ARLA/CLUSTER: Tem um novo smartphone? Conheça os cuidados a ter com o novo (ou velho) equipamento

João Costa > CT1FBF ct1fbf gmail.com
Domingo, 28 de Dezembro de 2014 - 13:43:47 WET


Milhões de portugueses já não passam sem o smartphone. Peça de trabalho e
lazer, a maioria já não sai de casa sem ele. Deixamos aqui algumas dicas
sobre os cuidados a ter com o seu novo equipamento.
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AFP/Getty Images
Autor

   - [image: Pedro Esteves]Pedro Esteves
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Esta é uma época em que muitos renovam os seus equipamentos por modelos
mais modernos, outros recebem-nos pela primeira vez. Num caso e no outro, e
apesar do cuidado com que geralmente se tratam os “brinquedos novosâ€, nem
todos os fazem com a devida cautela. E há também quem exagere.

Tenha consciência que transporta consigo equipamentos de alta tecnologia
que, apesar de resistentes, precisam de alguma atenção para manter a
integridade e o bom estado de funcionamento. Aqui ficam algumas dicas sobre
como cuidar do seu novo *smartphone* ou *tablet*.

Proteção

Estes equipamentos são feitos em diversos materiais, sobretudo em plástico
e ligas metálicas. Estão preparados para suportar a pressão, a queda, o pó
e a água, apresentam alguma resistência aos riscos e alguns até, às
dedadas. Alguns são peças de *design* que não apetece esconder, mas comprar
uma capa é geralmente uma boa ideia. Existem milhares de opções no mercado,
mas tenha em atenção que nem todas têm por principal função proteger o
equipamento.

Se o quer apenas esconder ou embelezar, aí a imaginação é o limite, mas
para o proteger tenha em consideração o uso que lhe quer dar e em função
disso, o material de que é feito. Por exemplo, se pretende usar o
*smartphone* no *tablier*do carro como navegador GPS, a melhor opção será
uma capa feita de silicone, porque escorrega menos. Se não se quer
preocupar em o atirar para dentro da mala, talvez não seja má ideia optar
por uma capa integral.

As películas transparentes para os ecrãs são um acessório muito popular,
mas muitas vezes a sua aplicação não se justifica. Se o seu novo
equipamento tiver um ecrã feito do resistente Gorilla Glass
<http://www.corninggorillaglass.com/>, o uso da película pode ser
dispensado. Tenha apenas o cuidado de não usar o *smartphone* no mesmo
bolso onde coloca as chaves, ou de o colocar de qualquer maneira para
dentro da mala — neste caso, use a bolsa para o efeito.

Limpeza

Mantenha o seu novo *smartphone* ou *tablet* sempre limpo. Um ecrã cheio de
dedadas pode não responder bem ao toque, o pó e os filamentos de tecido da
roupa ou acessórios entra nos encaixes do carregador ou dos auscultadores,
por isso limpe o equipamento com regularidade. Use um pano macio levemente
humedecido com água e nunca soluções abrasivas, tais como o álcool ou a
acetona. O tradicional “embaciar e limpar†com um pano para as lentes dos
óculos é geralmente o suficiente para manter o exterior limpo, em
particular o ecrã. Para retirar cotão ou filamentos das ranhuras de
carregamento ou do terminal dos auscultadores, use uma pinça mas
tenha cuidado para evitar tocar nos pontos metálicos de contacto.

Bateria

As baterias de iões de lítio que equipam os *smartphones* e *tablets* atuais
suportam centenas de carregamentos sem perder capacidade de carga. Existe a
crença generalizada de que o ideal é fazer ciclos completos de carregamento
(deixar o equipamento desligar-se e depois carregar na totalidade) mas não
é necessário fazê-lo sempre. Estas baterias são mais eficientes se mantidas
com energia, por isso não se preocupe em conservar o carregamento entre os
20% e os 80%. Uma vez por mês, ou quando notar que o *smartphone* se
desliga ainda com 5 ou 10% de indicação de carga, aí sim, faça um ciclo
completo para recalibrar o *chip* que controla a memória da bateria. Se
notar outras alterações na bateria, como por exemplo o descarregamento
repentino ou o aquecimento anormal, contacte a assistência e/ou troque de
bateria.

Atenção que alguns comportamentos anormais acontecem depois de atualizações
de *software* e não estão relacionados com a bateria propriamente dita.
Consulte as páginas da internet do fabricante ou os fóruns dos sites
especializados. E já agora, uma nota sobre os carregadores: tenha cuidado
no seu manuseamento e, sobretudo, proteja-os de quedas. E ligue-os primeiro
à tomada, e só depois ao equipamento.

Calor e água

O calor é um dos grandes inimigos dos equipamentos eletrónicos  domésticos.
Os revestimentos até podem resistir a temperaturas superiores a 50 graus,
mas os componentes eletrónicos  não. Por isso evite deixar o smartphone  no
porta-luvas do carro num dia de verão, ou pousado demasiado tempo na mesa
da esplanada. O calor intenso e a luz direta do Sol podem danificar o ecrã
e os componentes internos.

Algumas marcas publicitam a impermeabilidade como uma das novas
características de resistência, mas parta do princípio de que estes
equipamentos estão preparados para resistir a salpicos e acidentes de praia
ou piscina (e à queda no lava-loiça ou na sanita) e não para ser usados
como câmara de mergulho. Leia atentamente o manual de instruções antes de
arriscar aventuras radicais sem uma caixa estaque.

Transporte

A maioria das pessoas usa os bolsos das calças e dos casacos para guardar e
transportar os *smartphones*. Parece óbvio, mas evite sujeitar o
equipamento a pressões desnecessárias, como sentar-se com o telemóvel no
bolso, pois pode deformar ou partir.

A maioria das malas e das mochilas incluem um compartimento apropriado, não
hesite em usá-lo, até porque os telemóveis são emissores de rádio e devem
manter-se afastados do corpo em pelo menos um centímetro. Se usa
*pacemaker*opte
por um bolso o mais afastado possível do dispositivo (ou seja, do lado
direito do corpo) ou utilize por uma bolsa de cinto, por exemplo.

Auricular

Os novos *smartphones* são muito mais que dispositivos para fazer chamadas
e trocar mensagens, são centros multimédia que armazenam e dão acesso a
grandes quantidades de música e vídeo. Por isso os auscultadores são um
acessório que acompanha praticamente todos os novos telemóveis e são usados
para falar e para ouvir música, por isso tenha em atenção o volume.
Especialistas afirmam que os auscultadores são um dos grandes responsáveis
por casos de perda de audição, em especial nas camadas mais jovens.

Além disso, os auriculares “in earâ€, que tapam completamente o canal
auditivo, isolam também o som ambiente, expondo o utilizador a riscos, por
isso a sua utilização deve ser ponderada em situações tais como a
circulação em via pública. E não se esqueça de limpar os auriculares com
regularidade, para evitar a acumulação de bactérias que podem causar
infeções tais como as otites.

Fonte: Observador
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