Re: ARLA/CLUSTER: Qual o plano especial da Proteo Civil para um grande sismo em Lisboa?

Carlos Fonseca ct1gfqgrupos gmail.com
Segunda-Feira, 21 de Agosto de 2017 - 11:34:43 WEST


Bom Dia Colega Viegas.

O PDF não veio.

73's Carlos Fonseca, CT1GFQ
SKCC #466T ( http://www.skccgroup.com )
REP #1406 ( www.rep.pt )
GPCW #20 ( https://gpcw.blog/ )

Em 21 de agosto de 2017 11:05, Antonio Viegas <ct2ixq  gmail.com> escreveu:

> Bom Dia,
> Caros Amigos ,
> Agradeço que leiam o PEERS-AML-CL , o famoso Plano Especial  ... ,mas em
> relação à cidade de Lisboa, não podemos esquecer que em caso de Calamidade
> ou Catástrofe funciona como se de um Distrito se tratasse, sendo
> considerado o 19 Distrito, respondendo diretamente ao Comando Nacional.
> Em relação a Lisboa, existe desde 2004 uma “ferramenta/documento/Plano”,
> chamado Plano Local de Emergência, ao qual a ARRLx através dos seus
> elementos tem vindo a desenvolver trabalho ligado às Juntas de Freguesia, e
> a partir da ultima revisão do Plano Municipal de Proteção Civil de Lisboa ,
> também passará a ver reconhecida este trabalho.
> Envio em Anexo um trabalho feito pela Doutora Lídia Branco , da PC
> Municipal de Lisboa que explica num pdf o que é o PLE.
> Em relação aos radioamadores serem ou não chamados pelas autoridades, tem
> muito a haver com as posições e dinamização das próprias associações de
> radioamadores Portuguesas , em volta deste tema, também não podemos
> esquecer que este hobbie tem varias vertentes “técnicas” , fazendo uma
> analogia com o desporto, temos varias modalidades dentro do Hobbie, embora
> eu não considere o apoio às comunicações de emergência uma modalidade
> dentro do radioamadorismo , temos doutos colegas que assim o entendem. Mas
> o problema maior é o que já foi focado , e a pergunta do milhão é se os
> radioamadores sabem qual o seu papel numa situação de catástrofe ou
> calamidade, quais os meios a utilizar, frequências, modos, ai é que reside
> o problema! O exemplo do RACE, do ARES e do ingles  a RAYNET, são bons
> exemplos do que se tem a nível dos radioamadores, mesmo aqui em Portugal em
> 2009 a REP lançou um “ projeto” chamado SCERA, que desde a primeira hora ,
> a sua filosofia seria o de juntar todas as Associações , grupos e
> radioamadores de volta de uma estrutura que pudesse ser a validação para a
> ativação da Lei do Voluntariado. Deste trabalho nasceu o primeiro grupo de
> trabalho em Mafra.
> Mas como em tudo na vida tem um “mas” , está adormecido , ...
> Como elemento dirigente à altura da REP, estive presente no primeiro
> exercício de teste do PEERS-AML.CL, tanto no PCDIS,  Parque Urbano de
> Santa Iria, como em Lisboa no Posto de Comando Municipal, mas foi na ultima
> reunião de preparação aonde estavam varias associações de radioamadores que
> a divisão foi gerada por uma associação da linha de Oeiras.
> Caros Amigos , EU assisti em loco e desde a primeira hora que a nível
> distrital a ideia foi sempre passar os radioamadores para
> 3,4,5,6...plano!!!, agora esse elemento está no distrito de Setúbal.
> Em Lisboa , o trabalho floresceu e cresceu, o empenhamento ao nível do PLE
> , o envolvimento na visita PAPAL, trabalho reconhecido do que se faz.
> Novos tempos novas vontades, novos projetos e o trabalho continua a mesma
> equipa , outro projeto , neste momento com o reconhecimento da CML ! no fim
> o apoio aos serviços de PC Municipais , não implica estarmos presentes
> quando cai um prédio!!!, mas sim quando somos solicitados para criar uma
> rede redundante ...e sabermos o que estamos a fazer!!!, como muitas vezes
> digo aos associados da ARRLx , “ A Casamentos e Batizados  só vão quem é
> convidado” , é esta a posição da ARRLx e deixem-me dizer que deveria ser
> esta a posição de todos os radioamadores...mas também não podem untar a
> barriga e deitarem se ao sol a espera, os radioamadores têm de criar
> atividades para mostrar as suas potencialidades. Dá trabalho? Dá e muito!
