à possibilidade de multar a empresa
>> que detém o sistema de comunicações de segurança, o contrato permitia que
>> houvesse uma indisponibilidade de 69.456 horas..
>> De: "João Costa > CT1FBF"
>> Para: Cluster-ARLA
>> CC:
>>
>>
>> Autor: Rui Pedro Antunes in Observador
>>
>> O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, prometeu e
>> minutos depois o documento estava no portal do Governo: mais um
>> relatório sobre as falhas da rede SIRESP em 2017, ano em que os
>> incêndios florestais provocaram a morte de 115 pessoas. O relatório de
>> onze páginas deixa claro que — ao contrário do que chegou a sugerir o
>> ministro no Parlamento a 4 de abril de 2018 — “não existe qualquer
>> margem†para aplicar sanções à empresa que gere a rede SIRESP pelas
>> falhas durante os incêndios de 2017.
>>
>> O ministro tinha dito em abril de 2018 que “o levantamento que foi
>> feito aponta para 9.000 horas de indisponibilidade da rede SIRESP em
>> 2017, e daí tiremos sem demagogias as responsabilidades necessáriasâ€.
>> Depois disso, o ministério chegou a garantir ao Público que ia aplicar
>> multas. No entanto, meses depois foi noticiado que não havia condições
>> para multar a empresa. O relatório-síntese divulgado esta terça-feira
>> — que o ministro pediu à secretaria-geral do Ministério da
>> Administração Interna (SGMAI) — conclui que “não existe qualquer
>> margem para a entidade gestora (SGAI) aplicar penalidades à entidade
>> operadora (SIRESP), SA) relativamente ao ano de 2017 com base no
>> critério contratual de disponibilidade da redeâ€.
>>
>> As falhas existiram mas o contrato está feito de uma forma bastante
>> favorável para a empresa. Assim, diz a mesma conclusão, o SIRESP
>> esteve disponível em 2017 “dentro dos intervalos contratualmente
>> permitidos“. O relatório tem os valores referidos pelo ministro no
>> Parlamento, mas também tem os valores que a SIRESP estava autorizada a
>> falhar, que são bastante superiores.
>>
>> Segundo o relatório, a rede SIRESP falhou durante 8.960 horas (o
>> número dado pelo ministro no Parlamento) e que corresponde a 6.779
>> horas de indisponibilidade global e 2.189 horas de indisponibilidade
>> operacional. Mas este total de 8.960 horas de indisponibilidade não é
>> um problema para a empresa, já que o contrato permitia que houvesse
>> uma indisponibilidade de 69.456 horas.
>>
>> Ainda assim, na disponibilidade operacional (onde estão as falhas de
>> mais gravidade — de Nível 1) a indisponibilidade verificada ficou
>> muito mais perto do limite: 2189 horas de indisponibilidade verificada
>> para 5298 horas de indisponibilidade permitida (41,31%).
>>
>> A avaliação do contrato é feita de forma quantitativa, não
>> qualitativa. Aquelas nove mil horas podem ter sido altamente
>> prejudiciais para o sistema de Proteção Civil, mas o que conta para
>> efeitos de contrato é o número de horas por ano que a rede pode
>> falhar. Estas falhas podem ocorrer em diferentes dias e zonas do país
>> e são acumulativas.
>>
>> Na introdução deste relatório é explicado que, na base do estudo,
>> estiveram dados cedidos pela própria SIRESP, SA, após terem sido
>> cruzados com a aplicação TeMIP pela SGAI, uma aplicação que, segundo a
>> SGMAI, “é inviolável e armazena todos os eventos que poderão impactar
>> a disponibilidade da rede SIRESP“. É neste último ponto que estará
>> garantida a independência da análise.
>>
>> O relatório explica que o cálculo da “disponibilidade operacional e
>> global†é de “elevada complexidade†e que, por isso, foram tidos em
>> conta “todos os períodos de indisponibilidade dos elementos que em
>> 2017 registaram avaria ou indisponibilidade, sem aplicar nenhuma das
>> deduções contratualmente previstas.â€
>>
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