Re: ARLA/CLUSTER: O fim dos Boletins Meteorológicos em Ondas Longas e as suas implicações no futuro

pedro almeida pedrocalixto80 gmail.com
Segunda-Feira, 28 de Setembro de 2015 - 18:30:43 WEST


Atenção caros colegas que apenas irei confirmar condições de recepção
provenientes do MRCCDELGADA pois este é emitido pelo Centro de Comunicações
de Ponta Delgada onde presto serviço.

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Pedro Almeida
     CT5JZX

 NRA: PN063
http://ct5jzx.nra.pt/
http://www.qrz.com/db/CT5JZX
Em 28/09/2015 15:01, "João Costa &gt; CT1FBF" <ct1fbf  gmail.com> escreveu:

> EXCELENTE Pedro,
>
> Esta informação é muito importante, mas talvez a mais importante é
> mesmo a possibilidade de confirmação da emissão pelo radio-escuta,
> algo que é sempre muito problemático de se obter.
>
> Qual é o contacto, morada ou e-mail, do Centro de Comunicações de
> Ponta Delgada para se enviar o Relatório de Recepção.?
>
> Anexo o meu Relatório de Recepção que desenvolvi conjuntamente com o
> meu AMIGO Gastão Cristelo (CT0 1035), mais os códigos SINPO e SINPFEMO
> utilizados mais frequentemente na radio-escuta, caso possa ser útil
> aos colegas.
>
> Obviamente que o Relatório de Recepção está pensado para as
> Broadcasting de Onda Curta, mas adapta-se para todas as outras
> emissoras, mesmo as chamadas utilitárias.
>
> Em 2013, publiquei um artigo do radio-escuta brasileiro Lenildo Silva
> que pode ser também útil para compreender esta temática para a
> elaboração de um bom relatório de recepção:
>
> As emissoras de ondas curtas geralmente precisam de se informar da
> forma como seus sinais alcançam as áreas-alvo de suas emissões. A
> respeito disso, as emissoras solicitam a seus ouvintes o envio de
> relatórios sobre a qualidade da recepção. A informação contida nesses
> relatórios é utilizada para verificar se a frequência usada é
> apropriada, se há interferência, se a qualidade da recepção é
> satisfatória, etc.
>
> Um relatório de recepção deve incluir alguns dados técnicos da
> transmissão tais como horário, data, frequência, além de detalhes
> suficientes dos programas transmitidos para comprovar que o ouvinte
> que enviou o relatório escutou realmente os programas. As emissoras
> confirmam os relatório de recepção enviando cartões QSL ao ouvinte.
>
> A seguir, dão-se algumas dicas básicas para a elaboração de relatório
> de recepção para serem enviados às emissoras internacionais de ondas
> curtas, com os principais itens que devem constar dos mesmos:
>
> Data: a data na qual a emissão ocorreu, escrita por extenso; deve-se
> evitar a notação reduzida, por esta possuir diferentes interpretações,
> dependendo do país. Por exemplo, seja uma data expressa no formato
> reduzido: 03/06/1999. Em certos países da Europa e da América do Sul
> esta data significa 3 de junho de 1999, enquanto que na América do
> Norte significa 6 de março de 1999.
>
> Hora: devido ao fato de a audiência das emissoras internacionais estar
> espalhada por todo o mundo, uma referência de tempo comum é requerida.
> Costuma ser usado o Tempo Universal Coordenado, abreviado de UTC,
> adotado pela União Internacional de Telecomunicações em 1979. O termo
> Greenwhich Mean Time, abreviado de GMT, é ainda anunciado por algumas
> estações, mas nenhuma conversão é necessária, pois ambos os termos
> (UTC e GMT) são cambiáveis entre si; há uma diferença de frações de
> segundo entre um e outro, mas que na prática é irrelevante. Consulte
> uma tabela de conversão horária (
> http://www.geocities.ws/lenildo.geo//timechart.htm ), para converter o
> horário de sua localidade (hora local) para horário UTC, caso haja
> alguma dúvida.
>
> Frequência ou Faixa: a frequência indicada no dial, ou indicada no
> mostrador no caso dos receptores digitais, pela qual escutou-se a
> emissora, expressa geralmente em quilohertz (kHz). Se a frequência for
> indicada no relatório, não há a necessidade de indicar a faixa (o
