ARLA/CLUSTER: Voltei à carga por causa da RDPi

CT1GZB - José Luís Proença ct1gzb netcabo.pt
Segunda-Feira, 9 de Fevereiro de 2015 - 01:57:54 WET



Pode ser que não dê em nada mas...lá seguiu outro mail.

Sugiro, a quem gosta de Rádio em Ondas Curtas, que faça o mesmo.

Como houve alteração na Direcção da RTP pode ser que novas ideias apareçam.



Ex.mo Sr. Ministro Poiares Maduro gabinete.ministro  madr.gov.pt

Ex.mo Sr. Prof. António Feijó Presidente Conselho Geral Independente feijo  reitoria.ulisboa.pt

Ex.mo Sr.Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas José Cesário jose.cesario  mne.gov.pt

Ex.ma Srª Paula Cordeiro Provedora do Ouvinte provedor.ouvinte  rtp.pt  paula.cordeiro  rtp.pt

Instituto Camões (ao cuidado da Ex.ma Srª Prof.ª Ana Paula Laborinho)  secretariado  camoes.mne.pt



Ex.mos Senhores serve este mail para pedir a V.Ex.ªs que retomem as emissões da RDP Internacional em Onda Curta (OC).



Embora a RDPi tenha ao seu dispor várias plataformas de emissão como a Internet e o satélite para as suas emissões, a OC, é de longe a mais eficaz em abrangência de público-alvo.

Esse público-alvo são os PALOP, são pessoas que vivem em países gigantes como Brasil, Angola ou Moçambique. 



Temos que ser claros e objectivos. 

A maioria dessas pessoas não tem acesso à Internet nem ao Satélite mas, facilmente, podem escutar as emissões da RDPi num simples Rádio a pilhas espalhados aos milhares e de baixo custo de aquisição.



O CEOC, (Centro Emissor de Ondas Curtas), tem um custo anual pouco superior a meio milhão de euros, a OC não é um meio caro e com manutenção dispendiosa e é 

menos falível do que a falada distribuição da RDPi nas redes de satélites, cabo, DTH e Internet, porque esta falha de todo se houver problema na emissão do sinal que a sustenta.



Outra falácia que foi amplamente difundida é que, a Onda Curta está obsoleta. 

Quem fez/faz tal afirmação não sabe tecnicamente o que diz, já que há alternativas económicas. Tudo pode falhar, a OC, não.



Não existe melhor meio de difusão da Cultura Portuguesa, bastava escutar a rúbrica “Correio dos Ouvintes†da Senhora Isabel Flora para constatar isso já que recebia correspondência de todo o mundo.

Actualmente existe uma grande apetência para a aprendizagem da Língua Portuguesa na Ãsia e América. É aí que a Rádio pode e deve fazer a sua parte na divulgação em massa da Língua Portuguesa.



É um contra censo dizer que se defende a Língua Portuguesa e depois calar um dos seus melhores meios de difusão da mesma.



Outra preocupação tem a ver com os conteúdos da emissão e, em especial, o que se relaciona com a música, que sempre foi de pendor popular (raiz portuguesa), e que deve manter-se em 

prejuízo de uma música predominantemente urbana, a qual, sem deixar de ser emitida, não pode ser prioritária. Impor uma play list não deve ser do agrado aos portugueses espalhados pelos cinco Continentes.



Os ouvintes globais da RDPi, sejam portugueses, lusófonos em geral e amigos de Portugal 

(e da cultura que o nosso país disseminou no mundo), gostam dessa música de raiz popular e/ou de matriz portuguesa, como tantas vezes o deram a conhecer. 



Os Serviços Internacionais tem de ter Redacção e Direcção autónoma.



Os noticiários da RDPi devem também ter em conta a diferença horária nos vários continentes e devem ter a frequência adequada, apenas com o máximo de duas ou três horas de espaço entre si 

(pelo que é inadmissível que depois do noticiário das 24h só volte a haver às 9h). 



O mundo não para de girar entre as 24 e as 9 Horas da manhã.



Apesar de morar em Lisboa, gostava de escutar as emissões em OC precisamente pela música diferenciada da emissão “doméstica†e pelos noticiários também eles “diferentesâ€, já que se destina aos portugueses que moram fora do país,



logo, também essas notícias diferenciadas.



Peço ainda que, na RDPi, o jornalista Samuel Ornelas volte a ter responsabilidade de edição-apresentação de noticiários, já que é uma pessoa atenta, não só às comunidades portuguesas no mundo, mas também



 à difusão e expansão da cultura e língua portuguesa, ao conhecimento dos crioulos de base portugueses, e às aspirações de todos os povos e comunidades de herança portuguesa.



Para terminar deixo-vos um desafio.

Portugal poderia apresentar a candidatura à Unesco:

“Ondas Curtas, Património Imaterial da Humanidadeâ€.

Tendo em conta que Portugal deu mundos ao mundo, porque não Portugal dar a Rádio ao mundo?

O peso da Rádio na civilização é imenso, deu ao mundo: conhecimento, diversão, notícias…a história da humanidade passou e passa pela Rádio.

Atenciosamente,  

José Luís Proença

Nota: Este documento foi escrito em profundo desacordo e intencional desrespeito pelo, abusivamente, chamado novo Acordo Ortográfico!







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