ARLA/CLUSTER: Mini-site local do SKA promove a divulgação do projeto junto dos falantes de português

João Costa > CT1FBF ct1fbf gmail.com
Terça-Feira, 20 de Outubro de 2015 - 14:14:38 WEST


O SKA está classificado como de alta prioridade no recentemente publicado
Roteiro de Infraestruturas de Relevância Estratégica, através de uma nova
Infraestrutura ‘Enabling Green E-Science for the SKA’ (ENGAGE SKA). Com
este importante marco, o ENGAGE SKA agrega as contribuições e parcerias de
Universidades e Indústria participando nos Consórcios do SKA, e acelera o
planeamento para que Portugal se torne membro do SKA.
[image: ENGAGE SKA]
<http://portugal.skatelescope.org/2015/02/06/novo-mini-site-portugues-ska-abre-uma-nova-janela-para-os-ultimos-desenvolvimentos-acontecimentos-e-noticias-ska/engage-ska-v2/>

Imagem oficial da Infraestrutura ‘Enabling Green E-Science for the SKA
Portugal’

O mini-site português do SKA abre uma nova janela para os últimos
desenvolvimentos, acontecimentos e notícias do SKA em português. Isto
permitirá difundir em Português os esforços internacionais do SKA e as
contribuições nacionais, de modo a chegar junto dos falantes de Português
no Mundo.

Segundo Domingos Barbosa do Instituto de Telecomunicações em Portugal, o
“ENGAGE SKA é uma plataforma colectiva capacitando para a E-Ciência
Sustentável do SKA, e promove a capacitação da excelência científica e a
sustentabilidade da participação Portuguesa no SKA tendo a radioastronomia
como Laboratório Aberto à Inovação.â€

O ENGAGE SKA promove os conceitos das Tecnologias de Computação e
Informação e Telecomunicações para a radioastronomia, é considerado um
plano principal de radioastronomia, sendo apoiado pela FCT, CCDR-Norte e
CCDR-Alentejo.

O ENGAGE SKA é constituído pelo Instituto de Telecomunicações, Universidade
de Aveiro, Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, Universidade de
Évora e Instituto Politécnico de Beja. É apoiado pelo TICE.pt e por um
Consórcio Industrial do qual fazem parte várias empresas, como a Martifer
Solar, Critical Software, Visabeira Global, Active Space, Coriant, PT, LC
Tech, entre outras PMEs
Colaboração mundial

Os onze países membros são as pedras angulares do SKA. Cerca de 100
instituições originárias de aproximadamente 20 países, participaram no
design e desenvolvimento do SKA. Cientistas e engenheiros de topo a nível
mundial criaram um sistema que irá requerer super computadores, mais
rápidos do que aqueles que existem neste momento, e tecnologia para redes
de comunicações que irá gerar mais tráfego de dados do que aquele é gerado
atualmente pela internet a nível mundial.


Fases de desenvolvimento

O processo de desenvolvimento do SKA irá decorrer por fases. A fase de
pré-construção iniciou-se em 2012, e irá prosseguir até ao final desta
década. Esta fase implica o design detalhado, implementação, trabalho de
I&D e preparação contratual para que o SKA possa avançar para a fase de
construção. Entre 2018 e até aos meados da década de 2020 decorrerão duas
fases principais.

A *Fase 1 *implicará o teste de todo o sistema como prova de conceito. A
Austrália <http://portugal.skatelescope.org/localizacao/australia/> terá
nessa altura mais de 900 estações, cada uma delas contendo perto
de 300 dipolos de meia onda, a par de um telescópio intitulado de
“SKA1-Survey†constituído por 96 antenas parabólicas e incorporando as 36
antenas ASKAP <http://portugal.skatelescope.org/tecnologia/estudos/>. Por
seu lado, a Ãfrica do Sul
<http://portugal.skatelescope.org/localizacao/africa/>contará com
um conjunto de 254 antenas parabólicas, incorporando as  64 antenas MeerKAT
<http://portugal.skatelescope.org/tecnologia/estudos/> do telescópio
percursor.

Durante a *Fase 2* irá ser concluída a construção dos conjuntos de antenas
em ambos os locais, de modo a que estejam totalmente operacionais até
meados de 2020, altura em que alguns milhares de telescópios de alta e
média frequência estarão já alinhados de acordo com o estudo de design de
modo a aumentar a abrangência dos milhões de antenas de baixa frequência.


Antenas e configurações

Nos próximos anos os estudos do SKA sairão do papel para se tornarem
realidade com a construção de três tipos de telescópios:



*Antenas parabólicas*
[image: Antenas Parabólicas]

Antenas parabólicas que formam um telescópio de alta frequência
Fonte: SKA Organisation



*Telescópio de Média frequência*
[image: MFAA (Mid Frequency Aperture Array)]

Conjunto de antenas que formam um telescópio de média frequência – MFAA
(Mid Frequency Aperture Array)
Fonte: SKA Organisation



*Telescópio de Baixa frequência*
[image: MFAA (Mid Frequency Aperture Array)]

Conjunto de antenas que formam um telescópio de baixa frequência – LFAA
(Low-Frequency Aperture Array)
Fonte: SKA Organisation


Mais informações em :  http://portugal.skatelescope.org/
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