Re: ARLA/CLUSTER: Qual o plano especial da Proteo Civil para um grande sismo em Lisboa?

Joo Costa > CT1FBF ct1fbf gmail.com
Sbado, 19 de Agosto de 2017 - 12:03:47 WEST


Oh Carlos,

E será que numa situação real vai haver muitos radioamadores portugueses
disponíveis.? Com a aversão, alguma dela fundada mas muita infundada, que
existe em Portugal a tudo o que diga respeito à Proteção Civil versus
Radioamadores, vejam-se as ultimas participações  em alguns exercicios
nacionais e internacionais, tenho as mais serias duvidas.

Atenção, que como nos é demonstrado a nivel internacional a sobrevivencia e
vitalidade do radioamadorismo passa obrigatoriamente por ai, os Estados
Unidos são bons exemplos disso. Li algures, que lá,  70% dos novos
radioamadores veem por essa via.

João Costa (CT1FBF)

Em 19/08/2017 11:32, "Carlos Fonseca" <ct1gfqgrupos  gmail.com> escreveu:

> Epá...........
>
> E vai-se fazer um "simulacro real" numa altura de férias, e em fim de
> semana de grande atividade a nível internacional?
>
> Assim não vai haver muitos radioamadores disponíveis.
>
> 73's Carlos Fonseca, CT1GFQ
> SKCC #466T ( http://www.skccgroup.com )
> REP #1406 ( www.rep.pt )
> GPCW #20 ( https://gpcw.blog/ )
>
> Em 18 de agosto de 2017 17:41, João Costa > CT1FBF <ct1fbf  gmail.com>
> escreveu:
>
>> Bem Dinis, este fim-de-semana já vamos ter um "simulacro real" do que
>> pode vir a acontecer, pois com o decretar da situação de calamidade publica
>> os responsáveis das diferentes áreas podem accionar todos e quais queres
>> meios que se achem necessários.
>>
>> Todas as associações de radioamadores, que tem ou fazem parte dos
>> protocolos com a ANPC podem imediatamente ser chamas a colaborar. Alias, a
>> situação tem tantas implicações do ponto de vista legal que qualquer um de
>> nós pode ser requisitado ou se apresentar voluntariamente não se podendo
>> recusar a sua colaboração.
>>
>> Quanto aos planos, tenho as minhas mais aprofundadas duvidas da sua
>> eficacia, pois desde à alguns anos e tendo presenciado um alto responsável,
>> diria mesmo, o mais alto responsável da protecção civil na altura, comandar
>> um simulacro de sismo em Lisboa pelo seu telemóvel e "enxotado" os
>> radioamadores para um canto, não me restaram muitas duvidas sobre os PLANOs
>> ESPECIAIS PARA DAR RESPOSTA A UM SISMO DE GRANDE OU MEDIA DIMENSÃO NA
>> CAPITAL.
>>
>> João Costa (CT1FBF)
>>
>>
>>
>> No dia 18 de agosto de 2017 às 16:08, Fernando Dinis Silva <
>> scacem  gmail.com> escreveu:
>>
>>> João como sabes estou nesta área mas se acontecer alguma coisa deste
>>> género vai ser como o marques de pombal mandou fazer não vejo outra
>>> hipótese, siresp, esquece, telefones esquece, eletricidade esquece, gás
>>> esquece, rádios só se os amadores mas para isso deverão saber o que fazer.
>>> Tenho feito a mim próprio muitas perguntas desde que estou nesta área se
>>> em lisboa acontecer um sismo dessa magnitude não será só lisboa pois o
>>> restante país irá colapsar, enfim acho bem que esteja tudo planeado e
>>> ajustado mas nunca vai ser como estará planeado e todos nós sabemos disso.
>>> Abraço.
>>> 73 CT1DZ.
>>>
>>> No dia 18 de agosto de 2017 às 13:32, João Costa > CT1FBF <
>>> ct1fbf  gmail.com> escreveu:
>>>
>>>>
>>>> 17/8/2017, 22:38
>>>> A Proteção Civil tem um plano especial para dar resposta a um sismo de
>>>> grande dimensão na capital. Implica usar barcos e comboios para evacuações
>>>> e até o aeroporto para depositar cadáveres.
>>>>
>>>> AFP/Getty Images
>>>> Autor
>>>>
>>>>    - João Francisco Gomes <http://observador.pt/perfil/jfgomes/>
>>>>    -  jfranciscogomes <https://twitter.com/jfranciscogomes>
>>>>    -  Email <jfgomes  observador.pt>
>>>>
>>>>
>>>> Os barcos da Transtejo e da Soflusa e os comboios da CP e da Fertagus
>>>> seriam requisitados para evacuações em massa. O centro de operações seria
>>>> de imediato instalado em Carnaxide ou, caso a sede da Proteção Civil fosse
>>>> afetada, na base aérea de Sintra. E o aeroporto de Lisboa, em caso de
>>>> necessidade, serviria para concentrar feridos e até para depositar
>>>> cadáveres. Este seria o cenário caótico caso um sismo de grande intensidade
>>>> atingisse novamente Lisboa.
>>>>
