ARLA/CLUSTER: Noite de 11 e 12 de agosto em 2016 foi extremamente ativa na chuva de meteoros das Perseidas

[João Costa > CT1FBF]

*�LBUM DE FOTOGRAFIAS - Raios-Gama e Poeira Cometária*
<http://apod.nasa.gov/apod/image/1608/PerseidsMAGIC_DLopez.jpg>
(clique na imagem para ver versão maior)
Crédito: Daniel López (El Cielo de Canarias
<http://www.elcielodecanarias.com/>)

Os raios-gama <http://missionscience.nasa.gov/ems/12_gammarays.html> e
poeira do cometa periódico Swift-Tuttle atravessaram a atmosfera do planeta
Terra na noite de 11 para 12 de agosto. Colidindo a cerca de 60 km/s, os
grãos de poeira cometária produziram, este ano, uma extremamente ativa
chuva de meteoros das Perseidas. Esta composição de grande angular da chuva
de estrelas cadentes cobre um período de aproximadamente quatro horas e
meia durante essa noite <http://apod.nasa.gov/apod/ap160818.html>. Na
imagem estão os rastos de meteoros que podem ser traçados até à origem da
chuva no céu. Ao lado da Via Láctea na constelação de Perseu, o radiante
marca a direção ao longo da órbita do cometa
<http://adsabs.harvard.edu/abs/1994MNRAS.266..305Y>periódico. Viajando à 
velocidade da luz, os raios-gama cósmicos que impactam a atmosfera da Terra
também produzem chuvas, chuvas estas de partículas altamente energéticas.
Tal como os rastos meteóricos apontam para a sua origem no céu, os ainda
mais breves "flashes" das partículas podem ser usados para reconstruir a
direção da chuva
<http://www.nature.com/news/high-energy-%CE%B3-ray-astronomy-comes-back-to-earth-1.13230>,
que apontam para a origem dos raios-gama no céu. Ao contrário dos meteoros,
a chuva incrivelmente veloz das partículas não pode ser seguida a olho nu. Mas
ambas <http://arxiv.org/abs/1602.00987> podem ser seguidas por câmaras de
alta-velocidade nas antenas <http://apod.nasa.gov/apod/ap111014.html> situadas
no pano da frente. Claro, estas antenas são os telescópios MAGIC
<https://magic.mpp.mpg.de/> (Major Atmospheric Gamma Imaging Cherenkov), um
observatório terrestre de raios-gama situado na ilha La Palma das Canárias.

Fonte: Núcleo de Astronomia do Centro Ciência Viva do Algarve.
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