> Aqui me fico e façam rádio !, pois parece que os Portugueses têm um
> problema no dedo ou as “ptt’s” avariadas!
> Cordiais Cumprimentos Associativos .
>
> ACViegas
> CT2IXQ
>
> *From:* João Costa > CT1FBF
> *Sent:* Friday, August 18, 2017 5:41 PM
> *To:* Resumo Noticioso ARLA/CLUSTER
> *Subject:* Re: ARLA/CLUSTER: Qual é o plano especial da Proteção Civil
> para um grande sismo em Lisboa?
>
> Bem Dinis, este fim-de-semana já vamos ter um "simulacro real" do que pode
> vir a acontecer, pois com o decretar da situação de calamidade publica os
> responsáveis das diferentes áreas podem accionar todos e quais queres meios
> que se achem necessários.
>
> Todas as associações de radioamadores, que tem ou fazem parte dos
> protocolos com a ANPC podem imediatamente ser chamas a colaborar. Alias, a
> situação tem tantas implicações do ponto de vista legal que qualquer um de
> nós pode ser requisitado ou se apresentar voluntariamente não se podendo
> recusar a sua colaboração.
>
> Quanto aos planos, tenho as minhas mais aprofundadas duvidas da sua
> eficacia, pois desde à alguns anos e tendo presenciado um alto responsável,
> diria mesmo, o mais alto responsável da protecção civil na altura, comandar
> um simulacro de sismo em Lisboa pelo seu telemóvel e "enxotado" os
> radioamadores para um canto, não me restaram muitas duvidas sobre os PLANOs
> ESPECIAIS PARA DAR RESPOSTA A UM SISMO DE GRANDE OU MEDIA DIMENSÃO NA
> CAPITAL.
>
> João Costa (CT1FBF)
>
>
>
> No dia 18 de agosto de 2017 às 16:08, Fernando Dinis Silva <
> scacem  gmail.com> escreveu:
>
>> João como sabes estou nesta área mas se acontecer alguma coisa deste
>> género vai ser como o marques de pombal mandou fazer não vejo outra
>> hipótese, siresp, esquece, telefones esquece, eletricidade esquece, gás
>> esquece, rádios só se os amadores mas para isso deverão saber o que fazer.
>> Tenho feito a mim próprio muitas perguntas desde que estou nesta área se
>> em lisboa acontecer um sismo dessa magnitude não será só lisboa pois o
>> restante país irá colapsar, enfim acho bem que esteja tudo planeado e
>> ajustado mas nunca vai ser como estará planeado e todos nós sabemos disso.
>> Abraço.
>> 73 CT1DZ.
>>
>> No dia 18 de agosto de 2017 às 13:32, João Costa > CT1FBF <
>> ct1fbf  gmail.com> escreveu:
>>
>>>
>>> 17/8/2017, 22:38
>>> A Proteção Civil tem um plano especial para dar resposta a um sismo de
>>> grande dimensão na capital. Implica usar barcos e comboios para evacuações
>>> e até o aeroporto para depositar cadáveres.
>>>
>>>
>>> AFP/Getty Images
>>> Autor
>>>
>>>    - João Francisco Gomes <http://observador.pt/perfil/jfgomes/>
>>>    -  jfranciscogomes <https://twitter.com/jfranciscogomes>
>>>    -  Email
>>>
>>>
>>> Os barcos da Transtejo e da Soflusa e os comboios da CP e da Fertagus
>>> seriam requisitados para evacuações em massa. O centro de operações seria
>>> de imediato instalado em Carnaxide ou, caso a sede da Proteção Civil fosse
>>> afetada, na base aérea de Sintra. E o aeroporto de Lisboa, em caso de
>>> necessidade, serviria para concentrar feridos e até para depositar
>>> cadáveres. Este seria o cenário caótico caso um sismo de grande intensidade
>>> atingisse novamente Lisboa.
>>>
>>> O sismo de 1755, que destruiu grande parte da baixa de Lisboa, não
>>> deixou margem para dúvidas, mas se ainda as houvesse, abalos como o que se
>>> sentiu esta quinta-feira na capital, com epicentro em Sobral de Monte
>>> Agraço <http://observador.pt/2017/08/17/sismo-sentido-em-lisboa/>,
>>> dissipam-nas: há um forte potencial sísmico na região da Grande Lisboa
>>> e é necessário um trabalho de prevenção que permita minimizar as
>>> consequências numa tragédia de grandes dimensões.
