ARLA/CLUSTER: Para rir, ou talvez no ...
Filipe Pereira - CR7AFP
cr7afp gmail.com
Tera-Feira, 23 de Outubro de 2012 - 22:19:18 WEST
Boa noite caros colegas e leitores do cluster.
Pelo desculpa pelo envio da mensagem que era para ir para o destinatário
somente e por lapso enviei para o cluster.
Desde já as minhas mais sinceras desculpas.
73
--
Cordiais cumprimentos,
Filipe Pereira – CR7AFP <http://www.qrz.com/db/CR7AFP>
ARAM #085
ARBA #797
REP #1969
From: Antonio Eduardo Almeida Gil Silva <cs7abf gmail.com>
Reply-To: Resumo Noticioso ARLA/CLUSTER <cluster radio-amador.net>
Date: Tue, 23 Oct 2012 21:22:55 +0100
To: Resumo Noticioso ARLA/CLUSTER <cluster radio-amador.net>
Subject: Re: ARLA/CLUSTER: Para rir, ou talvez não...
pois é essa é a tua opinião, mas não a minha
é que antigamente fazias um exame com cerca de 20 questões, hoje são 40, se
confrontares as questões antigas com as actuais, o grau de dificuldade é o
mesmo, as questões é que dobraram.
mas não seja por isso
ou se sabe e se passa
ou não se sabe e vão 50 euros ao ar
No dia 23 de Outubro de 2012 21:19, Renato Encarnação <ct7abr gmail.com>
escreveu:
> Não.
>
> Só se chumba naqueles exames se quizer.
> Penso que sabe porquê...eu até fiquei parvo, da primeira vez que lá fui.
>
>
> No dia 23 de Outubro de 2012 21:15, Antonio Eduardo Almeida Gil Silva
> <cs7abf gmail.com> escreveu:
>
>> Aos colegas que fizeram exame em tempos idos (nos quais se faziam exames...):
>>
>> é? e agora não se fazem exames?
>>
>> No dia 23 de Outubro de 2012 21:11, Renato Encarnação <ct7abr gmail.com>
>> escreveu:
>>
>>> Aos colegas que fizeram exame em tempos idos (nos quais se faziam
>>> exames...):
>>>
>>> Hoje não é preciso saber escrever, basta saber ler e pegar no rato do
>>> computador para marcar a resposta.
>>>
>>> 73...
>>>
>>> No dia 23 de Outubro de 2012 20:16, Antonio Eduardo Almeida Gil Silva
>>> <cs7abf gmail.com> escreveu:
>>>
>>>> bom eu não sou professor e confesso que por vezes poderá sair uma calinada
>>>> na gramática assunto que desde já eu peço desculpa
>>>> por vezes ao escrevermos poderá falhar uma tecla e se não corrigirmos o
>>>> texto que elaboramos sai da grossa.
>>>> não venho em defesa de ninguém pois cada um sabe o que sabe e como digo a
>>>> evolução de cada um só a ele diz respeito.
>>>> na fonética da língua portuguesa e isso acontece muito no norte do país
>>>> trocar-se o v pelo b
>>>> assim como no sul, a letra i e ei, mas adiante não sou professor.
>>>> por acaso o indicativo do colega em questão é
>>>> CR7 AEW, e aqui é que está o problema, é um dos coitadinhos.
>>>> por sinal não é um dos grandes e ilustres velhos do Restelo, senão passava
>>>> ao lado.
>>>>
>>>> À consideração dos colegas
>>>>
>>>> tomei a liberdade de falar ao colega em questão via baixa frequência,
>>>> expliquei o que se estava a passar, de uma forma delicada o qual me
>>>> agradeceu.
>>>>
>>>> penso ter agido da melhor maneira, em vez de vir mandar bocas para aqui a
>>>> denegrir a imagem seja de quem for, se esta minha postura como radio amador
>>>> que penso ser, e como homem a tentar ajudar o colega em questão não foi a
>>>> melhor, então peço muito humildemente a todos os colegas as minhas mais
>>>> sinceras desculpas.
>>>> gil silva
>>>> cs7abf
>>>> 73
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> No dia 23 de Outubro de 2012 19:07, Filipe Pereira - CR7AFP
>>>> <cr7afp gmail.com> escreveu:
>>>>
>>>>> Boa tarde ilustres colegas.
>>>>>
>>>>> Realmente é de lamentar que assim escreva quem deveria ter obrigação de
>>>>> saber comunicar.
>>>>> Na realidade se analisarmos o conteúdo do anuncio, para além dos pontapés
>>>>> na gramática e facadas na ortografia temos também algo que me parece
>>>>> relevante;
>>>>> O colega está vender um amplificador linear de 800w que anuncia que também
>>>>> trabalha nos 11mts ( CB ou serviço Rádio Pessoal ) para além das outras
>>>>> bandas de HF, além de promover uma ilegalidade não esqueçamos também que
>>>>> este linear só pode ser operados por colegas com Categoria A,B e 1 na sua
>>>>> potência total ou categoria 2 até aos 200w.
>>>>>
>>>>> Votos de uma boa semana todos !