> comprimento de onda) correspondente. Em casos particulares, quando o
> dial tiver sido calibrado em comprimentos de onda ao invés de ter sido
> calibrado em frequências, ou quando o dial dificulta a leitura da
> frequência aproximada, opta-se por indicar a faixa, expressa em
> metros. A conversão entre o comprimento de onda e a frequência é
> simples (veja a tabela de conversão de kHz para metros para mais
> detalhes( http://www.geocities.ws/lenildo.geo//chartmetres.htm ).
>
> Receptor: o tipo de receptor que é utilizado pelo ouvinte. De um modo
> geral, somente o modelo e marca do receptor precisam ser indicados no
> relatório. Contudo, o receptor pode ser de uma marca não conhecida no
> país para o qual é enviado o relatório. Dessa forma, informações
> adicionais são necessárias: se o receptor possui somente ondas curtas
> ou também ondas médias e/ou frequência modulada, se o receptor é
> portátil ou de comunicações, quantas faixas de ondas curtas o receptor
> possui, etc.
>
> Antena: a antena utilizada com o receptor. Os modelos portáteis
> possuem uma antena telescópica embutida; contudo, caso seja utilizada
> alguma espécie de antena externa, seu tipo precisa ser mencionado: se
> é do tipo L-invertida, dipolo, de fio longo, etc. Caso o ouvinte use
> uma antena "exótica", como por exemplo um fio acoplado à armação
> metálica de uma janela, torna-se necessário fazer uma descrição
> adequada.
>
> Código de Avaliação da Recepção: além dos dados técnicos acima
> descritos, a emissão precisa ser classificada quanto à qualidade da
> recepção, com o uso de um critério de avaliação expresso por meio de
> um código apropriado. Um exemplo consiste no uso do código SINPO
> (existe também uma variante muito mais completa denominado código
> SINPFEMO, ver anexo), amplamente utilizados pelas emissoras
> internacionais de ondas curtas. Uma variante simplificada deste
> código, adotada por algumas emissoras, é o código SIO.
>
> Detalhes do Programa: esta parece ser a parte mais variável de um
> relatório de recepção. Aqui o ouvinte indica os detalhes mais
> relevantes dos programas escutados, porém não apenas o título de cada
> programa transmitido. Por exemplo, caso o ouvinte escute um programa
> hipotético sobre telecomunicações, deve-se indicar no relatório, além
> do título, o nome do apresentador e alguns dos temas abordados. A
> quantidade de detalhes dependerá basicamente da inteligibilidade da
> emissão e do grau de conhecimento por parte do ouvinte do idioma usado
> (por exemplo, idiomas pouco difundidos como quéchua ou hausa).
>
> Comentários sobre a programação: este é o critério mais subjetivo de
> todos, pois o ouvinte faz seus comentários com relação à programação
> escutada. As emissoras estão interessadas na opinião do ouvinte sobre
> os programas elaborados (se o programa foi ou não interessante, se
> deveria ter sido abordado certo tema, se o tempo disponível é
> adequado, etc).
>
> Observações: qualquer informação que o ouvinte considerar importante,
> e não se enquadrar em quaisquer dos critérios acima.
>
> Além dos tópicos listados acima, o ouvinte precisa indicar seu nome e
> endereço no relatório de recepção, de forma que possa receber uma
> resposta da emissora. Deve ser escrito de uma forma legível, de forma
> que possa ser facilmente compreendido por quem vai analisar o
> relatório na emissora. Evite assinar o relatório ao invés de escrever
> seu nome normalmente, pois assinaturas em geral são difíceis de serem
> decifradas.
>
> Os relatório de recepção elaborados devem ser enviados para o endereço
> que é utilizado para o envio de correspondências à emissora, em geral
> divulgado durante a programação. Certas emissoras aceitam o
> recebimento de relatório de recepção enviados via correio eletrônico
> (e-mail). Contudo, algumas destas emissoras enviam a confirmação do
> relatório também via correio eletrônico, o que não é interessante para
