ARLA/CLUSTER: O Fraunhofer Institute que criou o MP3 decidiu terminar com o seu licenciamento.

João Costa > CT1FBF ct1fbf gmail.com
Segunda-Feira, 15 de Maio de 2017 - 18:20:29 WEST


Diga adeus ao MP3. O formato está “mortoâ€
Criado na década de 90, o formato MP3 é dos mais utilizados para armazenar
música e, agora, a empresa que criou decidiu terminar o respectivo
licenciamento. O "futuro" chama-se AAC.

Getty Images
Autor

   - Miguel Videira Rodrigues <http://observador.pt/perfil/mrodrigues/>
   -
   <https://twitter.com/miguelavr>



Foi durante o final dos anos 80 e início da década de 90 que o Fraunhofer
Institute for Integrated Circuits (Fraunhofer IIS) criou o MP3, o formato
digital mais utilizado para comprimir, guardar e ouvir música. Ao fim de
quase 30 anos, a empresa decidiu parar o licenciamento deste formato e,
ainda que implicitamente, sugerir outros mais eficazes.

Como explica
<https://www.iis.fraunhofer.de/en/ff/amm/prod/audiocodec/audiocodecs/mp3.html#expand-all>
o
instituto em comunicado, este é ainda um dos formatos mais utilizados para
armazenar música mas existem outros, como o AAC (Advanced Audio Coding),
que oferecem melhor qualidade de som que o MP3. A Fraunhofer IIS explica
ainda que o formato AAC é já o utilizado pela maioria das televisões e das
rádios.

Também a Apple utiliza este formato
<https://www.whathifi.com/news/apple-music-tracks-are-256kbps-aac-files>,
quer na loja iTunes quer no serviço de *streaming*. Já o Spotify utiliza o
formato Ogg
<https://support.spotify.com/us/using_spotify/search_play/what-bitrate-does-spotify-use-for-streaming/>
que
também já não é novo mas consegue melhores resultados que o MP3.

Ao que tudo indica o futuro está mais virado para a utilização generalizada
do AAC, que é apontado como o principal “substituto†do MP3, uma vez que
consegue uma maior qualidade de som com um *bitrate*
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Bit_rate> menor – quantidade de informação
por unidade de tempo. Por outras palavras, e a título de exemplo, um
ficheiro de música AAC a 128 kbps tem uma melhor qualidade de som que o
mesmo MP3 a 128 kbps.

Esta mudança não implica que os ficheiros atuais e os equipamentos que
utilizamos deixem de funcionar, pelo contrário: agora que o MP3 está
“livre†(de licenciamento), outros leitores ou sistemas podem incorporá-lo,
apesar de, daqui para a frente, seja de esperar o desinvestimento
tecnológico no formato.
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