ARLA/CLUSTER: Notícias da AMRAD:Rede SIRESP falha com um temporal de inverno

Paulo Santos ct4dk.santos gmail.com
Sábado, 2 de Fevereiro de 2013 - 00:52:13 WET


Boas,
Eu já estava à espera que isto acontecesse desde que pensaram no SIRESP
e eu fui às 1ª apresentações do sistema
calculei logo que numa situação de crise o sistema iria falhar.

Paulo Santos

Em 01/02/2013 20:46, cétê2gkd ¤ jhij escreveu:
> que ganda bronca... 
>
> ------------------------------------------------------------------------
> From: joao.a.costa  ctt.pt
> To: cluster  radio-amador.net
> Date: Thu, 31 Jan 2013 12:19:55 +0000
> Subject: ARLA/CLUSTER: Notícias da AMRAD:Rede SIRESP falha com um
> temporal de inverno
>
> * *
>
>
> Descrição: http://www.amrad.pt/newsctrl/images/radios_siresp.jpg
>
> Esteve e manteve-se afectado o socorro às populações vítimas do mau
> tempo, assim como o socorro a doentes urgentes, tudo em virtude de
> falhas graves no funcionamento regular do sistema de telecomunicações
> SIRESP que equipa quer o INEM, quer a Protecção Civil nacional e
> municipal, nas situações regulares de serviço e também em condições de
> emergência.
>
> A rede de comunicações SIRESP usada pelo INEM, pelas Polícias e pelo
> Bombeiros, falhou durante o temporal do passado fim-de-semana. Foi
> também afectado o socorro às populações vítimas do mau tempo, mas
> também de doentes urgentes.
>
> Segundo declarações à televisão de Queluz de Baixo, o ministro da
> Administração Interna afirma que «obviamente» vai aplicar multas à
> operadora, por quebra contratual.
>
> O sistema de telecomunicações SIRESP nunca deveria falhar, nem com um
> abalo sísmico, mas falhou com uma vulgar tempestade de inverno. O
> sistema começou a ter falhas logo pelas 06:18 horas de Sábado dia 20
> de Janeiro, e as condições em mais de 8 horas não melhoraram, mas
> agravaram-se às 15:00 horas desse mesmo dia, quando sofre uma
> interrupção durante mais de duas horas.
>
> Pois foi assim, que os ventos de inverno do passado fim-de-semana,
> vieram demonstrar que nem as polícias, nem os bombeiros, nem os
> profissionais de emergência médica e também os serviços da protecção
> civil, nenhum destes serviços de socorro e emergência poderão oferecer
> respostas adequadas junto das populações que servem em casos de
> segurança e catástrofe natural, pois não podem confiar na fiabilidade
> da redundância técnica dessa rede de telefones e de dados que os
> políticos compraram recentemente por 500 milhões de Euros e colocaram
> a funcionar desde 2010.
>
> Trata-se de uma situação recorrente, identificada, sucessivamente
> alertada por peritos em telecomunicações e radiocomunicações tácticas
> e de emergência.
> Considerando que os políticos, por manifesto desconhecimento técnico,
> optaram assim por sistemas tecnicamente frágeis em condições extremas,
> incapazes de garantir e suportar redundâncias. Tais opções políticas,
> impediram mesmo a instalação e manutenção de sistemas dedicados para
> radiocomunicações de emergência, que seriam de facto, um suporte
> alternativo e interoperável com todas as redes de rádio e
> comunicações, durante a ocorrência de graves falhas de comunicação e
> socorro, que como se comprova, elas falham quando mais necessárias são.
>
> Aqui se incluem e em alternativa, a liminar exclusão dos serviços de
> voluntários para as radiocomunicações de emergência, prestado há mais
> de 90 anos pelos amadores de rádio, em condições extremas de paz e
> guerra.
> Tratam de cidadãos e de organismos associativos, mais de 5.500
> operacionais, que são sistematicamente excluídos, para justificação e
> defesa dos grandes acordos e negócios de centenas de milhões de Euros,
> como foram no passado recente a implementação do sistema SIRESP e
> cujas consequências tem sido evidentes nestes últimos anos. Porque não
> são sistemas concebidos para funcionarem em condições extremas e assim
> suportarem as complexas redes integradas das modernas telecomunicações
> digitais, de relevante conforto, mas apenas quando não ocorrem falhas
> ou instabilidades no sistema.
>
> Saiba outros pontos de vista, descritos neste artigo de bombeiros
> voluntários: "Segurança sem cobertura de rede - SIRESP versus Rede
> Rádio analógica"
> <http://www.amrad.pt/%20http:/cbbraganca.blogspot.pt/2011/06/seguranca-sem-cobertura-de-rede-siresp_02.html> 
>
> http://cbbraganca.blogspot.pt/2011/06/seguranca-sem-cobertura-de-rede-siresp_02.html
>
>
>  
>
> Fonte: Associação Portuguesa de Amadores de Rádio para a Investigação
> Educação e Desenvolvimento
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