>>>>> ( Em bom Português )
>>>>> 73
>>>>> --
>>>>>
>>>>> Cordiais cumprimentos,
>>>>>
>>>>> Filipe Pereira – CR7AFP <http://www.qrz.com/db/CR7AFP>
>>>>>
>>>>> ARAM #085
>>>>>
>>>>> ARBA #797
>>>>>
>>>>> REP #1969
>>>>>
>>>>>
>>>>> From: Afonso Marques <amarques guiatel.pt>
>>>>> Reply-To: Resumo Noticioso ARLA/CLUSTER <cluster radio-amador.net>
>>>>> Date: Tue, 23 Oct 2012 17:55:59 +0100
>>>>> To: Resumo Noticioso ARLA/CLUSTER <cluster radio-amador.net>
>>>>> Subject: RE: ARLA/CLUSTER: Para rir, ou talvez não...
>>>>>
>>>>> Tem toda a razão colega Filipe . Sou um , mais ou menos, leitor assíduo
>>>>> dessa rubrica e vi o anúncio , claro, mas não me pronunciei se não viriam
>>>>> logo, provavelmente, alguns colegas a falar do tal elitismo, que não é
>>>>> nada disso , mas apenas um pedido , uma exigência , de que haja um mínimo
>>>>> de decência na escrita de alguém a quem deram uma licença de radioamador .
>>>>> Eu não me quero rever nesse grupo !
>>>>>
>>>>> 73
>>>>>
>>>>> CT1RH
>>>>>
>>>>>
>>>>> De: cluster-bounces radio-amador.net
>>>>> [mailto:cluster-bounces radio-amador.net] Em nome de Filipe Ferreira
>>>>> Enviada: terça-feira, 23 de Outubro de 2012 17:44
>>>>> Para: cluster radio-amador.net
>>>>> Assunto: RE: ARLA/CLUSTER: Para rir, ou talvez não...
>>>>> Importância: Alta
>>>>>
>>>>>
>>>>> Deixo-vos conforme encontrei no forum radioamadores.net
>>>>> <http://radioamadores.net> :
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>> "tenho para venda um alfa lima de 800w cumo nobo600€ que fas a banda dos
>>>>> 10m11m15m20m30m40m80m maes radios da cb e antenas abante 170 noba150€
>>>>> antena vertical que fas 10m 15m 20m 30m 40m 160€"
>>>>>
>>>>> É de um radioamador, indicativo e identificação não divulgo.
>>>>> Não sou elitista e não exijo que os radioamadores conjugem correctamente
>>>>> os verbos como o Fazer, que escrevam devidamente os pronomes e adjectivos.
>>>>> - Mas haja decência!
>>>>> Como é que alguém que se expressa desta forma conseguiu passar no exame de
>>>>> radioamador?
>>>>> Se isto é assim na língua portuguesa, então a matemática das fórmulas, a
>>>>> electricidade, a radioelectricidade, etc.?
>>>>> E a moderação do Radioamadores.Net, não poderá fazer nada para evitar
>>>>> estas "vergastadas habituais" na nossa língua mãe?
>>>>> - Depois disto só me apetece é fazer DX, que vergonha para os CTs!
>>>>>
>>>>> CT1DDW - Filipe Ferreira
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>>> > From: joao.a.costa ctt.pt
>>>>>> > To: cluster radio-amador.net
>>>>>> > Date: Wed, 19 Sep 2012 11:29:20 +0100
>>>>>> > Subject: ARLA/CLUSTER: Qual é a melhor polarização ...?
>>>>>> >
>>>>>> >
>>>>>> > GRUPO BRASIL DE VHF E UHF DX SOBRE A ESCOLHA DA POLARIZAÇÃO DE ANTENAS
>>>>>> NO CSA144 Por Carlos Alberto Laimgruber - PY2HCD
>>>>>> >
>>>>>> > 07-03-2009
>>>>>> >
>>>>>> > Pesquisa efetuada pelo GBVUDX mostrou que a maioria dos participantes
>>>>>> opta pelo uso da polarização vertical e não horizontal nos concursos.
>>>>>> >
>>>>>> > Não levando em consideração a eficiência de cada uma delas, assunto
>>>>>> discutido abaixo, é fato consumado que, assim como o FM, a polarização
>>>>>> vertical é responsável pelo grande número de contatos efetuados nos
>>>>>> concursos.
>>>>>> >
>>>>>> > Nunca foi minha intenção promover esta ou aquela polarização de
>>>>>> antenas, mas sim um padrão único no Brasil, e agora na América Latina.
>>>>>> >
>>>>>> > Sempre estive disposto a mudanças ou a manutenção de um determinado uso
>>>>>> de polarização de antenas, seja ele qual for, com a finalidade de manter
>>>>>> um padrão único no Concurso Sul Americano de 144 MHz.
>>>>>> >
>>>>>> > Tenha em mente que, se hoje não fazemos QSOs terrestres acima dos 1000
>>>>>> Km com frequência o motivo não é a polarização de antenas mas sim, devido
>>>>>> as limitações das nossas estações. Somos o que se pode chamar de estações
>>>>>> QRP em VHF. Se todos nós tivéssemos
>>>>>> > R$30.000,00 para 18DBd de antena, pré-amplificador de baixo ruído no
>>>>>> mastro, reles coaxiais de baixa perda e alta isolação, seqüenciadores,
>>>>>> DSP, cabos celflex, torres de 30 metros, 1Kw, rotores de azimute/elevação
>>>>>> e equipamentos diversos o Brasil seria um dos expoentes VHFDX, pois nossa
>>>>>> vontade e gana pelo DX são comprovadas pelo "estrago" que fazemos usando
>>>>>> pouco mais de 10 DBd, cabos RGC213 e 50 watts NA MÉDIA DAS ESTAÇÕES. A
>>>>>> maioria abaixo disto em 144 MHz.
