ARLA/CLUSTER: A Ilha do Corvo nos Açores faz parte dos 5 locais turisticos mais isolados do Mundo

João Costa > CT1FBF ct1fbf gmail.com
Terça-Feira, 26 de Agosto de 2014 - 13:36:54 WEST


Destinos remotos para viajantes solitários

Cansado do turismo de massas? Farto de não conseguir 50 centímetros de
diâmetro livres em redor da sua toalha de praia? Sente necessidade de
viajar para um local tranquilo para reflectir sobre a sua vida? Aqui ficam
cinco sugestões turísticas:



Tristão da Cunha

<http://baralhodeideias.files.wordpress.com/2012/08/tristc3a3o-da-cunha1.jpg>Provavelmente,
o lugar habitado mais isolado e remoto do planeta. A ilha encontra-se
localizada no Sul do Oceano Atlântico, a 2.800 quilómetros a Oeste da
Cidade do Cabo. Território insular com denominação familiar da língua
portuguesa, pois o navegador português, que a descobriu no início do século
XVI, atribuiu-lhe o seu próprio nome. Os menos de 300 habitantes de Tristão
da Cunha concentram-se na vila de Edimburgo dos Sete Mares. Este território
britânico ultramarino, devido à orografia bastante acidentada, não possui
qualquer equipamento aeroportuário, existindo somente condições para a
presença de um pequeno porto pesqueiro. Os serviços limitam-se ao
essencial: hospital, posto de correio, museu, café, bar e piscina. Não
existem unidades hoteleiras, sendo que para os turistas apenas se encontram
disponíveis 12 camas em barcos de pesca. Por isso, apresse-se a marcar a sua
 reserva <http://www.tristandc.com/visits.php>.



Longyearbyen

<http://baralhodeideias.files.wordpress.com/2012/08/longyearbyen.jpg>Localiza-se
no arquipélago de Svalbard, a seiscentos quilómetros do território
continental norueguês, sendo a cidade do planeta mais próxima do Pólo
Norte. Devido à posição latitudinal, o ano divide-se entre o sol da
meia-noite e a noite ártica. Neste aglomerado populacional, com
aproximadamente dois mil habitantes, encontra-se o Centro Universitário em
Svalbard (UNIS) que se dedica ao estudo do Ãrtico, nomeadamente nas áreas
da geofísica, biologia e geologia. Ao contrário do destino anterior,
Longyearbyen está mais vocacionado para receber turistas. Há um aeroporto a
dez minutos da cidade, várias unidades hoteleiras, visitas guiadas às
paisagens dos Fiordes e a possibilidade de conduzir, sem licença, uma moto
de neve.



Prypiat

<http://baralhodeideias.files.wordpress.com/2012/08/pripyat.jpg>Cidade-fantasma
localizada no Norte da Ucrânia, a cem quilómetros de Kiev e próxima à
central nuclear de Chernobyl. Fundada em 1970 para albergar os
trabalhadores da central, alcançou os 50 mil habitantes  antes do acidente
nuclear, ocorrido em 1986, embora estivesse preparada para receber 80 mil
pessoas. A cidade foi evacuada devido à perigosidade dos níveis
radioactivos que resultaram do cataclismo. De resto, prevê-se que sejam
necessários nove séculos para que o local volte a reunir condições de
segurança para ser habitado. Prypiat encontra-se facilmente acessível a
qualquer visitante, não sendo aconselhável, por motivos de saúde, a
permanência no local por um período prolongado.



Hashima

<http://baralhodeideias.files.wordpress.com/2012/08/hashima.jpg>Ilha
japonesa, localizada a quinze quilómetros do largo de Nagasaki, que
reflecte o crescimento e o declínio da importância do carvão enquanto fonte
de energia. No final do século XIX, a Mitsubishi adquiriu a ilha para
suportar a extracção dessa rocha nas minas submarinas situadas nas
imediações. Nesse sentido, foram construídos edifícios de betão de largas
proporções para alojar os trabalhadores. No final da década de 1950 do
século XX, a população ultrapassou os 5 mil habitantes, perfazendo uma
densidade populacional de 83.500 pessoas por quilómetro quadrado (Lisboa
tem 6.500). A afirmação económica do petróleo acabou por ditar o
encerramento das minas de Hashima em 1974, conduzindo à evacuação total da
ilha. Actualmente, o local desperta interesse turístico e cultural, devido
à imponência dos edifícios e ao ambiente desolador.



Corvo

<http://baralhodeideias.files.wordpress.com/2012/08/corvo.jpg>Por último,
um destino mais familiar e financeiramente acessível considerando a
proximidade geográfica. Trata-se do local habitado mais isolado de
Portugal. A ilha situa-se no grupo ocidental do Arquipélago dos Açores,
estando a população, devido às condições orográficas, concentrada na Vila
do Corvo. Segundo o recenseamento de 2011 residem no Corvo cerca de 430
pessoas, embora na segunda metade do século XIX tivessem vivido perto de
900 habitantes. O declínio populacional deveu-se às fortíssimas vagas
emigratórias, nomeadamente para os Estados Unidos da América. A ilha tem um
hotel e vários quartos e casas para arrendar temporariamente.

Fonte Blogue Baralho de Ideias
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