Re: ARLA/CLUSTER: Estudo conclui que disponibilização de alternativas legais é a melhor forma de combater a pirataria

João Costa > CT1FBF ct1fbf gmail.com
Segunda-Feira, 26 de Setembro de 2016 - 18:06:44 WEST


Alias, não és só tu Paulo que dizes isso, os factos reais e
indesmenticeis assim o comprovam  "...para estragar a conversa das
entidades anti-pirataria, a indústria musical teve este ano o maior
crescimento das receitas desde finais da década de 90, com o dinheiro
obtido dos serviços de streaming a ter superado e compensado a redução
na venda dos suportes físicos e downloads."

Não esquecer que o Spofity e outros serviços são completamente
gratuitos, dentro de certas limitações, que em nada afectam a
generalidade dos utilizadores.

João Costa (CT1FBF)

Em 26 de setembro de 2016 17:48, CS7AGH <cs7agh  sapo.pt> escreveu:
> Há tanto ano que digo isso....
> Baixem o preço dos bilhetes de cinema (vejam campanhas como as do
> McDonnalds, com bilhetes a 1€), baixem o preço dos canais PPV de
> séries/filmes, baixem o preço de serviços como Netflix e afins, vão ver a
> taxa de pirataria a baixar consideravelmente.
> Não acaba, claro que não, até porque dá mais... "pica" ver um filme Região 5
> com legendas chinesas incluídas mas vê-lo antes de ele sair em Portugal do
> que esperar por isso e ainda por cima pagar.
> Esse "mercado" nunca vai acabar, já o resto pode diminuir, claro que sim.
>
> --
>
> 73,
> Paulo
> CS7AGH
>
> A.R.L.A. #100 / DMC #08386 / EPC #25379 / Field Radio Operator #IFR212 /
> Portuguese QRP Radio Club #079 / QRP Respect #295 / SKCC #12615
>
>
> Actualmente, a medida favorita para combater a pirataria tem sido
> apostas nas medidas mais repressivas possíveis, mas há mais um estudo
> que relembra que se obteriam muitos melhores resultados se se
> apostasse na criação de alternativas que permitissem o acesso legal
> aos conteúdos.
>
> Por norma, engloba-se a pirataria "toda no mesmo saco", mas a verdade
> é que se existirá uma parte significativa de piratas que recorre a
> estes conteúdos como forma de não pagar por eles, existe também uma
> parte significativa que apenas o faz por comodidade ou por nem sequer
> existir uma forma legítima de o fazer.
>
> Mesmo neste mundo global de hoje, em que uma pessoa de qualquer país
> do mundo poderia desejar ver/ouvir algo que seja disponibilizado em
> qualquer outra parte do mundo, somos confrontados constantemente com
> fronteiras digitais que o impedem... e que contribuem directamente
> para que esse potencial cliente pagante seja reencaminhado para sites
> pirata para obter aquilo que procura.
>
> Mesmo assim, e para estragar a conversa das entidades anti-pirataria,
> a indústria musical teve este ano o maior crescimento das receitas
> desde finais da década de 90, com o dinheiro obtido dos serviços de
> streaming a ter superado e compensado a redução na venda dos suportes
> físicos e downloads. Isto porque os serviços de streaming se tornaram
> numa forma cómoda e acessível de aceder aos conteúdos desejados...
> dispensando a necessidade de recorrer à pirataria.
>
> Quanto mais tempo será necessário para isto entre na cabeça daqueles
> que continuam a estourar milhões em sistemas de DRM, a perseguir "IPs"
> em massa, ou a tentar bloquear o acesso a sites que consideram
> indesejados (e sem sequer passarem pelos tribunais)?
>
> Fonte: Aberto Até de Madrugada
>
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