>>>>>> >
>>>>>> > Infelizmente esta é a realidade não só do Brasil, mas de toda a América
>>>>>> do Sul ,com raríssimas exceções que sequer apareceriam em uma
>>>>>> estatística.
>>>>>> >
>>>>>> > CONCEITOS E TESTE
>>>>>> > Inicialmente uma frase de PY2BBL Alberto João Laimgruber que
>>>>>> comprovadamente, por meio de publicações nacionais e internacionais, tem
>>>>>> larga experiência técnica e conhecimento sobre propagação e organização
>>>>>> de concursos de VHF. Foi autor de artigos que versam sobre estes temas e
>>>>>> que tiveram repercussão internacional. É chamado pelos organizadores do
>>>>>> antigo
>>>>>> > CB144 de "Pai do VHF DX Brasileiro", respeitando o trabalho de outros
>>>>>> poucos radioamadores como PY2ACM o "Pai da operação via satélites no
>>>>>> Brasil"
>>>>>> > http://www.gbvudx.org/uploads/historia_vhfdx/py2acm1.jpg e PY2BJO o
>>>>>> "Pai da reflexão lunar no Brasil e DOVE"
>>>>>> http://www.gbvudx.org/uploads/historia_vhfdx/eme_py2_pag1.jpg
>>>>>> >
>>>>>> > Sobre polarização de antenas, vertical e horizontal, PY2BBL afirmou em
>>>>>> 12/7/2004:
>>>>>> > "Após dezenas de anos em testes, estudos, experiências, artigos em
>>>>>> revistas, várias e insistentes tentativas de padronização, chego a uma
>>>>>> conclusão sobre polarização de antenas: Use aquela que lhe proporcionará
>>>>>> o maior número de contatos, seja ela qual for, pois dependendo do caso,
>>>>>> uma não é melhor que a outra."
>>>>>> >
>>>>>> > Tenha certeza que o sucesso da escolha da polarização empregada em um
>>>>>> concurso baseia-se muito mais no universo que nos cerca que na
>>>>>> eficiência.
>>>>>> >
>>>>>> > Esta afirmação é fácil de se comprovar efetuando o seguinte teste:
>>>>>> > Obs - Lembre-se que testar eficiência de polarização ou antenas
>>>>>> empregando duas instalações que usam antenas idênticas, (muito pior se
>>>>>> diferentes), mas que não estão montadas no mesmo exato local e altura,
>>>>>> mesmo que por poucos centímetros de diferença, não testa nada além do
>>>>>> desempenho de cada instalação, nunca da antena ou polarização. A única
>>>>>> variável deve ser o item que está em teste.
>>>>>> >
>>>>>> > 1) Monte duas estruturas descritas abaixo (a única que possibilita
>>>>>> testar antenas e polarização), usando uma direccional, uma K1FO 12 do
>>>>>> PY2NI por exemplo:
>>>>>> > a) No centro de equilíbrio da antena, uma mesa de fixação entre gôndola
>>>>>> (boom) e mastro.
>>>>>> > A fixação da antena deverá ser feita por meio de dois mancais
>>>>>> possibilitando seu o giro no próprio eixo. Desta forma teremos as duas
>>>>>> polarizações COM A MESMA ANTENA.
>>>>>> > b) Cabo coaxial saindo por trás da antena para não interferir nos
>>>>>> elementos e no seu funcionamento .
>>>>>> > c) Mastro de 3 metros de altura no mínimo, de madeira para não
>>>>>> interferir nos elementos e no funcionamento da antena.
>>>>>> >
>>>>>> > 2) Duas estações distantes 500 km ou mais uma da outra, com o mesmo
>>>>>> sistema acima.
>>>>>> > Portanto já muito abaixo do horizonte e utilizando propagação via
>>>>>> troposfera. Os locais de teste devem ter horizonte livre e sem obstáculos
>>>>>> que possam causar algum tipo de reflexo.
>>>>>> > (Troposfera e ionosfera serão comentadas a seguir).
>>>>>> >
>>>>>> > 3) Mudem a polarização, somente a polarização e nada mais ao mesmo
>>>>>> tempo. Notem o S meter que deve ser de ponteiro pois tem maior resolução.
>>>>>> Surpresa? Para mim não. Não houve diferença do S meter ou se houve,
>>>>>> dependendo do momento o desempenho se altera.
>>>>>> > Agora coloque uma estação usando polarização horizontal e outra usando
>>>>>> polarização vertical.
>>>>>> > O resultado será uma atenuação de 20 Dbs (100 vezes) ou mais causando
>>>>>> na maioria dos casos a perda do sinal.
>>>>>> >
>>>>>> > UM POUCO DE HISTÓRIA
>>>>>> > Quem primeiro documentou publicamente o teste acima em um DX em 144 MHz
>>>>>> no Brasil?
>>>>>> > PY2BBL, PY2CUF e PY2HCD em Itatiaia RJ em Janeiro de 1976.
>>>>>> >
>>>>>> > http://www.gbvudx.org/uploads/historia_vhfdx/italta_2_metros_pag01.jpg
>>>>>> > Este foi só o primeiro das "dezenas de anos em testes, estudos,
>>>>>> experiências" como falou PY2BBL.
