ARLA/CLUSTER: Samsung vive "pesadelo" de consequências imprevisíveis

[João Costa > CT1FBF]

O problema com os Galaxy Note 7 é um “pesadelo” com consequências
imprevisíveis para a Samsung, afirma Pedro Oliveira, jornalista da
“Exame Informática”.

Sem conseguir resolver os problemas iniciais e com a continuação de
casos de sobreaquecimento e explosão, a Samsung pediu aos retalhistas
para deixarem de vender ou de trocar o Galaxy Note 7. Aos
utilizadores, pede que desliguem os telemóveis.

É um caso muito estranho, diz Pedro Oliveira à Renascença, e um
“pesadelo” a todos os níveis para a empresa, com consequências
imprevisíveis para a marca e a sua credibilidade.

“Uma empresa que controla a maior parte do ecossistema de fabrico,
como é que pode cometer um erro deste tipo que se revela um verdadeiro
pesadelo. Isto é um pesadelo logístico para a empresa, é um pesadelo
administrativo e é um verdadeiro pesadelo em termos de notoriedade de
marca. Ninguém sabe que repercussões este caso pode ter para a empresa
que hoje é a número um nos smartphones. O que é que se pode pensar de
uma empresa que lidera o segmento e que depois coloca um telefone no
mercado que explode literalmente”, afirma o jornalista.

Para a Samsung, líder de vendas no mercado de smartphones, estes pode
ser apenas um período mais difícil, mas deverá conseguir recuperar
como já aconteceu com outras grandes marcas, recorda Pedro Oliveira.

O jornalista da “Exame Informática” acredita que serão poucos os
portugueses que têm telemóveis Galaxy Note 7 da Samsung.

Lembra que a novidade da Samsung foi lançada primeiro nos Estados
Unidos e na Coreia do Sul e não chegou a ser posto à venda em Portugal
porque, entretanto, surgiram os primeiros problemas.

Provavelmente, só quem fez a pré-reserva e não o devolveu entretanto é
que ainda terá os telemóveis.

Fonte: Ana Carrilho da Radio Renascença