ARLA/CLUSTER: África do Sul: Jovens radioamadores são chamados ao VHF e superiores atraves da radioastronoma

João Gonçalves Costa joao.a.costa ctt.pt
Segunda-Feira, 22 de Abril de 2013 - 13:43:55 WEST


Young radio amateurs invited to become interested in VHF and the SKA

Young radio amateurs in South Africa are invited to become interested in VHF and the frequencies above including the Square Kilometre Array (SKA)*. 

Radio amateurs started off on the medium frequencies with spark transmissions, then they were forced to relocate to the useless shorter wavelengths, the HF bands, where they pioneered world-wide DX operation via the F and the F2 layers and even explored the more useless "Ultra High Frequencies" above 56 MHz (5 metres). 

As radio communications progressed throughout the years it was discovered that there were many different modes of propagation present on VHF, UHF and SHF that made long distances possible, including DX, EME, satellite and space communications. 

This is a great challenge for the younger generation of radio amateurs to explore the modern world of radio communications, and make their contribution to radio science. 

Now that the SKA is under construction in South Africa, the instrument that will record the ancient Universe by radio, and use the fastest and most complex computer systems in the world, university students are advised to add Astronomy and/or Radio Astronomy to their curriculum. 
All this should encourage young radio enthusiasts to experiment on VHF, UHF and SHF too and help to create a new exciting amateur radio world of the future. 

After all it was a radio amateur Grote Reber, W9GFZ, at Wheaton, Illinois who originally mapped the radio sky on VHF (160 MHz) and became the first radio astronomer in the world. 

Fonte: SARL

Square Kilometre Array (SKA)* - O Square Kilometre Array (SKA) será o maior radiotelescópio do mundo, capaz de captar ondas de rádio e que deve ficar pronto em 2017. Quando estiver terminado, o Square Kilometre Array vai estar espalhado pela Austrália, Nova Zelândia, África do Sul e outros países africanos como Moçambique e talvez Angola. 

O consórcio internacional responsável por este projecto prevê que se gaste na construção 1500 milhões de euros até 2024. O SKA vai pôr milhares de antenas a perscrutar o universo para responder a questões fulcrais de física. O projecto quer ainda levar energia elétrica e Internet a milhões de pessoas em África.
O SKA começou a ser concebido em 1991 e tem como membros a África do Sul, Austrália, Canadá, China, Holanda, Itália, Nova Zelândia, Reino Unido e Suécia. A África do Sul e a Austrália foram os dois países escolhidos para a sua instalação, e onde vai ficar a grande maioria dos instrumentos.

A ideia é instalar milhares de antenas e de discos, distribuídos ao longo de 3000 quilómetros de diâmetro, que vão captar ondas de rádio numa vasta gama de frequências. Com isso, espera-se mapear mil milhões de galáxias para tentar saber mais sobre, por exemplo, a matéria escura, que estará a acelerar cada vez mais a expansão do universo. O telescópio vai ainda procurar vestígios de moléculas orgânicas, que poderão indiciar vida noutros planetas.

Para a localização da infra-estrutura tinha de se escolher uma região remota, para que a captação de ondas rádio vindas do espaço tivesse o mínimo de interferências. Mas isso exigirá um esforço brutal. Não só para construir estradas e transportar materiais mas também para providenciar energia elétrica e Internet. Em África, as estruturas do projecto vão estender-se até países como Moçambique (que receberá 40 antenas), Quénia ou o Gana.





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