>>>>>> >
>>>>>> > Tive o prazer de participar destas "dezenas de anos em testes, estudos,
>>>>>> experiências, artigos em revistas, várias e insistentes tentativas de
>>>>>> padronização". Em certa época, influenciado pela minha leitura em
>>>>>> revistas estrangeiras, leitura esta mais dedicada às seções de VHF-DX e
>>>>>> dando menor importância aos fundamentos que sempre estiveram nos livros,
>>>>>> também insisti, usei e apostei na polarização horizontal esperando algum
>>>>>> "milagre" que não aconteceu.
>>>>>> > Aprendi com o erro que teve como consequência uma quebra na atividade.
>>>>>> Na época, como hoje, tínhamos poucos radioamadores ativos no VHF-DX, mas
>>>>>> com um problema que atualmente não existe: "falávamos dois idiomas
>>>>>> completamente diferentes sem nos entendermos" ou usávamos polarizações de
>>>>>> antenas diferentes.
>>>>>> >
>>>>>> > Estação A com uma excelente direccional não escutava estação B, também
>>>>>> com uma excelente direccional, pois trabalhavam em polarizações
>>>>>> diferentes. Na verdade deveriam facilmente manter um QSO.
>>>>>> >
>>>>>> > Tentando amenizar o problema, tivemos então a febre da polarização
>>>>>> cruzada e da polarização circular, resultando em um perfeito desastre.
>>>>>> Ninguém mais se entendia. Agora tínhamos 4 polarizações. Antenas grandes
>>>>>> que rendiam o mesmo que uma simples direccional bem feita com a metade do
>>>>>> seu tamanho e peso.
>>>>>> >
>>>>>> > Com a chegada dos concursos EP de VHF na década de 80,
>>>>>> http://www.gbvudx.org/uploads/ep/1982/ep1982.jpg todos finalmente
>>>>>> compreenderam que manter um padrão que atingisse a maioria das estações
>>>>>> proporcionando a possibilidade de maior número de contatos era
>>>>>> fundamental, pois a atividade não era assim tão grande. Todas as antenas
>>>>>> foram colocadas em uma única polarização, vertical, a mais empregada.
>>>>>> >
>>>>>> > O VHF-DX no Brasil estava pronto para experimentar o que nunca tinha
>>>>>> experimentado antes, agora com boas antenas direccionais no mesmo plano
>>>>>> de polarização. Os contatos de 1000 km começaram a aparecer. Rio de
>>>>>> Janeiro com Santa Catarina até mesmo Rio Grande do Sul eram "café com
>>>>>> leite". 1473 KM entre Araruama RJ PY1RW e Pedro Osório RS PY3WKK/PY3 em
>>>>>> 1983 por exemplo. Contatos absolutamente corriqueiros. Estações com 4
>>>>>> antenas em fase no RJ (estado muito ativo na época) "iam buscar" até
>>>>>> mesmo os ¼ de onda em SC e eram os detentores das maiores distancias no
>>>>>> Brasil via troposfera, ainda hoje. Todos estes fatos estão documentados
>>>>>> nas páginas da revista Antena Eletrônica Popular. São verdadeiros.
>>>>>> >
>>>>>> > Sim, depois de uma "Torre de Babel" tivemos muito sucesso. Desta forma,
>>>>>> por ter passado por estas fases e experiências no VHF-DX Brasileiro
>>>>>> sinto-me na obrigação de alertar os que nele estão ingressando evitando
>>>>>> erros e desencontros que podem colocar em risco a atividade como
>>>>>> aconteceu no passado. Preocupo-me pois afinal tive, e poucos outros
>>>>>> tiveram, uma boa parcela de trabalho para atingir nosso atual nível de
>>>>>> atividade.
>>>>>> >
>>>>>> > AS REGRAS
>>>>>> > A escolha da polarização empregada em um concurso é única e
>>>>>> exclusivamente sua ou de sua equipe. Se você ainda tem dúvida sobre qual
>>>>>> polarização usar em um concurso de VHF o raciocínio é simples.
>>>>>> > Antes de continuar você precisa conhecer estas regas:
>>>>>> > Regra 1: CURVATURA DA ONDA DE RÁDIO. Como a luz, uma onda de rádio,
>>>>>> perder-se-ia no espaço, fora do nosso planeta, se não houvesse um
>>>>>> fenómeno que provocasse sua curvatura para baixo em direção a terra, pois
>>>>>> como sabemos nosso planeta é uma quase esfera. Isto acontece em qualquer
>>>>>> frequência, porém por motivos diferentes dependendo da frequência
>>>>>> utilizada.
>>>>>> >
>>>>>> > Regra 2: AS CAMADAS RESPONSÁVEIS PELA CURVATURA. A troposfera é uma
>>>>>> camada na atmosfera situada entre o solo e 10 km de altura
>>>>>> aproximadamente.
>>>>>> > A ionosfera também é uma camada da atmosfera, mais alta e situada ente
>>>>>> 60 a 400 Kms de altura aproximadamente. É composta por 4 sub camadas, a D
>>>>>> mais baixa, E, F1 e F2 a mais alta. F1 e F2 a noite se combinam em uma
>>>>>> única camada. Normalmente empregamos as camadas E e F nos nossos
>>>>>> comunicados.
>>>>>> > Em VHF são duas as camadas que curvam ondas de rádio em direção a
>>>>>> terra: A TROPOSFERA e IONOSFERA.