>>>
>>> Por isso mesmo, a Autoridade Nacional de Proteção Civil tem um plano
>>> especial para responder a uma tragédia deste género. O Plano Especial
>>> de Emergência de Proteção Civil para o Risco Sísmico na Área Metropolitana
>>> de Lisboa e Concelhos Limítrofes
>>> <http://s3cdn.observador.pt/wp-content/uploads/2017/08/17132402/peers_aml_cl.pdf>
>>> — define a atuação de dezenas de entidades, das mais às menos óbvias, e é
>>> testado a cada dois anos pelas autoridades de proteção civil portuguesas.
>>>
>>> Conheça aqui os principais detalhes do plano especial que a Proteção
>>> Civil tem preparado para um grande sismo em Lisboa:
>>> Quem ativa o plano especial de emergência?
>>>
>>> Este plano especial só pode ser ativado de duas formas: ou é ativado por
>>> decisão da Comissão Nacional da Proteção Civil (órgão presidido pelo
>>> Secretário de Estado da Administração Interna); ou então pelo mesmo órgão
>>> na sequência de emissão de declaração, pelo Governo, da situação de
>>> calamidade relativo ao risco sísmico — a situação de calamidade pública decretada
>>> esta quinta-feira pelo Governo
>>> <http://observador.pt/2017/08/17/governo-declara-estado-de-calamidade-publica/>
>>> não serve para ativar este plano, uma vez que é referente ao risco de
>>> incêndios florestais.
>>>
>>> Tendo em conta as características da ocorrência, a Comissão Nacional
>>> poderá até reunir com a presença de apenas um terço dos seus elementos e
>>> tomar a decisão com um número de reduzido de membros presentes.
>>> Quais são as condições para ativar o plano?
>>>
>>> Dada a complexidade do plano de emergência e a dimensão da resposta, não
>>> é qualquer sismo que motiva a sua ativação. O abalo sentido esta
>>> quinta-feira em Lisboa, por exemplo, não seria suficiente para ativar o
>>> plano. Para que seja dada a ordem que ativa todas as operações e mobiliza
>>> os agentes previstos no plano, é necessário que se verifique uma de duas
>>> situações:
>>>
>>>    - Um evento sísmico com epicentro na Área Metropolitana de Lisboa
>>>    com magnitude igual ou superior a 6,1 na Escala de Richter; ou
>>>    - Um evento sísmico que seja sentido na Área Metropolitana de Lisboa
>>>    — independentemente da localização do epicentro — e que tenha intensidade
>>>    máxima igual ou superior a VIII na Escala de Mercalli.
>>>
>>> Quem entra em ação de imediato no teatro de operações?
>>>
>>> O plano de emergência para a eventualidade de um sismo de grande
>>> dimensão na área metropolitana de Lisboa detalha a possibilidade de
>>> convocação de 56 agentes distintos com missões muito diversas, a
>>> começar pelos corpos de Bombeiros, GNR, PSP e Forças Armadas, passando por
>>> organismos como o INEM (que coordena toda a prestação de cuidados
>>> médicos, desde o apoio no local ao transporte para unidades hospitalares,
>>> passando pela instalação de hospitais de campanha), o Instituto de Medicina
>>> Legal ou a Cruz Vermelha e incluindo ainda instituições como as
>>> organizações de escuteiros, empresas de telecomunicações e organizações
>>> não-governamentais diversas.
>>>
>>> As missões de cada entidade estão delimitadas ao detalhe. Há agentes que
>>> intervêm diretamente nas zonas afetadas (que são imediatamente fechadas ao
>>> acesso público), como os bombeiros e as forças de autoridade, com a
>>> colaboração de técnicos de vários organismos que são responsáveis por
>>> missões específicas: empresas de construção civil, que são requisitadas
>>> para ceder maquinaria pesada para remoção de destroços e operações de
>>> demolição, quando há destruição de edifícios; técnicos do Instituto de
>>> Medicina Legal e da Polícia Judiciária que identificam e recolhem
>>> cadáveres caso existam vítimas mortais; empresas de telecomunicações,
>>> de águas, entre outras, quando é necessário restabelecer rapidamente
>>> linhas afetadas pelo sismo.
