ARLA/CLUSTER: OAL: Concerto musical e Palestra sobre ciência das Mudanças Climáticas: GRÁTIS na FCUL 18-dez

[João Costa > CT1FBF]

*De:* Observatório Astronómico de Lisboa [mailto:lista-astronovas  oal.ul.pt]

*Enviada:* quinta-feira, 10 de Dezembro de 2015 10:04
*Para:*
*Assunto:* Concerto musical e Palestra sobre ciência das Mudanças
Climáticas: GR�TIS na FCUL 18-dez







[image: astronovasCabecaIhoWeb]


Noites de Ciências, Noites de Luz – Dezembro 2015
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[image: palestraDez2015NoitesDeLuz_web]
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No dia 18–Dezembro há mais uma “Noites de Ciências, Noites de Luz
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que comemora o *Ano Internacional da Luz
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 na FCUL
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As
actividades *são gratuitas*, sem inscrição, sempre na última 6ª feira de
cada mês. São dirigidas ao público não especialista mas curioso do
conhecimento científico. *Venha connosco e fascine-se nas Ciências!*

*Tanto a palestra como o Concerto* terão videodifusão ao vivo no site da
FCCN:   *http://live.fccn.pt/ulisboa/fcul/noitesdeciencias/
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Os participantes *têm estacionamento gratuito no parque da FCUL* a partir
das 19:45 (toque à campainha). A actividade inicia-se às 20:00 e tem duas
componentes:

1) 20:00 – 21:30  * Concerto de Música Electroacústica – 41° Festival DME*

O concerto ocupará toda a programação deste período, não havendo outras
actividades. Este concerto é organizado pelo compositor Jaime Reis e faz
parte da 41ª edição do Festival Dias de Música Electroacústica
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(DME),
* inteiramente dedicada à compositora belga Annette Vande Gorne*. Decorrerá
de 15 a 18 de Dezembro 2015 em Lisboa, Linda-a-Velha e Castelo Branco.

O festival DME será constituído por palestras de Annette Vande Gorne
e Marie-Jeanne Wyckmans além de concertos de música “acusmática�, uma
prática musical que pressupõe a criação de um universo imagético
impulsionado pelos elementos musicais difundidos num espaço tridimensional
e potenciados pela imaginação do ouvinte. Em Castelo Branco será
apresentada uma ópera da compositora Annette Vande Gorne. O Grande
Auditório da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa será
preenchido com o sistema de som multi espacial do Festival DME para a
interpretação de obras que remetem para um imaginário relativo ao Cosmos.

[image: JaimeReisMonacoFestiv2015_web] Jaime Reis
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é compositor
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membro do Ensemble DME – Collegium Musicum Electroacústico
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que
organiza o festival DME. Tem um vasto currículo na formação em
espacialização de música electroacústica, em actividades que têm percorrido
o país. Tem participado em concertos, acções e festivais no Japão, França,
Brasil, Coreia, Espanha, entre outros países
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[image: vandegorne_an_2015]Annette Vande Gorne
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é belga e teve formação clássica nos Royal Conservatories of Mons
e Bruxelas. Estudou com Jean Absil, Guy Reibel e Pierre Schaeffer no
Conservatoire
National Supérieur em Paris. Annette Vande Gorne tornou-se professora de
composição electroacústica no Royal Conservatory em Liège (1986),
depois Bruxelas (’87) e Mons (’93). Fundou uma Secção Autónoma de Música
Electroacústica na primeira que, em 2002, foi integrada no framework de
Estudos Graduados Europeus. Tem uma longa lista de obras produzidas
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e gravações realizadas
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.

*2) Às 21:30 (no anfiteatro 3.2.14 do edifício C3):*

—  *Breve Apontamento* sobre “*O Prémio Nobel da Física 2015*“, pela
Doutora Sofia Andringa do Laboratório de Instrumentação e Física
Experimental de Partículas
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(LIP).

Em 2015 os vencedores foram Takaaki Kajita e Arthur McDonald pelo trabalho
seminal nas experiências que demonstraram que os neutrinos oscilam entre os
seus três *sabores* — electrão, muão e tau. Kajita liderou a equipa da
análise de dados do Super-Kamiokande e McDonald era o Director do Sudbury
Neutrino Observatory. Sofia Andringa também falará do prémio *breakthrough*
que foi dado ao conjunto de investigadores de 5 experiências sobre o mesmo
tema, que inclui alguns dos investigadores do LIP.

[image: SKamiokandSudburyNeutrinoObservatory_web]

Os detectores de neutrinos no Super-Kamiokande (a) e no Sudbury Neutrino
Observatory (b)



*—  Palestra* “*Alterações climáticas: perceber o clima presente, modelar o
clima passado e antever o clima futuro*�

pelo Prof. Ricardo Trigo
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 do Dep. de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia da FCUL
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 e Instituto Dom Luiz
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.

Nesta apresentação pretende-se descrever os principais mecanismos
forçadores do clima e a sua evolução recente, explicando como tem evoluído
substancialmente a qualidade dos modelos de simulação de clima nas últimas
décadas. Apresentam-se igualmente perspetivas que como é expectável que o
clima evolua nas próximas décadas, à escala global e da região sul da
Europa, em função dos diferentes cenários de emissão de gases de efeito de
estufa.

[image: glaciaresAntartida_web]

Na sequência dos vários relatórios do IPCC publicados em 2001, 2007 e 2014
é cada vez mais evidente que a esmagadora maioria dos especialistas nas
áreas de clima, variabilidade climática, extremos climáticos e alterações
climáticas considera que as atividades antropogénicas, especialmente as
emissões de gases de efeito estufa, são as responsáveis pela maior parte do
aquecimento observado à escala global desde a década de 1950. Um aparente
abrandamento do aquecimento verificado desde o início do presente milénio
não se tem confirmado, qualquer que seja a perspetiva em que analisemos o
sistema climático. A taxa de diminuição do gelo no �rtico é preocupante,
mas não tanto como a crescente velocidade de fusão do gelo na Gronelândia
(figura em cima) e em alguns glaciares do continente Antártico.

[image: greenHouseTempEffect_web]

A temperatura média global atingiu em 2014 o seu valor mais elevado desde
que há registos à escala global (cerca de 1880), estando o presente ano de
2015 condenado a superar (por larga margem) esse máximo recente. Antevê-se
que 2015 supere ligeiramente o valor de 1ºC de anomalia relativamente ao
período pré-industrial (figura em baixo), ou seja cerca de metade dos de
2ºC que os cientistas e organizações não-governamentais consideram
representar a anomalia máxima sustentável a longo prazo.



[image: Facebook]
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Observatório Astronómico de Lisboa
Tapada da Ajuda
1349-018 Lisboa
PORTUGAL



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