ARLA/CLUSTER: 15 mil cientistas avisam a humanidade: “Em breve será demasiado tarde”

João Costa > CT1FBF ct1fbf gmail.com
Terça-Feira, 14 de Novembro de 2017 - 10:27:42 WET


Em 1992, 1.700 cientistas alertaram a Terra para uma "grande miséria
humana". Agora são mais de 15 mil a avisar a humanidade de que os problemas
estão a piorar "alarmantemente".

Os cientistas destacam as energias renováveis como uma das melhores medidas
para lutar contra as alterações climáticas

Data-AVHRR, NDVI, Seawifs, MODIS, NCEP, DMSP and Sky2000 star catalog;
AVHRR and Seawifs texture-Reto Stockli; Visualization-Marit Jentoft-Nils
Autor

   - Observador <http://observador.pt/perfil/observador/>
   -  Email <observador  observador.pt>


-

Em 1992, alguns cientistas criaram a *Union of Concerned Scientists*: uma
organização sem fins lucrativos que tinha como objetivo estudar, trabalhar
e pensar sobre as alterações climáticas e o impacto das sociedades no mundo
natural. Na altura, lançaram a *“advertência dos cientistas do mundo à
humanidadeâ€*. O artigo era assinado por mais de 1.700 investigadores –
muitos deles galardoados com o prémio Nobel – e alertava para uma “grande
miséria humana†e um planeta “irremediavelmente mutilado†pelo
comportamento da humanidade.

Exatamente* 25 anos depois*, chegou o segundo aviso. Mais de 15 mil
<http://scientistswarning.forestry.oregonstate.edu/cosignators>cientistas e
investigadores de 184 países voltam a dirigir-se ao mundo inteiro e revelam
que a maioria dos problemas enumerados no primeiro artigo estão *“a piorar
alarmantementeâ€.* O documento foi redigido por uma equipa da Universidade
do Oregon, nos Estados Unidos, e destaca as alterações climáticas, a
desflorestação, a perda de acesso a água doce, a extinção de espécies e o
excessivo crescimento da população humana como as principais ameaças ao
planeta Terra.

A humanidade não está a tomar as medidas urgentes necessárias para
salvaguardar a nossa biosfera em perigoâ€, disseram os cientistas em
entrevista à BioScience <https://academic.oup.com/bioscience>, para depois
acrescentar que “quem assinou esta segunda advertência não só não estão a
dar um falso alarme, como estão a reconhecer os sinais óbvios de que
estamos a tomar um caminho insustentávelâ€.

Apesar da paisagem pouco otimista, os investigadores realçam que é possível
fazer a diferença quando atuamos de maneira decisiva. A diminuição global
das substâncias que destroem a camada de ozono e a *emergência das energias
renováveis*são apontadas como duas grandes soluções encontradas pelos
líderes mundiais para lidar com as ameaças ambientais. Os autores enumeram
o estabelecimento de reservas terrestres e marítimas, as leis contra a caça
furtiva, o planeamento familiar e a adoção massiva das energias renováveis
como as* medidas mais importantes* a tomar por todos os países.

No final do artigo, os cientistas deixam um aviso: *“Em breve vai ser
demasiado tarde para mudar o rumo da nossa trajetória falida e o tempo vai
acabar.* Devemos reconhecer, na nossa vida quotidiana e nas nossas
instituições de governo, que a Terra com toda a sua vida é o nosso único
larâ€.
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