ARLA/CLUSTER: Categoria 3

[Fernando Cereja]

Caros Colegas:

            Eu, Fernando Vítor Pereira Cereja, Radioamador da Categoria A,
de indicativo CT1ZQ, venho expor o seguinte:

            O DL 53/2009 impõe, aos Operadores Amadores na Categoria 3, (
Categoria de Entrada) dois anos de permanência no modo de Recepção, ou
operar sempre com a supervisão de um operador de Categoria superior, o que é
desmotivador para os futuros candidatos e no meu entender contraria as
Recomendações Internacionais.

            A UIT Recomenda no seu Artigo 25.5 3 1) que os Candidatos a
Operador Amador tenham que provar que são capazes de receber de ouvido e
transmitir à mão, textos em Código Morse. Mas dá a possibilidade de inibir
esta faculdade para  comunicações exclusivamente acima de 30 MHz.

            A ECC/CEPT Recomenda nos seus Pontos 3 e 5.3  que essa
“Categoria de entrada”  deverá ter restrições de Espectro e de Potência, mas
que deverá ter acesso a HF no sentido de ganhar gosto e conhecimento com as
comunicações entre a comunidade Amadora e subir rapidamente de Categoria.

            Exposto isto, venho expor a minha interpretação das
Recomendações Internacionais ao nosso Serviço Amador que penso seria justo:
Abolição da Categoria 3, ficando duas Categorias a Categoria 2 ou de acesso,
com restrição de potência e espectro, com exame à Legislação, e a Categoria
1 (HAREC), de plenos direitos e cujo exame seria como está, adicionando o
Morse.

A formação para Exame, seria ministrada pelas Associações, que deveriam
organizar eventos junto dos jovens, nas Escolas, Escoteiros, etc., afim de
dar a conhecer e fomentar o hobby, como recomenda a IARU.

Os exames feitos pela ANACOM com apoio das Associações.

As Associações deveriam unir-se, e ter um único interlocutor com a ANACON,
cujas decisões reflectissem o parecer da maioria.

QRV!

Abraço

73’ de CT1ZQ

 

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