ARLA/CLUSTER: Economizadores de energia são “perigosos e inúteis”, falham nas suas duas promessas (poupar energia e estabilizar a corrente), além de apresentarem problemas de segurança.

João Costa > CT1FBF ct1fbf gmail.com
Sexta-Feira, 9 de Janeiro de 2015 - 11:11:18 WET


*Economizadores de energia são “perigosos e inúteisâ€
<http://zap.aeiou.pt/economizadores-de-energia-sao-perigosos-e-inuteis-54076>*

por ZAP <http://zap.aeiou.pt/author/zap>

*A associação de defesa do consumidor DECO testou alguns dos produtos à
venda no mercado que se anunciam como economizadores de energia. São
inúteis, enganosos e perigosos para o consumidor.*

A DECO testou em laboratório o Eco-Saver, Energy Saver Pro, Mister Plugins,
Inteligent Power Saver, Eletricity Saving Box, ELECEQ, produtos que se
anunciam como economizadores de energia, e concluiu que falham nas suas
duas promessas (poupar energia e estabilizar a corrente), além de
apresentarem problemas de segurança.

Autênticas cópias uns dos outros, segundo a associação, estes aparelhos
prometem *poupar 30 a 75% de electricidade* e custam entre 10 euros, como o
ELECEQ, e quase 80 euros, no caso do Electricity Saving Box, e não cumprem
a função de poupar energia.

Segundo a DECO
<http://www.deco.proteste.pt/casa/eletricidade-gas/noticia/economizadores-de-energia-perigosos-e-inuteis>,
mesmo quando os electrodomésticos estão desligados, os aparelhos de
“poupança de energia†apresentam eles próprios consumo energético – e *o
consumidor paga o mesmo* na factura final.

Os aparelhos testados “não apresentam nenhuma tecnologia revolucionáriaâ€
que sustente os resultados anunciados e, pelo contrário, apresentam *risco
de electrocussão* nos terminais eléctricos.

Desde 2012 que a DECO testa estes produtos, com resultados semelhantes. “As
conclusões mantêm-se, os modelos que já existiam continuam a poder ser
vendidos e continuam a aparecer novos aparelhos no mercadoâ€, diz a
associação.

Ainda segundo a DECO, em Itália a Energy Saver Pro foi sancionada com uma
multa de 30 mil euros por *publicidade enganosa* e práticas comerciais
desleais.

A associação de defesa do consumidor apresentou entretanto nova denúncia de
publicidade enganosa à Direcção-Geral do Consumidor e exigiu à Autoridade
de Segurança Alimentar e Económica que retire estes produtos do mercado por
não serem seguros.
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