>>>> O sismo de 1755, que destruiu grande parte da baixa de Lisboa, não
>>>> deixou margem para dúvidas, mas se ainda as houvesse, abalos como o que se
>>>> sentiu esta quinta-feira na capital, com epicentro em Sobral de Monte
>>>> Agraço <http://observador.pt/2017/08/17/sismo-sentido-em-lisboa/>,
>>>> dissipam-nas: há um forte potencial sísmico na região da Grande Lisboa e
>>>> é necessário um trabalho de prevenção que permita minimizar as
>>>> consequências numa tragédia de grandes dimensões.
>>>>
>>>> Por isso mesmo, a Autoridade Nacional de Proteção Civil tem um plano
>>>> especial para responder a uma tragédia deste género. O Plano Especial
>>>> de Emergência de Proteção Civil para o Risco Sísmico na Área Metropolitana
>>>> de Lisboa e Concelhos Limítrofes
>>>> <http://s3cdn.observador.pt/wp-content/uploads/2017/08/17132402/peers_aml_cl.pdf> —
>>>> define a atuação de dezenas de entidades, das mais às menos óbvias, e é
>>>> testado a cada dois anos pelas autoridades de proteção civil portuguesas.
>>>>
>>>> Conheça aqui os principais detalhes do plano especial que a Proteção
>>>> Civil tem preparado para um grande sismo em Lisboa:
>>>> Quem ativa o plano especial de emergência?
>>>>
>>>> Este plano especial só pode ser ativado de duas formas: ou é ativado
>>>> por decisão da Comissão Nacional da Proteção Civil (órgão presidido pelo
>>>> Secretário de Estado da Administração Interna); ou então pelo mesmo órgão
>>>> na sequência de emissão de declaração, pelo Governo, da situação de
>>>> calamidade relativo ao risco sísmico — a situação de calamidade pública decretada
>>>> esta quinta-feira pelo Governo
>>>> <http://observador.pt/2017/08/17/governo-declara-estado-de-calamidade-publica/> não
>>>> serve para ativar este plano, uma vez que é referente ao risco de incêndios
>>>> florestais.
>>>>
>>>> Tendo em conta as características da ocorrência, a Comissão Nacional
>>>> poderá até reunir com a presença de apenas um terço dos seus elementos e
>>>> tomar a decisão com um número de reduzido de membros presentes.
>>>> Quais são as condições para ativar o plano?
>>>>
>>>> Dada a complexidade do plano de emergência e a dimensão da resposta,
>>>> não é qualquer sismo que motiva a sua ativação. O abalo sentido esta
>>>> quinta-feira em Lisboa, por exemplo, não seria suficiente para ativar o
>>>> plano. Para que seja dada a ordem que ativa todas as operações e mobiliza
>>>> os agentes previstos no plano, é necessário que se verifique uma de duas
>>>> situações:
>>>>
>>>>    - Um evento sísmico com epicentro na Área Metropolitana de Lisboa
>>>>    com magnitude igual ou superior a 6,1 na Escala de Richter; ou
>>>>    - Um evento sísmico que seja sentido na Área Metropolitana de
>>>>    Lisboa — independentemente da localização do epicentro — e que tenha intensidade
>>>>    máxima igual ou superior a VIII na Escala de Mercalli.
>>>>
>>>> Quem entra em ação de imediato no teatro de operações?
>>>>
>>>> O plano de emergência para a eventualidade de um sismo de grande
>>>> dimensão na área metropolitana de Lisboa detalha a possibilidade de
>>>> convocação de 56 agentes distintos com missões muito diversas, a
>>>> começar pelos corpos de Bombeiros, GNR, PSP e Forças Armadas, passando por
>>>> organismos como o INEM (que coordena toda a prestação de cuidados
>>>> médicos, desde o apoio no local ao transporte para unidades hospitalares,
>>>> passando pela instalação de hospitais de campanha), o Instituto de Medicina
>>>> Legal ou a Cruz Vermelha e incluindo ainda instituições como as
>>>> organizações de escuteiros, empresas de telecomunicações e organizações
>>>> não-governamentais diversas.
>>>>
>>>> As missões de cada entidade estão delimitadas ao detalhe. Há agentes
>>>> que intervêm diretamente nas zonas afetadas (que são imediatamente fechadas
>>>> ao acesso público), como os bombeiros e as forças de autoridade, com a
>>>> colaboração de técnicos de vários organismos que são responsáveis por
>>>> missões específicas: empresas de construção civil, que são
>>>> requisitadas para ceder maquinaria pesada para remoção de destroços e
>>>> operações de demolição, quando há destruição de edifícios; técnicos do Instituto
>>>> de Medicina Legal e da Polícia Judiciária que identificam e recolhem
