Re: ARLA/CLUSTER: Comunicações de amador e a protecção civil por António Matias (CT1FFU)

Fernando Dinis Silva scacem gmail.com
Segunda-Feira, 4 de Dezembro de 2017 - 13:48:32 WET


Caro Matias boa tarde relativamente a este assunto, sou como o outro sou
suspeito isto por ter que utilizar o colete laranja, que não gosto muito
pois quando o utilizo é mau sinal.

O meu amigo tem razão no que diz, eu lembro-me de muitas situações de
emergência desde um resgate na serra da estrela onde um dos radioamadores
ajudou na busca e salvamento e eu estava a ouvir na altura o R0, chegou ao
ponto em que era tantos colegas a entrar no repetidor que queriam ajudar e
só estavam a prejudicar as comunicações, sem darem por isso, nestas
situações os radioamadores tem que saber escutar e se forem chamados a
intervir e serem solicitados, intervirem mas com ordens especificas de quem
está nos teatros de operações, pois existe pessoas responsáveis pelo
comando.

Relembro um colega nos açores após o sismo a sua casa foi solicitada pelo
governo dos açores para ser a sala de comando pois a casa do colega tinha
os rádios operacionais e a casa não tinha sofrido com o sismo logo as
entidades solicitaram e ele cumpriu com o que lhe foi solicitado
comunicações dentro do seu território e contactos com o continente.

Isto para dizer cada um no seu galho o que não quer dizer que possamos
colaborar, se nos solicitarem ajuda devemos sempre ajudar se podermos.

Um abraço para o meu amigo.

73/ CT1DZ

Fernando Dinis Silva

No dia 4 de dezembro de 2017 às 12:55, João Costa > CT1FBF <ct1fbf  gmail.com
> escreveu:

> No dia 17 de outubro de 2017 às 18:43, Antonio Matias
> <ct1ffu  gmail.com> escreveu:
>
> Para mim, essa coisa de misturar radio-amadores com a protecção civil,
> faz tanto sentido como se colocar caçadores a fazer papel de policias.
>
> Lá por duas organizações distintas ( os radio-amadores nem bem
> organização são, mas vá lá) a usarem as mesmas ferramentas, não quer
> dizer que se possam substituir.
>
> Sempre defendi que os rádio-amadores podem ser úteis no apoio técnico
> ou cedência de equipamentos, não devem jamais interferir nem intervir
> nos teatros de operações.
>
> Mas há malta que adora esse cenário e sonham com um colete cor-de-laranja.
>
> Enfim....
>
> Agora, se por ventura, uma determinada povoação ficar sem comunicações
> publicas e lá houver um ou mais radio-amadores com a sua estação
> operativa, pois isso é diferente.
>
> Esta é a perspectiva que se aceita e pode ser fomentada. Em áreas
> remotas, os radio-amadores locais deverão ter até energia alternativas
> em casa para qualquer acontecimento mais infortunado.
>
> melhores 73
>
>  Matias
> > --
> > António Matias
> >
> > CT1FFU - CR5A
> >
> > http://www.gadgetpriority.pt
> > http://www.dxpatrol.pt
> > http://www.ct1ffu.com
> >
> > Parque Tecnológico de Óbidos
> > Edifícios Centrais, Rua da Criatividade
> > 2510-216 Óbidos
> > Portugal
> >
> > POBOX-38
> > 2504-909
> > Caldas da Rainha
> > Portugal
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