ARLA/CLUSTER: Está a nascer o maior instituto de astronomia de Portugal

João Costa > CT1FBF ct1fbf gmail.com
Quarta-Feira, 29 de Outubro de 2014 - 19:20:22 WET


TERESA FIRMINO <http://www.publico.pt/autor/teresa-firmino>

29/10/2014 - 14:40

Os dois principais centros de ciências do espaço do país fundiram-se para
serem mais competitivos a nível internacional.

O Observatório Astronómico de Lisboa é a casa do novo instituto na capital

Lisboa e Porto uniram-se na astronomia e os seus dois centros de
investigação do Universo e do espaço estão a caminho de se tornarem um só –
o Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, que conta neste momento
com um total de 90 cientistas, 27 dos quais alunos de doutoramento.

Anunciada esta quarta-feira em comunicado, a fusão entre o Centro de
Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP) e o Centro de Astronomia e
Astrofísica da Universidade de Lisboa (CAAUL) permite assim a criação do
maior instituto de investigação do país nesta área. Mais de dois terços dos
cientistas que trabalham em ciências do espaço em Portugal fazem agora
parte do novo instituto, como refere o seu  <http://www.iastro.pt/>*site
<http://www.iastro.pt/>*.

A origem e evolução de estrelas e planetas, as galáxias, a cosmologia, a
evolução do Universo e a instrumentação científica estão entre as
principais áreas de investigação do novo instituto, que continua a manter
os pólos de Lisboa e do Porto.

Os primeiros passos para esta junção remontam a 2007, quando as duas
maiores instituições portuguesas de astronomia começaram a colaborar
cientificamente. Em 2013 decidiram-se a avançar para a fusão e agora
encontram-se em fase de transição para essa nova realidade. “Desde o final
de 2013 que estamos a funcionar de modo crescente como uma única unidade –
todos os projectos que temos feito têm sido em conjunto –, com o objectivo
de a partir de 1 de Janeiro de 2015 estarmos a funcionar como um único
institutoâ€, refere ao PÚBLICO José Afonso, director do novo Instituto de
Astrofísica e Ciências do Espaço. Agora, acrescenta, considerou-se oportuno
divulgar a sua existência.

A partir do próximo ano, o instituto deverá então começar a funcionar já
com um orçamento único (com a atribuição de dinheiro destinado a despesas
de funcionamento resultante da avaliação em curso aos centros de
investigação do país por parte da Fundação para a Ciência e a Tecnologia e
que está a gerar controvérsia).

Porquê a fusão? “Este processo pretende dar ainda mais capacidade de
afirmação internacional à astronomia portuguesaâ€, explica José Afonso. “Faz
todo o sentido a defesa do interesse nacional em organismos internacionais:
estamos muito focados na participação no Observatório Europeu do Sul [ESO,
uma organização de astronomia] e na Agência Espacial Europeia [ESA]. E
neste momento, com o Instituto de Astrofísica, temos massa crítica
suficiente para podermos participar com outra força nos projectos destas
duas instituições com maior relevância do que até agora.â€

O astrónomo sublinha que as ciências do espaço são a área de investigação
que em Portugal tem maior impacto internacional. “É um caso notável no
panorama europeuâ€, diz. Por exemplo, é a área científica que tem a média
mais alta de citações por artigo científico, um parâmetro que indica a
importância da investigação realizada.


 Fonte: Jornal Público
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