>>>> cadáveres caso existam vítimas mortais; empresas de telecomunicações,
>>>> de águas, entre outras, quando é necessário restabelecer rapidamente
>>>> linhas afetadas pelo sismo.
>>>>
>>>> Estes agentes são organizados em equipas mistas com diferentes
>>>> objetivos: a primeira linha é formada pelas Equipas de Reconhecimento e
>>>> Avaliação da Situação, cada uma composta por três elementos das várias
>>>> forças de autoridade, com o objetivo de percorrer a zona afetada, recolher
>>>> informação e passá-la de imediato ao posto de comando. Ao mesmo tempo, são
>>>> enviadas Equipas de Avaliação Técnica, compostas por especialistas em
>>>> infraestruturas, que recolhem informação sobre os edifícios danificados, as
>>>> redes de comunicação afetadas e as condições de segurança no local.
>>>>
>>>> Já com as informações de que necessitam para uma atuação em segurança,
>>>> um conjunto de outras equipas são enviadas para o terreno: é o caso dos
>>>> Grupos Sanitários e de Apoio, que tratam do primeiro socorro às vítimas
>>>> prestando cuidados médicos básicos e dando início à retirada dos feridos e
>>>> dos mortos dos locais, com recurso a ambulâncias. Ao mesmo tempo, chegam ao
>>>> local os Grupos Logísticos de Reforço, responsáveis pelo abastecimento de
>>>> água, e as Companhias Nacionais de Intervenções em Sismos — estas equipas
>>>> incluem especialistas em socorro e salvamento, combate a incêndios e
>>>> evacuações.
>>>> Barcos, comboios e pontes. Quem apoia as autoridades?
>>>>
>>>> Até aqui, tudo parece normal — são estes os agentes de proteção civil
>>>> mais óbvios, em que pensamos de imediato no caso da resposta urgente a uma
>>>> tragédia. Contudo, além destes, há uma série de empresas e de entidades que
>>>> estão incluídas no plano e que, em caso de um sismo de grande dimensão,
>>>> estão obrigadas a prestar apoio às autoridades. Alguns exemplos:
>>>>
>>>> A Lusoponte, empresa responsável pela gestão das pontes Vasco da Gama
>>>> e 25 de Abril, abre de imediato uma comunicação direta com o posto de
>>>> comando nacional e faz *briefings* regulares sobre o estado da
>>>> circulação rodoviária nas duas pontes sobre o Tejo;
>>>>
>>>> A ANA Aeroportos, responsável pela gestão do aeroporto de Lisboa,
>>>> disponibiliza as infraestruturas do aeroporto para, dependendo da dimensão
>>>> e das características do sismo, ser usado pelos meios aéreos de socorro.
>>>> Além disso, por dispor de grandes áreas que podem ser usadas para
>>>> concentração de pessoas, cede a utilização de espaços para acolher de forma
>>>> temporária grandes quantidades de feridos e para a instalação de estruturas
>>>> de armazenamento de cadáveres.
>>>>
>>>> Transportes: A ocorrência de um sismo de grandes dimensões (com
>>>> destruição de edifícios, obstrução de vias e várias vítimas mortais)
>>>> provocaria um caos sem precedentes na região da grande Lisboa, sobretudo ao
>>>> nível dos transportes. Por isso mesmo, as empresas que gerem os vários
>>>> meios de transporte da região estão também incluídas no plano de emergência.
>>>>
>>>>    - A Transtejo e a Soflusa, que operam os transportes fluviais no
>>>>    rio Tejo, cedem de imediato a sua frota para evacuações médicas e para
>>>>    transporte de pessoas e de maquinaria necessária para os trabalhos na zona
>>>>    afetada. Além disso, caso as pontes sobre o Tejo fiquem intrasitáveis, cabe
>>>>    às empresas fluviais assegurar o transporte de operacionais entre a base
>>>>    aérea do Montijo e a cidade de Lisboa.
>>>>    - O metro de Lisboa será provavelmente o primeiro a ter de
>>>>    encerrar, tratando-se de um transporte subterrâneo. Por isso, a empresa
>>>>    deverá ceder as plantas das galerias subterrâneas às autoridades e
>>>>    colaborar no processo de busca e salvamento nesses locais.
>>>>    - A CP e a Fertagus, operadoras de comboios na região de Lisboa,
>>>>    responsabilizam-se pela organização de comboios para evacuação em massa da
>>>>    população afetada na zona afetada pelo sismo.
>>>>
>>>> Comunicações: É um dos grandes dramas que têm preocupado nos últimos
>>>> desastres naturais em Portugal. O SIRESP, sistema integrado de comunicações
>>>> de emergência, responsável pelas comunicações das várias autoridades do