>>>>>> >
>>>>>> > Regra 3: REGRA IONOSFERA (a mais complicada) - "A curvatura provocada
>>>>>> pela ionosfera no sinal de rádio frequência depende do comprimento de
>>>>>> onda. Quanto mais longa é a onda, maior é a curvatura da trajetória para
>>>>>> um grau determinado de ionização.
>>>>>> > Por propagação via ionosfera, não é essencial para ambas as estações
>>>>>> usarem a mesma polarização de antenas. Isto é porque a onda irradiada
>>>>>> será consideravelmente curvada em cambalhotas durante a viagem pela
>>>>>> ionosfera. No fim deste distante caminho de comunicações à onda pode
>>>>>> estar horizontal, vertical ou em algum lugar entre a determinado momento.
>>>>>> > Exceto para distancias de poucos km, a quase totalidade das
>>>>>> comunicações entre radioamadores, em freqüências abaixo de 30 MHz , e em
>>>>>> alguns casos acima desta, se faz com ondas via ionosfera.
>>>>>> >
>>>>>> > Ao deixar a antena emissora, este tipo de onda viaja para cima da
>>>>>> superfície da terra em uma ângulo que perder-se-ia no espaço, se não
>>>>>> fosse curvado suficientemente para devolve-lo a terra. Um dos meios que
>>>>>> provoca tal curvatura é a ionosfera, região situada na atmosfera
>>>>>> superior, acima de uma altura ao redor de 100 KM, em que existem elétrons
>>>>>> livres em quantidade suficiente para oferecer apreciável efeito sobre a
>>>>>> velocidade que viajam as ondas. Se supõe que a ionização na atmosfera
>>>>>> superior é causada por radiações ultravioleta do sol. Alguns tipos de
>>>>>> propagação via ionosfera estão ligadas a atividade solar (manchas) e
>>>>>> outras não. A ionosfera não está formada por uma só capa, mas por uma
>>>>>> série de capas de distintas densidades de ionização situadas em distintas
>>>>>> alturas. Cada capa consta de uma região central de ionização
>>>>>> relativamente densa que vai fazendo-se cada vez menor na intensidade
>>>>>> tanto acima como abaixo dela.
>>>>>> >
>>>>>> > Quanto maior a ionização em uma capa, maior é a curvatura da trajetória
>>>>>> da onda. A curvatura, ou refração (também chamada de reflexão), depende
>>>>>> do comprimento de onda. Quanto mais longa é a onda, maior é a curvatura
>>>>>> da trajetória para um grau determinado de ionização.
>>>>>> > Portanto, as ondas de frequências mais baixas são mais facilmente
>>>>>> curvadas que as frequências mais elevadas."The Radio Amateurs Handbook -
>>>>>> ARRL
>>>>>> >
>>>>>> > Simplificando o texto acima anote e NUNCA SE ESQUEÇA desta importante
>>>>>> regra , VÁLIDA EM QUALQUER CONTATO QUE USE PROPAGAÇÃO VIA IONOSFERA:
>>>>>> > A curvatura provocada pela ionosfera no sinal de rádio frequência
>>>>>> depende do comprimento de onda. Quanto mais longa é a onda, maior é a
>>>>>> curvatura da trajetória para um grau determinado de ionização.
>>>>>> >
>>>>>> > Por propagação via ionosfera, não é essencial para ambas as estações
>>>>>> usarem a mesma polarização de antenas. Isto é porque a onda irradiada
>>>>>> será consideravelmente curvada em cambalhotas durante a viagem pela
>>>>>> ionosfera. No fim deste distante caminho de comunicações à onda pode
>>>>>> estar horizontal, vertical ou em algum lugar entre, a determinado
>>>>>> momento.
>>>>>> >
>>>>>> > Portanto, quanto mais baixa a banda utilizada, mais provável é a
>>>>>> curvatura do sinal pela ionosfera em direção a terra. Não havendo a
>>>>>> possibilidade de curvatura o sinal se perde no espaço. Um sinal de 430
>>>>>> MHz para ser curvado pela ionosfera precisa de índices elevadíssimos de
>>>>>> ionização. Por este motivo, raramente se emprega propagação via ionosfera
>>>>>> nesta banda.
>>>>>> >
>>>>>> > O comportamento da curvatura do sinal em relação à frequência na
>>>>>> ionosfera é comprovado na banda de 6 metros, a que tem o maior
>>>>>> comprimento de onda das bandas de VHF, e a que mais facilmente
>>>>>> proporciona contatos em TODOS os modos de propagação que usa a ionosfera:
>>>>>> > Reflexão na camada F2 , Difusão por Meteoros , E Esporádica,
>>>>>> Transequatorial, Difusão Ionosférica, Reflexão em Aurora Boreal, FAI. Por
>>>>>> este motivo, quando se pretende um contato via ionosfera em 144 MHz
>>>>>> deve-se iniciar a escuta em 28 MHz, havendo condição QSY para
>>>>>> > 50 MHz e novamente, havendo condição 144 MHz.
>>>>>> >
>>>>>> > Este comportamento explica porque nas comunicações com sondas espaciais
>>>>>> e satélites de órbita alta se aplicam frequências elevadas. Obviamente,
>>>>>> além do ganho das antenas, se fosse empregado 28 MHz por exemplo, muito
>>>>>> provavelmente em alguma situação o sinal seria refletido pela ionosfera,
>>>>>> não chegando ao seu destino.
