ARLA/CLUSTER: Radioamadores e emergencias radio

Filipe Ferreira filipect1ddw hotmail.com
Quarta-Feira, 27 de Março de 2013 - 16:10:23 WET


Não posso ficar indiferente a este texto comentário e aqui vai a minha resposta:
"Rádios VHF / UHF de radioamador não servem para catástrofeAlguém sabe que os rádios de amador não são fiáveis em emergências urbanas?
- Pelos vistos o perguntador sabe as respostas todas, chama-se a isto em Psicologia a técnica do funil mas aqui está enviesada, mas na minha história de radioamador nunca ouvi semelhante questão - equipamentos de radioamador não serem "fiáveis em emergências urbanas" e não servirem para catástrofes é falso e mais de 40 anos de história provam-no! Para mais em ambiente de catástrofe não há comunicações por isso saturação também não haverá decerto e infelizmente.Mas o ilustre João Saraiva depois revela os seus argumentos:
"Pois é! embora apontados como a salvação das comunicações da pátria, na realidade para serem eficientes os radioamadores tem de recorrer a rádios profissionais para assegurar as comunicações" (desde quando? Eu percebo que tenha de vender rádios mas dizer mal dos seus pares radioamadores não é ético!)..., "pois os seus tradicionais rádios não estão na maioria dos casos preparados para operar em ambientes saturados de radiofrequência e a sua fraca rejeição provoca atenuação significativa da recepção chegando mesmo a anula-la quando nas imediações estão outros equipamentos a operar."(isto é falso, não podemos confundir parte com o todo. Electronicamente esta afirmação não é correcta, basta olhar para as características radioeléctricas de fábrica e de ensaios dos transceptores para desmontar este argumento!)- Agradeço aos colegas que investigaram o aluguer dos rádios pela empresa do colega João Saraiva. Só alguém que participa nestas "touradas" dos teatros de operações sabe a confusão que existe com os equipamentos todos juntos, antenas encostadas, o maior granel com todos os comandantes e sub-comandantes a emanar ordens alto e bom som - assim realmente não há rádios nem comunicações que aguentem!
- O problema caro João Saraiva é que não existe nem um modelo organizativo de comunicações de emergência eficiente, muito menos um sistema técnico de radiocomunicações à prova de catástrofe. O que os radioamadores conseguem deve-se à sua iniciativa, conhecimentos, articulação e carolice - leia-se amor pelo rádio, coisa que o prezado João Saraiva não tem!
Agora vamos ver o exemplo dado para entendermos melhor o raciocínio do nosso colega radioamador João Saraiva:"-Imagine-se por exemplo um teatro de operações a funcionar em canais de manobras em 152mHz e radioamadores nos 145mHz, embora os rádios em 152 raramente fossem afetados os rádios de amador nos 145mHz são muito provavelmente afetados na recepção pois tem receptores mais sensíveis que selectivos." (outra falsidade, há casos e casos, mas isto é adivinhação porque não há um argumento técnicamente válido, o que há é "muito provávelmente"!) Muitas associações de radioamadores em Portugal participam e testam os seus equipamentos em demonstrações de proteção civil, sem contudo em muitos casos compreenderem este fenómeno. Por este motivo muitos radioamadores dão preferência em UHF e VHF aos radiotelefones profissionais programados com frequências de radioamador. (isto é outra falsidade e estupidez, os radioamadores dão preferência aos equipamentos profissionais programáveis porque são mais baratos e resistentes!)
"Contudo os radioamadores tem alguns trunfos que constituem de facto uam reserva que pode ser eficiente" (estava a ver que não prestavam para nada os seus colegas radioamadores!)..."os rádios de HF (como o colega não vende não adianta deitar abaixo os equipamentos de HF!)..., no entanto de nada adianta ter rádios quando os operadores não estão organizados, motivados, formados, disciplinados para esse fim específico, pois um cenário real de acidente grave, catástrofe ou desastre natural tem exigências de rigor e disciplina muito diferentes das regulares comunicações de radioamador. Em Portugal existiram diversas tentativas de formar e preparar os radioamadores para estes cenários, contudo até ao presente sem sucesso."(respondo-lhe já directamente pois penso que o colega João me contactou diversas vezes para emparceirar numa organização de socorro e emergência em que estava inserido, ainda bem que não o fiz porque afinal seria mais do mesmo. Ou seja, mais uma confraria para manipularem os radioamadores e depois ficarem com os louros da glória porque no fundo muitos dos gurus destas ONG de protecção e socorro são bombeiros frustrados, socorristas resabiados, etc.)
Ao longo da minha vida sensibilizei alguns radiomadores sobre estas questões, alguns dos quais estão hoje ligados a associações de proteção civil, corpos de bombeiros, CVP e outros, e esses sabem bem do que aqui falo. Os outros, vivem na ilusão de que tem um equipamento com 50botões e 500 funções, desconhecendo que na realidade apenas servem para o hobby. (acho que quem vive de ilusões é o João Saraiva, deixe os radioamadores em paz)"Até mesmo com rádios profissionais em viaturas de comendo ou comunicações é necessário instalar filtros de rejeição, sendo estes enixistentes na maioria dos veículos de comunicações de bombeiros e proteção civil porque o que importa é a quantidade de rádios e não a qualidade do seu funcionamento." (esta nem é de comentar, o colega não está bem no radioamadorismo)73sCT1DDW

Date: Wed, 27 Mar 2013 13:51:55 +0000
From: ct5kem  sapo.pt
To: cluster  radio-amador.net
Subject: Re: ARLA/CLUSTER: Radioamadores e emergencias radio






Caros colegas,ao ver esse comentario fiquei espantado daí ter inserido o mesmo.Depois de fazer algumas pesquisas na net sobre este senhor está tudo dito.....detentor de uma empresa que aluga radios profissionais!!!!!









