ARLA/CLUSTER: RE: Imagens emitidas a partir da ISS e recebidas na minha estação este fim-de-semana
Miguel Andrade (CT1ETL)
ct1etl gmail.com
Terça-Feira, 25 de Julho de 2017 - 20:07:54 WEST
Olá Paulo,
Recebidas directamente da própria estação espacial internacional em SSTV
(PD-120) :)
É muito simples, 145,800 MHz (frequência central), neste caso FM (F3E).
Para correcção do efeito doppler (não é imprescindível na recepção das
imagens) começamos em 145,805 MHz e terminamos em 145,795 MHz, seguindo a
evolução da ISS em relação à subida e descida no horizonte. Quanto mais
larga for a banda passante na recepção, menos temos que nos preocupar.
Bons ensaios.
Um abraço e...
73 de Miguel Andrade ( CT1ETL )
IM58js - 38º44'57" N/009º11'26" W
CQ Zone 14 ********* ITU Zone 37
endereço em/adress in www.qrz.com/db/CT1ETL
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De: as1610852 sapo.pt [mailto:as1610852 sapo.pt]
Enviada: segunda-feira, 24 de Julho de 2017 10:28
Para: Miguel Andrade (CT1ETL)
Cc: 'Resumo Noticioso ARLA/CLUSTER'
Assunto: Re: Imagens emitidas a partir da ISS e recebidas na minha estação
este fim-de-semana
Muito Bom Miguel
Foram recebidas em SSTV?? em que Frequencia??
Abraço
Citando Miguel Andrade (CT1ETL) <ct1etl gmail.com>:
Caros colegas,
Começo com um público agradecimento ao João Costa (CT1FBF), por ter tido a
gentileza de publicar o aviso e de mo ter enviado pessoalmente, caso
contrário só viria a ter conhecimento desta actividade daqui a uns dias...
tarde demais.
Agradeço igualmente ao colega Sérgio Mata, CS7AFM, o qual, tendo-me escutado
ontem (via CQ0VARB) a lamentar ter perdido a melhor oportunidade de todas
pela coincidência de um malfadado corte de energia, teve a amabilidade de me
enviar uma das imagens em falta na minha colecção (precisamente a que foi
sacrificada pelo infortúnio "apagão"), a qual poderei mais tarde partilhar
convosco, com autorização do autor.
As imagens enviadas em anexo foram obtidas com condições comuns à esmagadora
maioria das estações de VHF que temos em casa, ou seja, sem antenas
direccionais emparelhadas, rotores em altitude e azimute controlados por
computador, amplificadores de recepção para sinais débeis, equipamentos topo
de gama... e tudo aquilo que possam conceber como condições mínimas para
operação de satélites.
As imagens com ligeiro defeito de sincronismo forma mesmo recebidas em modo
automático, ou seja, sem correcção do efeito de doppler e comigo ausente da
estação (a dormir).
Acresce ainda que o QTH está situado próximo demais de Monsanto, em Lisboa,
numa zona baixa (em forma de caldeira natural) e que o meu prédio não é
sequer dos mais elevados desta urbanização, ou seja, tenho muito obstáculos
a criarem zonas de sombra, obstruções, difracções ou reflexões secundárias
em relação aos sinais emitidos pela Estação Espacial Internacional,
particularmente os que são recebidos em ângulos baixos, justamente aqueles
em que idealmente se situariam na zona de maior rendimento da antena, a qual
está concebida para comunicações "terrestres".
Para além das contrariedades atrás descritas e de interferências várias
devido à crescente "contaminação" do espectro que prejudica a recepção, os
períodos de emissão e pausa não coincidiram com as "janelas de
oportunidade", isto é, com os momentos em que a ISS esteve situada acima do
horizonte. Nas posições mais favoráveis muitas vezes ocorreram as pausas
entre a emissão das imagens, ficando a recepção limitada já à fase
ascendente ou descendente, com as previsíveis perdas de sinal.
Ainda assim, anexo os mais significativos exemplos que foram recebidos pela
minha modesta estação, lamentando apenas que, pelos meus compromissos
profissionais e familiares, não me tenha sido permitido iniciar a recepção
logo nos primeiros dias desta fantástica comemoração.
Aqui fica igualmente um convite para que percam a "timidez" e se dediquem a
experimentar algo que aparentemente não é tão complicado nem tecnicamente
tão exigente como à partida poderia parecer.
Para além do Sérgio; há por aí mais alguém que tenha tentado?
Um abraço e...
73 de Miguel Andrade ( CT1ETL )
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