>>>>>> >
>>>>>> > O comportamento da polarização (cambalhotas) em propagação via
>>>>>> ionosfera é comprovado nas bandas altas de HF, 10 metros por exemplo onde
>>>>>> 5/8 de onda em polarização vertical, falam perfeitamente com Yagis na
>>>>>> polarização horizontal ou; Via propagação transequatorial em 144 MHz onde
>>>>>> no Paraná, (agora também no sul de São Paulo), e abaixo, Yagis na
>>>>>> polarização horizontal escutam perfeitamente repetidores no Caribe na
>>>>>> polarização vertical ou; Via satélites pelo uso de polarização cruzada,
>>>>>> pois para se manter um sinal livre de QSB é imperativo o seu uso ou; Em
>>>>>> reflexão lunar onde grandes estações estão mudando o conceito de um único
>>>>>> banco de antenas na horizontal para dois, chaveados, um em cada
>>>>>> polarização, evitando a atenuação de
>>>>>> > 20 dBs pelo giro de polarização causado pela ionosfera, a Rotação de
>>>>>> Faraday, que em 144 MHz tem um ciclo aproximado de 1 hora ou; Refração
>>>>>> por meteoro onde, militarmente, se usava polarização cruzada, sim
>>>>>> perdendo a metade da intensidade do sinal, mas aumentando a duração dos
>>>>>> pings ou bursts.
>>>>>> > Note falamos de ionosfera. Qualquer sinal que por ela passe, ou seja
>>>>>> refletido não mantém exclusivamente a polarização inicial seja em que
>>>>>> frequência for.
>>>>>> >
>>>>>> > Regra 4, Regra troposfera.
>>>>>> > Todas as comunicações de rádio envolvem propagação pela troposfera para
>>>>>> pelo menos em parte do caminho do sinal.
>>>>>> > Ondas de rádio que viajam pela mais baixa parte da atmosfera estão
>>>>>> sujeitas à refração, dispersão ou outro fenómeno, muitos parecidos com os
>>>>>> efeitos gerados pela ionosfera.
>>>>>> > Efeitos troposféricos são raramente significantes abaixo de 30 MHz mas
>>>>>> são muito importantes acima dos 50 MHz.
>>>>>> >
>>>>>> > Muito do trabalho em longa distancia em nas bandas de VHF, UHF e Micro
>>>>>> Ondas dependem de alguma forma de propagação troposférica.
>>>>>> >
>>>>>> > Em um copo de água, com um lápis imerso inclinadamente, a imagem obtida
>>>>>> é de um lápis "dobrado" resultante sua refração, obtida em meios de
>>>>>> densidades diferentes, ar e água. Da mesma forma, ondas de rádio que
>>>>>> viajam pela troposfera, em função da refração em ambientes de diferente
>>>>>> densidade, sofrem uma curvatura que as coloca novamente em direção a
>>>>>> terra, evitando que se percam no espaço, fora do nosso planeta.
>>>>>> > Neste fenómeno, não há alteração na polarização do sinal irradiado.
>>>>>> Explicações muito mais detalhadas podem ser encontradas no artigo DX por
>>>>>> Troporefração de Alberto João Laimgruber, PY2BBL
>>>>>> http://www.gbvudx.org/troporefracao.asp
>>>>>> >
>>>>>> > Ao contrário da ionosfera, quanto mais baixa a frequência da banda
>>>>>> utilizada, menos provável é a curvatura do sinal em direção a terra. Não
>>>>>> havendo a possibilidade de curvatura o sinal se perde no espaço. Um sinal
>>>>>> de 50 MHz para ser curvado pela troposfera precisa de índices
>>>>>> elevadíssimos de refração. Por este motivo, raramente se emprega
>>>>>> propagação via troposfera nesta banda. Ao contrario, em 430 MHz o
>>>>>> fenómeno é muito mais fácil de se ocorrer, mais ainda que em 144 MHz.
>>>>>> >
>>>>>> > Este tipo de propagação é o mais conhecido entre os operadores de VHF e
>>>>>> UHF. Dificilmente algum radioamador ativo em VHF ou UHF deixou de notar
>>>>>> alguma abertura de propagação via troposfera onde se mantém facilmente
>>>>>> QSOs com estações distantes 500 KMs ou mais.
>>>>>> > Não havendo alteração na polarização do sinal irradiado, teremos o
>>>>>> mesmo comportamento de um QSO em linha de visão, quando as estações
>>>>>> trabalham com polarizações diferentes, uma vertical e outra horizontal :
>>>>>> Atenuação de, no mínimo, 20 Dbs ou 100 vezes. Um transmissor de 100 watts
>>>>>> renderá o mesmo que um transmissor de 1 watt.
>>>>>> >
>>>>>> > Resumindo:
>>>>>> > A curvatura provocada pela troposfera no sinal de rádio frequência
>>>>>> depende do comprimento de onda. Quanto mais curta é a onda, maior é a
>>>>>> curvatura da trajetória para um grau determinado de refração.
>>>>>> >
>>>>>> > Por propagação via troposfera é essencial para ambas as estações usarem
>>>>>> a mesma polarização de antenas. Isto é porque a onda irradiada não
>>>>>> sofrerá alterações de polarização durante a viagem. No fim deste distante
>>>>>> caminho de comunicações à onda estará no mesmo plano em que iniciou o
>>>>>> trajeto, vertical ou horizontal, portanto diferentes polarizações causam
>>>>>> atenuação de no mínimo 20 DBs ou 100 vezes.