>>>
>>> Estes agentes são organizados em equipas mistas com diferentes
>>> objetivos: a primeira linha é formada pelas Equipas de Reconhecimento e
>>> Avaliação da Situação, cada uma composta por três elementos das várias
>>> forças de autoridade, com o objetivo de percorrer a zona afetada, recolher
>>> informação e passá-la de imediato ao posto de comando. Ao mesmo tempo, são
>>> enviadas Equipas de Avaliação Técnica, compostas por especialistas em
>>> infraestruturas, que recolhem informação sobre os edifícios danificados, as
>>> redes de comunicação afetadas e as condições de segurança no local.
>>>
>>> Já com as informações de que necessitam para uma atuação em segurança,
>>> um conjunto de outras equipas são enviadas para o terreno: é o caso dos
>>> Grupos Sanitários e de Apoio, que tratam do primeiro socorro às vítimas
>>> prestando cuidados médicos básicos e dando início à retirada dos feridos e
>>> dos mortos dos locais, com recurso a ambulâncias. Ao mesmo tempo, chegam ao
>>> local os Grupos Logísticos de Reforço, responsáveis pelo abastecimento de
>>> água, e as Companhias Nacionais de Intervenções em Sismos — estas equipas
>>> incluem especialistas em socorro e salvamento, combate a incêndios e
>>> evacuações.
>>> Barcos, comboios e pontes. Quem apoia as autoridades?
>>>
>>> Até aqui, tudo parece normal — são estes os agentes de proteção civil
>>> mais óbvios, em que pensamos de imediato no caso da resposta urgente a uma
>>> tragédia. Contudo, além destes, há uma série de empresas e de entidades que
>>> estão incluídas no plano e que, em caso de um sismo de grande dimensão,
>>> estão obrigadas a prestar apoio às autoridades. Alguns exemplos:
>>>
>>> A Lusoponte, empresa responsável pela gestão das pontes Vasco da Gama e
>>> 25 de Abril, abre de imediato uma comunicação direta com o posto de comando
>>> nacional e faz *briefings* regulares sobre o estado da circulação
>>> rodoviária nas duas pontes sobre o Tejo;
>>>
>>> A ANA Aeroportos, responsável pela gestão do aeroporto de Lisboa,
>>> disponibiliza as infraestruturas do aeroporto para, dependendo da dimensão
>>> e das características do sismo, ser usado pelos meios aéreos de socorro.
>>> Além disso, por dispor de grandes áreas que podem ser usadas para
>>> concentração de pessoas, cede a utilização de espaços para acolher de forma
>>> temporária grandes quantidades de feridos e para a instalação de estruturas
>>> de armazenamento de cadáveres.
>>>
>>> Transportes: A ocorrência de um sismo de grandes dimensões (com
>>> destruição de edifícios, obstrução de vias e várias vítimas mortais)
>>> provocaria um caos sem precedentes na região da grande Lisboa, sobretudo ao
>>> nível dos transportes. Por isso mesmo, as empresas que gerem os vários
>>> meios de transporte da região estão também incluídas no plano de emergência.
>>>
>>>    - A Transtejo e a Soflusa, que operam os transportes fluviais no rio
>>>    Tejo, cedem de imediato a sua frota para evacuações médicas e para
>>>    transporte de pessoas e de maquinaria necessária para os trabalhos na zona
>>>    afetada. Além disso, caso as pontes sobre o Tejo fiquem intrasitáveis, cabe
>>>    às empresas fluviais assegurar o transporte de operacionais entre a base
>>>    aérea do Montijo e a cidade de Lisboa.
>>>    - O metro de Lisboa será provavelmente o primeiro a ter de encerrar,
>>>    tratando-se de um transporte subterrâneo. Por isso, a empresa deverá ceder
>>>    as plantas das galerias subterrâneas às autoridades e colaborar no processo
>>>    de busca e salvamento nesses locais.
>>>    - A CP e a Fertagus, operadoras de comboios na região de Lisboa,
>>>    responsabilizam-se pela organização de comboios para evacuação em massa da
>>>    população afetada na zona afetada pelo sismo.