> quem deseja receber um cartão QSL como confirmação do relatório.
> Algumas emissoras que possuem sites na Internet dispõem de formulários
> on-line para envio de i relatórios via Internet, de modo similar ao
> envio de relatório por e-mail, porém com os campos a preencher
> previamente indicados no formulário.
>
>
> Em Anexo: Relatório de Recepção de autoria de CT1FBF e CT0 1035, e
> Códigos SINPO e SINPFEMO
>
>  João Costa (CT1FBF)
>
> 2015-09-28 14:52 GMT+01:00 pedro almeida <pedrocalixto80  gmail.com>:
> >
> > Aqui por portugal os boletins metereologicos e avisos a navegaçao
> continuam a ser transmitidos pelo CENCOMAR (centro de comunicação da
> marinha - no alfeite) em 2182/2657khz e canal 16/11 vhf maritimo nos
> horarios  09:05 e 21:05 UTC e tanbem são transmitidos pelo MRCCDELGADA
> operado pelo Centro de Comunicações de Ponta Delgada nas mesmas frequencias
> e canais mas no horario das 09:35 e 21:35 UTC diáriamente.
> > Se algum colega radio-escuta quiser confirmar recepção do sinal emitido
> por Ponta Delgada podem enviar para esse centro pois estou a prestar
> serviço e confirmarei a sua QSL .
> >
> > Espero esta informação ser util para os colegas. Mais informações sobre
> responsabilidades, frequencias, horários deste tipo de emissões podem ser
> encontradas nas listas da ITU.
> >
> > 73
> >
> > Pedro Almeida
> >      CT5JZX
> >
> >  NRA: PN063
> > http://ct5jzx.nra.pt/
> > http://www.qrz.com/db/CT5JZX
> >
> > Em 28/09/2015 13:02, "João Costa &gt; CT1FBF" <ct1fbf  gmail.com>
> escreveu:
> >>
> >> End of Shipping Forecast on long wave radio could leave sailors high
> and dry
> >>
> >> After more than 90 years the days of the Shipping Forecast may be
> numbered, due to the demise of long wave technology
> >>
> >> It has kept sailors safe on the ocean waves for 90 years, becoming just
> as much a part of national consciousness as cricket, cups of tea and The
> Archers.
> >>
> >> But the days of hearing the Shipping Forecast out on a boat may be
> numbered thanks to the demise of long wave technology, a veteran announcer
> has said.
> >>
> >> Peter Jefferson, who read the Shipping Forecast to Radio 4 listeners
> for 40 years, said the "very old" transmitters which worked on long wave
> could soon be retired.
> >>
> >> If that was to happen, he said, anyone more than 12 miles from the
> coastline would be unable to hear the shipping forecast on long wave,
> ending a Radio 4 tradition dating back to 1924.
> >>
> >> Speaking at the Radio Times Festival, in Hampton Court, Mr Jefferson
> said the soothing tones of the Shipping Forecast would then be left to its
> many fans who choose to listen to it from their homes in lieu of a
> "sleeping pill".
> >>
> >> "Long wave reaches much further than FM, it's as simple as that," he
> said.
> >>
> >> "So FM would be totally useless for shipping beyond 12 miles from land.
> >>
> >> "So they will not be able to receive the shipping forecast.
> >>
> >> "If long wave is retired, which might be the case, then I don't know
> what will happen to the shipping forecast."
> >>
> >> Read the full Daily Telegraph article:
> >>
> http://www.telegraph.co.uk/culture/tvandradio/bbc/11892805/End-of-Shipping-Forecast-on-long-wave-radio-could-leave-sailors-high-and-dry.html
> >>
> >> Our thanks to Mike Terry for spotting this item
> >>
> >>
> >> _______________________________________________
> >> CLUSTER mailing list
> >> CLUSTER  radio-amador.net
> >> http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster
> >>
> >
> > _______________________________________________
> > CLUSTER mailing list
> > CLUSTER  radio-amador.net
> > http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster
> >
>
> _______________________________________________
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> CLUSTER  radio-amador.net
> http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster
>
>
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