>>>>>> >
>>>>>> > A ESCOLHA AFINAL
>>>>>> > Agora que Você conhece as 4 regras básicas, esta em condições de
>>>>>> associa-las para a obter melhor desempenho da sua estação em um concurso.
>>>>>> > Caso pretenda participar de um concurso de VHF ou UHF, você deve levar
>>>>>> em conta o tipo de propagação que será empregado e o parque de antenas já
>>>>>> instalado (polarização) entre os participantes. A realidade em 50 MHz é
>>>>>> diferente da realidade dos 144MHz, que é diferente da realidade dos 430
>>>>>> MHz, que é diferente da realidade dos 1200 MHz. Se você não tiver isto em
>>>>>> mente, seu trabalho será pouco produtivo.
>>>>>> >
>>>>>> > Por exemplo, quem participa do CSA144 deve se perguntar:
>>>>>> > Qual é o tipo de propagação comummente empregada no CSA144? Pela data,
>>>>>> troposfera.
>>>>>> >
>>>>>> > Qual é a polarização mais empregada no momento em 144 MHz no Brasil e
>>>>>> América Latina?Polarização Vertical.
>>>>>> >
>>>>>> > O que acontece se trabalho com polarização diferente da maioria, no
>>>>>> tipo de propagação comummente empregada no CSA144? Tenho meu sinal
>>>>>> atenuado em 100 vezes e consequentemente vou perder contatos com esta
>>>>>> maioria.
>>>>>> >
>>>>>> > E se acontecer algum tipo de propagação via ionosfera? Muito difícil de
>>>>>> acontecer pela data do CSA144, alias nunca aconteceu em concurso algum no
>>>>>> Brasil realizado no inverno há mais de 20 anos. Mas se acontecer você vai
>>>>>> escutar alguma coisa pois via ionosfera o sinal pode se apresentar em
>>>>>> diferentes polarizações.
>>>>>> >
>>>>>> > Via troposfera, horizontal é melhor que vertical?
>>>>>> > O autor, seu pai PY2BBL, e outros veteranos do VHF-DX no Brasil
>>>>>> http://www.gbvudx.org/historiadovhfartigos.asp realizaram testes de troca
>>>>>> de polarização a longa distancia, 700 ou mais km. A troca, (as duas
>>>>>> estações obviamente), nunca resultou em escutar ou deixar de escutar uma
>>>>>> estação, mesmo estando no nível do ruído.
>>>>>> > Porém alguns radioamadores afirmam que a polarização horizontal é
>>>>>> superior alegando diferença aproximada de 1dB. Sobre esta diferença
>>>>>> questiono: Quem garante que esta pequena diferença (menos de ¼ de unidade
>>>>>> S) em um QSO de 700 km não é resultado de QSB? Vela a pena ganhar 1 dB
>>>>>> (menos de ¼ de unidade S) entre menos de 1% dos participantes do CSA144 e
>>>>>> perder 20 dBs entre os 99% restantes? Assumindo como verdadeira a
>>>>>> afirmação de melhor rendimento, teríamos que ter duas antenas, uma na
>>>>>> vertical e outra na horizontal. Não é mais interessante todos usarem
>>>>>> estas duas antenas em fase ganhando 3 dBs não 1, irradiando o dobro do
>>>>>> sinal?
>>>>>> >
>>>>>> > A polarização horizontal capta menos ruído?
>>>>>> > Definitivamente não. Isto depende da componente irradiada da fonte
>>>>>> geradora do ruído. Se a componente irradiada for horizontal, a
>>>>>> polarização horizontal irá captar mais. Se for vertical a polarização
>>>>>> vertical ira captar mais. Cada caso é um caso e não há como fazer esta
>>>>>> afirmação.
>>>>>> > Uma semana antes do CB144 2006, PY2PPZ e PY2HCD saíram em busca de
>>>>>> ruídos elétricos nas linhas de 13800 volts próximos as suas estações.
>>>>>> Este tipo de ruído é o mais comum em nossos receptores. Uma antena
>>>>>> direccional de 4 elementos, um transceptor de SSB e uma bateria, montados
>>>>>> em uma Pick-Up, com a antena apontada para a linha de alta tensão.
>>>>>> Detectamos 4 postes que apresentavam fugas
>>>>>> > (centelhamento) em isoladores ou para raios. Em todos os 4 postes,
>>>>>> frente a eles, o ruído em polarização vertical era 0 e em polarização
>>>>>> horizontal S9+10. Fácil de se explicar.
>>>>>> > A componente horizontal irradiada é maior devido à disposição dos cabos
>>>>>> que correm horizontalmente sobre o poste. Neste caso, repito, neste caso.
>>>>>> Não há 100 % de verdade em uma afirmação sobre qual polarização capta
>>>>>> mais ou menos ruído. Cada caso é um caso e depende da componente
>>>>>> irradiada pela fonte interferente.
>>>>>> >
>>>>>> > Posso irradiar nas duas polarizações ao mesmo tempo?
>>>>>> > Sim pode, mas Você vai perder a metade do sinal irradiado, pois a
>>>>>> potência ira se dividir nas duas antenas. Seu transmissor de 100 watts
>>>>>> renderá o equivalente a um transmissor de 50 watts. Melhor colocar as
>>>>>> duas em fase e irradiar o dobro do sinal. No final, por simples arranjo
>>>>>> de antenas você pode ter 50 watts ou 200 watts. A escolha é obvia.