Quoting AV <radiophilo  gmail.com>:

Além dos rádios erem uma treta (para o que já há solução no "mercado"), também os operadores não prestam, o que só pode querer dizer que está para ser lançado um negócio de formação "amadora".



73,

António Vilela

CT1JHQ

 
2013/3/27 Paulo Santos <ct4dk.santos  gmail.com>



Boas



è isso mesmo Pedro acertaste na mouche a referida pessoa detém também um negocio de rádios profissionais dai apontar os defeitos nos nossos para vender os dele

Já parece a publicidade que faziam do Siresp que era um sistema muito bom infalível que ia por todas as forças a falar e no 1º teste a serio ninguém falou com ninguém haha



Prefiro 100 vezes um radio dos nossos que rádios limitados.



Paulo Santos, CT4DK



Em 27/03/2013 8:44, Pedro Ribeiro escreveu:



E um problema conhecido esse das limitações dos equipamentos de amador ao operarem em frequências de milihertz ...
Os equipamentos de amador serão mais afectados por dessensibilizacao porque são na maioria dos casos multibanda e não têm filtros de entrada tão estreitos como rádios que sejam de banda única.

O problema e mais que conhecido, não percebo o ênfase que aí lhe e dado. Parece que alguém quer vender algo mágico que resolve o "defeito" ...

Ignorar ....
Heheh, 73.
=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=

Note: Sent from mobile device with writing limitations.

Nota: Enviado de um dispositivo móvel com limitações de escrita.

=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=

QRA: Pedro Ribeiro // GRID Locator: IM58mr

QTH: São Francisco, Alcochete, Portugal

Homepage: http://www.qrz.com/db/CS7ABP

=-=-=-=-=-=-=-= -=-=-=-=-=-=-=-=
No dia 27 de Mar de 2013 02:04, <ct5kem  sapo.pt> escreveu:




Boa noite,a alguns minutos deparei-me com um comentario no facebook de um senhor Joao Paulo Saraiva que acho que tambem é radioamador,comentário esse que diz o seguinte:





João Paulo Saraiva







Rádios VHF / UHF de radioamador não servem para catástrofe



Alguém sabe que os rádios de amador não são fiáveis em emergências urbanas?

Pois é! embora apontados como a salvação das comunicações da pátria, na realidade para serem eficientes os radioamadores tem de recorrer a rádios profissionais para assegurar as comunicações, pois os seus tradicionais rádios não estão na maioria dos casos preparados para operar em ambientes saturados de radiofrequência e a sua fraca rejeição provoca atenuação significativa da recepção chegando mesmo a anula-la quando nas imediações estão outros equipamentos a operar. Imagine-se por exemplo um teatro de operações a funcionar em canais de manobras em 152mHz e radioamadores nos 145mHz, embora os rádios em 152 raramente fossem afetados os rádios de amador nos 145mHz são muito provavelmente afetados na recepção pois tem receptores mais sensíveis que selectivos. Muitas associações de radioamadores em Portugal participam e testam os seus equipamentos em demonstrações de proteção civil, sem contudo em muitos casos compreenderem este fenómeno. Por este motivo muitos radioamadores dão preferência em UHF e VHF aos radiotelefones profissionais programados com frequências de radioamador. Contudo os radioamadores tem alguns trunfos que constituem de facto uam reserva que pode ser eficiente, os rádios de HF, no entanto de nada adianta ter rádios quando os operadores não estão organizados, motivados, formados, disciplinados para esse fim específico, pois um cenário real de acidente grave, catástrofe ou desastre natural tem exigências de rigor e disciplina muito diferentes das regulares comunicações de radioamador. Em Portugal existiram diversas tentativas de formar e preparar os radioamadores para estes cenários, contudo até ao presente sem sucesso.

Ao longo da minha vida sensibilizei alguns radiomadores sobre estas questões, alguns dos quais estão hoje ligados a associações de proteção civil, corpos de bombeiros, CVP e outros, e esses sabem bem do que aqui falo. Os outros, vivem na ilusão de que tem um equipamento com 50botões e 500 funções, desconhecendo que na realidade apenas servem para o hobby.

Até mesmo com rádios profissionais em viaturas de comendo ou comunicações é necessário instalar filtros de rejeição, sendo estes enixistentes na maioria dos veículos de comunicações de bombeiros e proteção civil porque o que importa é a quantidade de rádios e não a qualidade do seu funcionamento.



O que têm a dizer os colegas sobre este comentario?





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