>>>
>>> Comunicações: É um dos grandes dramas que têm preocupado nos últimos
>>> desastres naturais em Portugal. O SIRESP, sistema integrado de comunicações
>>> de emergência, responsável pelas comunicações das várias autoridades do
>>> país, tem falhado sucessivamente. Em caso de um sismo desta gravidade, a
>>> verdade é que as linhas de comunicação podem ficar muito afetadas e há
>>> muitas entidades que entram em ação:
>>>
>>>    - A SIRESP SA, entidade gestora da rede SIRESP, é responsável pelo
>>>    restabelecimento das comunicações de emergência. Só nos três distritos
>>>    abrangidos por este plano referente à Área Metropolitana de Lisboa (Lisboa,
>>>    Setúbal e Santarém) há 149 estações base que asseguram as comunicações.
>>>    Caso alguma delas falhe, é suposto que uma das estações móveis entre
>>>    imediatamente em ação. As estações móveis, por altura do fogo em Pedrógão
>>>    Grande, não estavam operacionais, mas uma das recomendações resultantes dos recentes
>>>    relatórios
>>>    <http://observador.pt/especiais/pedrogao-grande-22-falhas-8-criticas-e-32-recomendacoes/>
>>>    àquela tragédia vai precisamente no sentido de reequipar as estações móveis
>>>    com nova tecnologia de satélite que lhes permitam entrar em ação de forma
>>>    mais eficaz.
>>>    - Ao mesmo tempo, a PT é responsável pela intervenção imediata no
>>>    que toca ao restabelecimento de comunicações telefónicas. No entanto, será
>>>    dada prioridade aos serviços considerados essenciais e deverá reduzir o
>>>    tráfego de comunicações na zona afetada. Por isso, é normal que a maioria
>>>    dos telefones continuem sem funcionar durante o tempo da resposta à
>>>    emergência.
>>>    - Também as operadores de serviços móveis — a MEO, a Vodafone e a NOS
>>>    — estão coordenadas com as autoridades para uma intervenção imediata
>>>    no sentido de restabelecer as comunicações móveis e de condicionar o
>>>    tráfego comunicativo na zona afetada.
>>>
>>> Quem coordena a resposta e onde fica o posto de comando?
>>>
>>> Eventos recentes, como o incêndio de Pedrógão Grande
>>> <http://observador.pt/seccao/sociedade/acidentes-e-desastres/incendios-acidentes-e-desastres/fogo-de-pedrogao-grande-incendios-acidentes-e-desastres/>,
>>> mostram-nos que a resposta a uma situação de emergência é coordenada
>>> através de uma extensa e intrincada hierarquia que começa nas
>>> responsabilidades políticas do Governo e vai até aos corpos de bombeiros
>>> locais. O plano de resposta a um evento sísmico na região de Lisboa não é
>>> exceção:
>>>
>>> A Comissão Nacional de Proteção Civil (presidida pelo Secretário de
>>> Estado da Proteção Civil) é o órgão de coordenação política na resposta a
>>> uma tragédia deste tipo na Área Metropolitana de Lisboa, tendo a
>>> competência para desencadear as ações previstas no plano de emergência e
>>> para, em articulação com o Governo, formular os pedidos de auxílio
>>> internacional. Durante toda a resposta à tragédia, este órgão fica reunido
>>> nas instalações da ANPC, em Carnaxide.
>>>
>>> É precisamente nas mesmas instalações que fica instalado o Centro de
>>> Coordenação Operacional Nacional — em alternativa, caso estas
>>> instalações sejam de alguma forma comprometidas pelo sismo, este órgão de
>>> comando reúne-se na Base Aérea 1, em Sintra. Este organismo, que inclui o
>>> presidente da ANPC e o Comandante Operacional Nacional, é responsável pela
>>> coordenação da resposta e pela direção global das operações, dividindo-se
>>> em várias células, que coordenam a logística, a resposta técnica, a
>>> assessoria técnica e financeira e ainda a gestão da informação pública.
>>>
>>> Por fim, o posto de comando nacional (auxiliado pelos postos distritais
>>> de Lisboa, Setúbal e Santarém e ainda pelos postos municipais) é o
>>> responsável pelo comando tático das operações. De acordo com o plano de
>>> emergência, os postos de comando, instalados em lugar a definir consoante
>>> as áreas mais afetadas pelo sismo, são “responsáveis pela gestão de todas
>>> as operações de proteção civil e socorro decorrente do evento sísmico”.
>>>
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> vírus. www.avast.com
> <https://www.avast.com/sig-email?utm_medium=email&utm_source=link&utm_campaign=sig-email&utm_content=emailclient>
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