ARLA/CLUSTER: Escute as emisses da HAAUP em WSPR entre 30 de julho e 1 de Agosto em 80m

Joo Costa > CT1FBF ct1fbf gmail.com
Segunda-Feira, 30 de Julho de 2018 - 09:34:12 WEST


 Listen out for HAARP WSPR 80m transmissions

*Chris Fallen KL3WX* will be using 80 kilowatts into the massive HAARP
antenna array in Alaska for WSPR experiments in the 80m band from July 30
to August 1



Chris KL3WX tweeted:

*WSPR experiments are tentatively planned to occur between 2300 and 2400
hours UTC on July 30, 31, and Aug 1. Most broadcasts will be at the 80m
dial frequency default in WSJT, that is 3.5926 MHz with AM (3 dB loss)
because HAARP does not have an upper side band (USB) mode yet!*

For updates follow Chris KL3WX on Twitter at
https://twitter.com/ctfallen

University of Alaska Fairbanks HAARP
https://twitter.com/uafhaarp

HAARP FAQ
https://www.gi.alaska.edu/haarp/faq

WSPRnet
http://wsprnet.org/


*
HAARP: o projeto militar dos EUA que pode ser uma arma geofísica
POR RENAN HAMANN <https://www.tecmundo.com.br/autor/83-renan-hamann/> |

Em 1993, começou a funcionar no Alasca (Estados Unidos) o HAARP, um projeto
de estudos sobre a ionosfera terrestre. O HAARP, que significa “Programa de
Investigação de Aurora Ativa de Alta Frequência”, visa a compreender melhor
o funcionamento das transmissões de ondas de rádio na faixa da ionosfera,
parte superior da atmosfera.

Segundo relatos oficiais, o projeto tem como objetivo principal ampliar o
conhecimento obtido até hoje, sobre as propriedades físicas e elétricas da
ionosfera terrestre. Com isso, seria possível melhorar o funcionamento de
vários sistemas de comunicação e navegação, tanto civis quanto militares (o
que gera desconfiança em grande parte dos conhecedores do HAARP).

Para realizar estes estudos, as antenas de alta frequência do HAARP enviam
ondas para a ionosfera visando a aquecê-la. Assim são estudados os efeitos
das mais diversas interações de temperaturas e condições de pressão.

[image: Visão aérea do HAARP]

Por que no Alasca?

A criação das instalações foi possível graças a uma parceria entre a Força
Aérea Americana, A Marinha dos Estados Unidos e também da Universidade do
Alasca. Esta última foi escolhida a dedo, graças à localização: a ionosfera
sobre o Alasca é pouco estável, o que garante uma maior gama de condições
para os estudos.

Outro fator que pendeu para que os pesquisadores escolhessem o Alasca é a
ausência de grandes cidades nas proximidades. Assim, não há ruídos na
captura de imagens e sinais, pois os sensores ficam localizados ao alto de
algumas montanhas.  Também há informações de que este local sofreria o
menor impacto ambiental entre as áreas candidatas a receber o HAARP.
Ionosfera: íons e mais íons

Esta faixa recebe este nome porque é bastante ionizada, ou seja, perde e
ganha elétrons com facilidade, o que a deixa em constante carregamento
elétrico. O grande agente ionizador da ionosfera é o sol, que irradia muita
carga na direção da Terra, mas meteoritos e raios cósmicos também
influenciam bastante na presença dos íons.

[image: Ionosfera fica entre 100 e 350 Km sobre a superfície]

A densidade dos íons livres é variável e apresenta alterações de acordo com
vários padrões temporais, hora do dia e estação do ano são os principais
pontos de variação da ionosfera. Outro fenômeno interessante acontece a
cada 11 anos, quando a densidade dos elétrons e a composição da ionosfera
mudam drasticamente e acabam bloqueando qualquer comunicação em alta
frequência.
Reflexão ionosférica

Há frequências de ondas que são, quase, completamente refletidas pela
ionosfera quando aquecida pelas antenas HAARP. Os pesquisadores do HAARP
pretendem provar que essa reflexão pode ser utilizada como um satélite para
enviar informações entre localidades, facilitando as comunicações e também
a navegação, melhorando os dispositivos GPS utilizados atualmente.

O problema é que ainda não se conhecem as reais propriedades da reflexão
ionosférica. Além disso, há o fato de as propriedades da ionosfera se
modificarem durante a noite, por exemplo, quando a altitude dela aumenta e
as densidades ficam mais baixas. Essas variações tornam difícil uma
padronização para o envio de ondas, independente do comprimento delas.
HAARP: um novo modo de estudo

Há várias formas de estudo das faixas da atmosfera terrestre. Para as
camadas mais baixas, até mesmo balões podem ser utilizados para capturar
dados sobre diferenças nas condições naturais. A camada de ozônio, por
exemplo, é verificada com balões meteorológicos que realizam medições das
taxas de radiação que ultrapassam pela atmosfera.

[image: Antenas de transmissão]

Por ficar muito mais acima, balões meteorológicos e satélites não podem ser
utilizados para realizar medições e análises sobre a ionosfera. Por isso o
HAARP é tão importante, já que utiliza a maneira mais eficiente de contatar
o setor: antenas de emissão de ondas de frequência altíssima.

Os resultados são utilizados para entender como o sol influencia no sinal
de rádio em diversas faixas de frequência. Utiliza-se também um “Aquecedor
Ionosférico”, conhecido como “Instrumento de Investigação Ionosférica”, ele
transmite frequências altas para modificar a ionosfera e entender os
processos produzidos em sua composição.

[image: Antenas de recepção e diagnóstico]

As antenas do Instrumento de Investigação emitem sinais para altitudes
entre 100 e 350 Km. Outros aparelhos do mesmo projeto são responsáveis pela
recepção dos sinais, interpretando-os e permitindo a criação de relatórios
sobre a dinâmica do plasma ionosférico e também sobre a interação entre o
planeta e o sol.
Aquecendo a ionosfera: riscos?

O HAARP não é o único aquecedor ionosférico do planeta. Há também um
localizado na Noruega e outro na Rússia. Todos eles realizam o mesmo
processo: utilizam antenas de alta frequência para aquecer a ionosfera e
criar uma aurora artificial.

[image: Geradores de energia poderosos]

Essa aurora artificial é muito aquecida, o que pode gerar elevação nas
temperaturas em determinadas localidades do planeta. Em uma espécie de
efeito estufa ionosférico, locais abaixo da ionosfera atingida pelas
antenas do HAARP podem ter suas temperaturas elevadas em alguns graus
centígrados.
-------------- prxima parte ----------
Um anexo em HTML foi limpo...
URL: http://radio-amador.net/pipermail/cluster/attachments/20180730/9e38dbd0/attachment.html


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