ARLA/CLUSTER: Novas tecnologias ajudam pessoas com deficiência visual a ver
João Costa > CT1FBF
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Terça-Feira, 24 de Março de 2015 - 16:31:51 WET
---------- Mensagem encaminhada ----------
De: antonio gregorio <antoniogregorio vodafone.pt>
Data: 24 de março de 2015 14:10
Assunto: Novas tecnologias ajudam pessoas com deficiência visual a ver
Para:
Pesquisador de neurociência da Universidade de Oxford, Stephen Hicks,
criou um óculos que detecta formas tridimensionais e permite enxergar
objetos próximos.
A israelense Liat Negrin entra no mercado, aponta o dedo para a
prateleira e, com a ajuda de uma pequena câmera presa à armação dos
seus óculos, identifica produtos e escuta a descrição de cada um até
encontrar uma caixa de leite. Com os óculos, ela pode realizar sozinha
tarefas simples como identificar o ônibus correto para ir ao trabalho
ou ler um cardápio.
Realidade aumentada
Pesquisador de neurociência da Universidade de Oxford, Stephen Hicks
tem uma proposta um pouco diferente: ajudar deficientes visuais com
capacidade de percepção de luz a melhorarem sua orientação espacial.
Usando visão computacional e componentes eletrônicos de smartphones
como o giroscópio e o acelerômetro, ele criou um óculos que detecta
formas tridimensionais e permite enxergar objetos próximos.
Duas câmeras na parte frontal da armação captam as imagens e as exibem
em uma tela OLED transparente na parte interna, criando um sistema de
realidade aumentada para orientar o deficiente em relação ao que está
na sua frente.
Nos testes realizados com um protótipo, Hicks diz que alguns cegos
conseguiram ver seus braços, pernas e movimentos a poucos metros de
distância. “Os óculos não dizem o que está à frente, mas dão um senso
de espaço maior ao usuário, gerando confiança e independênciaâ€, diz. A
meta é colocar o produto no mercado em até um ano após o término da
pesquisa, no próximo semestre.
Já o pesquisador Brandyn White, da Universidade de Maryland, nos EUA,
criou o projeto Open Glass, para estimular o desenvolvimento de
soluções para deficiente visuais no Google Glass, que deve chegar à s
lojas em 2014.
White já desenvolveu alguns aplicativos-teste, como o
Question-Answers, no qual os usuários postam no Twitter fotos tiradas
pelo Google Glass e recebem a descrição feita pelos seus seguidores em
tempo real, e o Memento, no qual um usuário com visão normal pode
ensinar o Google Glass de um cego a reconhecer alguns objetos.
“Ajudamos desenvolvedores porque é onde vemos a possibilidade de
conquistar maior impacto, já que o potencial da tecnologia é grande e
vale o esforço de tentar criar soluçõesâ€, diz o pesquisador.
O maior desafio de White e sua equipe é o financiamento do projeto,
tocado com a ajuda de um grupo de desenvolvedores voluntários. Já
Hicks, da Universidade de Oxford, tenta viabilizar uma bateria leve,
pequena, mas poderosa o suficiente para manter seus óculos em
funcionamento ao longo de um dia inteiro. Enquanto isso, a OrCam
trabalha para incorporar outros idiomas ao seu sistema e vender o
produto fora dos EUA. “Esse tipo de tecnologia se tornará, felizmente,
cada vez mais comumâ€, diz Wexler.
Fonte: Portal Nacional de Tecnologia Assistiva
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