ARLA/CLUSTER: Alunos brasileiros monitoram e construem microsatelites

João Costa > CT1FBF ct1fbf gmail.com
Quarta-Feira, 28 de Agosto de 2013 - 18:56:03 WEST


Obrigado pela sua atenção e correção que são Sempre mas Sempre muito bem vindas.

João Costa (CT1FBF)


Em 28 de agosto de 2013 16:15, Afonso Marques <amarques  guiatel.net> escreveu:
> MONITORIZAM !!!
>
>
> 2013/8/28 João Costa > CT1FBF <ct1fbf  gmail.com>
>>
>> Aluno brasileiro já monitora e até faz satélite
>>
>> A Nasa, agência espacial americana, ainda quer formar parceria entre
>> estudantes daqui e da Califórnia para desenvolvimento de projetos,
>> informa Estadão de domingo
>>
>>
>> O espaço sideral nunca esteve tão perto das salas de aula brasileiras.
>> Alunos de escolas públicas e particulares estão monitorando satélites
>> lançados pela Nasa pela internet, sem precisar sair da escola. A
>> agência espacial americana, contudo, quer ir além: pretende
>> estabelecer uma parceria entre estudantes da Califórnia e brasileiros
>> para que juntos desenvolvam um satélite.
>>
>>
>> Enquanto isso, colégios daqui constroem os próprios microssatélites,
>> de cerca de 10cm², para depois submetê-los a voos suborbitais (que não
>> entram em órbita) e fazer imagens da superfície terrestre. Também
>> monitoram imagens do primeiro satélite do projeto, o ArduSat, que tem
>> cerca de 30 sensores diferentes. Lançado no dia 4, ele foi projetado
>> por uma startup americana, a NanoSatisfi, que desenvolve os programas
>> que possibilitarão que alunos brasileiros tenham acesso às informações
>> coletadas no espaço.
>>
>>
>>
>> Com a tecnologia desenvolvida pela empresa, é possível que os
>> satélites sejam locados temporariamente pelos brasileiros e
>> configurados remotamente com todos os sensores. Dessa mesma forma,
>> qualquer outra pessoa pode locar um satélite e obter informações sobre
>> radiação, campos magnéticos ou até frequências de luz. "O ArduSat foi
>> desenvolvido especialmente para que seja explorado democraticamente
>> por estudantes, professores e adoradores em todo o mundo. Só foi
>> possível com financiamento coletivo e com uma rede de parceiros. O
>> nosso objetivo é tornar o espaço disponível para mais de 500 mil
>> alunos em 5 anos", afirma Chris Wake, vice-presidente de negócios da
>> NanoSatisfi.
>>
>> Ao mesmo tempo em que monitoram esses dados, escolas como a
>> GradedSchool Morumbi e a Referência Silva Jardim, um colégio público
>> modelo do Recife, constroem os próprios satélites com a tecnologia da
>> plataforma Arduíno, que funciona como uma espécie de "Lego
>> eletrônico".
>>
>> É o que fez o estudante Bruno Riguzzi, de 14 anos, da Graded. Nas
>> últimas férias, ele foi aos EUA visitar centros de pesquisas da Nasa
>> com a escola para aprender como gerenciar satélites no Brasil. "A
>> gente viu como funcionam os satélites e foguetes da Nasa lá primeiro,
>> para depois fazer os nossos. Estamos esperando que ainda neste mês
>> possamos começar a baixar informações do que já está em órbita", diz.
>> "Isso é muito novo no Brasil e eu nunca imaginei que fosse lidar com
>> uma tecnologia como essa na escola, porque não sabia que era simples."
>>
>>
>> A ideia do projeto é que os satélites criados pelos alunos sejam
>> lançados em pouco tempo e que os estudantes possam desenvolver as
>> próprias tecnologias para decodificar as informações. "Queremos
>> encorajar os alunos brasileiros a construir pequenos satélites e
>> submetê-los ao nosso programa de voos suborbitais para que possam
>> testá-los nas mesmas condições que existem no espaço", afirma
>> DougalMaclise, gerente de Tecnologia do Centro de Pesquisa Ames da
>> Nasa.
>>
>> Ele explica que uma das principais dificuldades na montagem das
>> tecnologias espaciais é lidar com a gravidade zero. Para isso, a Nasa
>> realiza voos curtos, de 10 segundos a 4 minutos, para que
>> pesquisadores ou estudantes simulem suas tecnologias como se
>> estivessem na Estação Espacial Internacional. Nesses voos é que serão
>> testados os satélites dos alunos brasileiros.
>>
>> O projeto chegou ao Brasil por meio do professor de Física Manoel
>> Belem, que fundou a empresa SpaceTrip4Us. Ele ensina alunos e
>> professores brasileiros a construírem os microssatélites e a
>> monitorarem as informações.
>>
>> "Faltava no Brasil uma plataforma móvel de aprendizagem simples que
>> não sobrecarregasse o professor e permitisse curadoria de qualquer
>> conteúdo com mobilidade. Monitorando o espaço, os alunos descobrem na
>> prática que aprender Física é simples", afirma Belem.
>>
>> Custo. O pacote todo, contudo, ainda não é barato. Contando com aulas,
>> treinamento de professores e a construção do satélite, pode chegar a
>> até R$ 10 mil para a escola. No Recife, a EREM Silva Jardim tenta
>> comprar todo o serviço por meio de financiamento coletivo. "O que eu
>> mais quero é tornar esse conteúdo disponível a escolas públicas,
>> principalmente por financiamento coletivo", afirma Belem.
>>
>> Já escolas como o Dante Alighieri e o Centro Paula Souza, ambos em São
>> Paulo, optaram por pacotes mais baratos: formam os professores para
>> dar aulas de Robótica, Física e Matemática de forma mais interativa,
>> mostrando aos alunos as experiências da agência espacial americana.
>>
>>
>> (Fonte: Bárbara Ferreira Santos/O Estado de S.Paulo)
>>
>>
>> http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,aluno-brasileiro-ja-monitora-e-ate-faz-satelite,1067534,0.htm
>>
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