ARLA/CLUSTER: Este domingo vai haver festa de estrelas cadentes no céu

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Quinta-Feira, 9 de Agosto de 2018 - 09:41:50 WEST


Podem ser vistos cerca de 110 rasgos de luz por hora num céu escuro e
desimpedido

2018-08-08 11:50´por João Ferreira Pelarigo
Chuva de meteoritos Perseidas. Lusa/EPA


Na noite de 12 para 13 de agosto procure um lugar onde o céu esteja
desimpedido e observe com atenção o fenómeno que vai encher a noite de
estrelas cadentes. Vêm aí as Perseidas, a famosa chuva de meteoros
anual.

É a chuva de meteoros mais espetacular, sendo possível este ano
observar cerca de 110 meteoros por hora num céu escuro”, indica o
Observatório Astronómico de Lisboa (OAL).

Os meteoros das Perseidas costumam ser visíveis a partir do fim de
julho e, regra geral, duram até às primeiras semanas de agosto, mas
este ano o pico ocorre cerca das 21 horas de domingo e durante a
madrugada.

Este ano espera-se um bom espetáculo natural, já que de domingo para
segunda ainda há a Lua a nosso favor, mais escura, permitindo uma
melhor observação dos feixes de luz a rasgar o céu.

Este ano temos a Lua a nosso favor, pois a fase de Lua Nova ocorrerá
no dia 11 de agosto pelas 10:58 horas. Esta é uma boa notícia para a
observação das Perseidas em 2018”, diz o portal do OAL.

É no Hemisfério Norte do planeta que se consegue ter mais sorte na
observação deste espetáculo, contudo, “a observação nas cidades é mais
limitativa devido à falta de um vasto horizonte e de o céu ser mais
brilhante do que a maioria dos rastos luminosos”, informa o
Observatório.

O conselho é encontrar um lugar com visibilidade desimpedida, céu
limpo e um horizonte aberto para não se perder nada deste espetáculo
celeste.

Como se forma a chuva de estrelas?

As Perseidas são visíveis desde o planeta Terra há pelo menos 2 mil
anos. De acordo com a NASA, o primeiro registo da chuva de meteoros
foi feito no ano 36 d.C., na China.

Acontece todos os anos, entre o final de julho e início de agosto,
quando, no seu trajeto, a Terra se cruza com um conjunto de detritos
do cometa Swift-Tuttle.

Estes detritos, em contacto com a atmosfera terrestre, sofrem atrito,
desintegram-se e entram em combustão, formando os rasgos de luz
visíveis da superfície do planeta.

O nome deve-se ao facto de a chuva ser visível próxima à constelação de Perseu.

Fonte: TVI24



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