>>>> país, tem falhado sucessivamente. Em caso de um sismo desta gravidade, a
>>>> verdade é que as linhas de comunicação podem ficar muito afetadas e há
>>>> muitas entidades que entram em ação:
>>>>
>>>>    - A SIRESP SA, entidade gestora da rede SIRESP, é responsável pelo
>>>>    restabelecimento das comunicações de emergência. Só nos três distritos
>>>>    abrangidos por este plano referente à Área Metropolitana de Lisboa (Lisboa,
>>>>    Setúbal e Santarém) há 149 estações base que asseguram as comunicações.
>>>>    Caso alguma delas falhe, é suposto que uma das estações móveis entre
>>>>    imediatamente em ação. As estações móveis, por altura do fogo em Pedrógão
>>>>    Grande, não estavam operacionais, mas uma das recomendações resultantes dos recentes
>>>>    relatórios
>>>>    <http://observador.pt/especiais/pedrogao-grande-22-falhas-8-criticas-e-32-recomendacoes/> àquela
>>>>    tragédia vai precisamente no sentido de reequipar as estações móveis com
>>>>    nova tecnologia de satélite que lhes permitam entrar em ação de forma mais
>>>>    eficaz.
>>>>    - Ao mesmo tempo, a PT é responsável pela intervenção imediata no
>>>>    que toca ao restabelecimento de comunicações telefónicas. No entanto, será
>>>>    dada prioridade aos serviços considerados essenciais e deverá reduzir o
>>>>    tráfego de comunicações na zona afetada. Por isso, é normal que a maioria
>>>>    dos telefones continuem sem funcionar durante o tempo da resposta à
>>>>    emergência.
>>>>    - Também as operadores de serviços móveis — a MEO, a Vodafone e a
>>>>    NOS — estão coordenadas com as autoridades para uma intervenção
>>>>    imediata no sentido de restabelecer as comunicações móveis e de condicionar
>>>>    o tráfego comunicativo na zona afetada.
>>>>
>>>> Quem coordena a resposta e onde fica o posto de comando?
>>>>
>>>> Eventos recentes, como o incêndio de Pedrógão Grande
>>>> <http://observador.pt/seccao/sociedade/acidentes-e-desastres/incendios-acidentes-e-desastres/fogo-de-pedrogao-grande-incendios-acidentes-e-desastres/>,
>>>> mostram-nos que a resposta a uma situação de emergência é coordenada
>>>> através de uma extensa e intrincada hierarquia que começa nas
>>>> responsabilidades políticas do Governo e vai até aos corpos de bombeiros
>>>> locais. O plano de resposta a um evento sísmico na região de Lisboa não é
>>>> exceção:
>>>>
>>>> A Comissão Nacional de Proteção Civil (presidida pelo Secretário de
>>>> Estado da Proteção Civil) é o órgão de coordenação política na resposta a
>>>> uma tragédia deste tipo na Área Metropolitana de Lisboa, tendo a
>>>> competência para desencadear as ações previstas no plano de emergência e
>>>> para, em articulação com o Governo, formular os pedidos de auxílio
>>>> internacional. Durante toda a resposta à tragédia, este órgão fica reunido
>>>> nas instalações da ANPC, em Carnaxide.
>>>>
>>>> É precisamente nas mesmas instalações que fica instalado o Centro de
>>>> Coordenação Operacional Nacional — em alternativa, caso estas
>>>> instalações sejam de alguma forma comprometidas pelo sismo, este órgão de
>>>> comando reúne-se na Base Aérea 1, em Sintra. Este organismo, que inclui o
>>>> presidente da ANPC e o Comandante Operacional Nacional, é responsável pela
>>>> coordenação da resposta e pela direção global das operações, dividindo-se
>>>> em várias células, que coordenam a logística, a resposta técnica, a
>>>> assessoria técnica e financeira e ainda a gestão da informação pública.
>>>>
>>>> Por fim, o posto de comando nacional (auxiliado pelos postos
>>>> distritais de Lisboa, Setúbal e Santarém e ainda pelos postos municipais) é
>>>> o responsável pelo comando tático das operações. De acordo com o plano de
>>>> emergência, os postos de comando, instalados em lugar a definir consoante
>>>> as áreas mais afetadas pelo sismo, são “responsáveis pela gestão de todas
>>>> as operações de proteção civil e socorro decorrente do evento sísmico”.
>>>>
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>>>> CLUSTER mailing list
>>>> CLUSTER  radio-amador.net
>>>> http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster
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