>>>>>> > Respondidas estas questões, fica a critério de cada um a escolha da
>>>>>> polarização empregada.
>>>>>> >
>>>>>> > MINHA CONCLUSÃO
>>>>>> > Para o autor, se o competidor do CSA144 optar pelas duas polarizações é
>>>>>> óbvio que a melhor antena deve estar na polarização vertical. Ou mais
>>>>>> obvio ainda, colocar as duas antenas em fase na polarização vertical
>>>>>> irradiando o dobro do sinal. Hoje. Daqui a 10 anos a realidade pode ser
>>>>>> outra.
>>>>>> >
>>>>>> > Notem que não tenho preferência por nenhuma delas, apenas acho
>>>>>> inteligente manter um padrão dentro dos concursos, levando em conta o
>>>>>> parque de antenas já instalado, proporcionando o maior número de contatos
>>>>>> possíveis uma vez que não há risco de diferença de polarização, o que
>>>>>> acaba resultando em sucesso do evento e mais interesse dos participantes
>>>>>> pelo DX em VHF e UHF.
>>>>>> >
>>>>>> > Com minha experiência em telecomunicações, jamais recomendaria o uso de
>>>>>> determinada polarização em um concurso se, de alguma forma, comprometesse
>>>>>> a eficiência das estações.
>>>>>> > Resumindo, muita gente já notou que o uso exclusivo de determinada
>>>>>> polarização é ligado única e exclusivamente a um padrão ou talvez as
>>>>>> limitações mecânicas de instalação e não propriamente na eficiência. Se
>>>>>> determinada polarização fosse melhor que outra, a ponto de um sinal
>>>>>> aparecer ou sumir, nenhuma empresa de telecomunicações empregaria a pior
>>>>>> delas, e como sabemos empregam as duas.
>>>>>> >
>>>>>> > Convenhamos: Esperar que um novo mundo, até então oculto, se abra
>>>>>> diante do seu equipamento, simplesmente girando 90 graus sua direccional
>>>>>> no próprio eixo (trocar de
>>>>>> > polarização) é esperar muito. Puro "folclore radioamadorístico". O
>>>>>> caminho para isto ocorrer é mais ganho em antena, mais potência,
>>>>>> pré-amplificadores de baixo ruído, linhas de transmissão com baixa perda
>>>>>> e modos de banda estreita. A soma de todos estes itens vai resultar no
>>>>>> tão sonhado novo mundo, sem dividir a pequena atividade brasileira no
>>>>>> VHF-DX MHz, por perda de padronização de uma polarização já largamente
>>>>>> empregada, infelizmente ou não.
>>>>>> >
>>>>>> > Portanto, hoje, não poderia afirmar que polarização vertical é melhor
>>>>>> que polarização horizontal. Nem o contrario. Afirmo que o desempenho se
>>>>>> altera e que diferentes padrões de polarização em um concurso ou fora
>>>>>> dele causam uma atenuação inadmissível para quem vai fazer DX. Diferentes
>>>>>> padrões de polarização em um concurso são prejudiciais ao desenvolvimento
>>>>>> e sedimentação desta atividade.
>>>>>> >
>>>>>> > Em 144 e 430 MHz uso polarização vertical por ser esta a polarização
>>>>>> mais empregada no Brasil e por ter pleno conhecimento que não há
>>>>>> diferenças entre elas. Pretendo ter o maior número de estações
>>>>>> trabalhadas e não posso me dar ao luxo de perder 20 dBs (100 X) no sinal
>>>>>> recebido ou transmitido por diferença de polarização. Exclusivamente por
>>>>>> este motivo.
>>>>>> > Não possuímos emissões piloto, portanto uso as estações repetidoras que
>>>>>> trabalham com polarização vertical no monitoramento das condições de
>>>>>> propagação.
>>>>>> >
>>>>>> > Não uso dupla polarização pois prefiro colocar as duas antenas em fase
>>>>>> irradiando o dobro do sinal.
>>>>>> >
>>>>>> > Também não uso dupla polarização pois estaria cometendo, e induzindo
>>>>>> outros a cometerem o mesmo erro que cometemos no passado: não o uso de
>>>>>> determinada polarização, mas causar uma divisão virtual entre os
>>>>>> operadores dos 144 MHz no Brasil sem termos atividade suficiente para
>>>>>> tal, a chamada "massa crítica".
>>>>>> >
>>>>>> > Em 50 MHz uso polarização horizontal, pois não há argumento algum que
>>>>>> justifique outro tipo de polarização para quem quer fazer contato sem uso
>>>>>> de repetidores ativos.
>>>>>> > Em 1200 MHz cabe a nós criarmos o padrão, pois é uma faixa que tem sua
>>>>>> atividade praticamente inexistente.
>>>>>> >
>>>>>> > Não tenha dúvida. Todos têm a ganhar mantendo um único padrão
>>>>>> determinado de polarização de durante um concurso. O que menos precisamos
>>>>>> no momento é a dúvida sobre qual polarização determinada estação, que
>>>>>> chega no nível do ruído, está usando.
>>>>>> > Em um concurso, você escuta uma estação fraca, não consegue
>>>>>> identifica-la e não tem muito tempo, sequer para apontar a antena pois
>>>>>> não sabe de onde vem o sinal.
>>>>>> >
>>>>>> > A polarização empregada deve ser uma certeza nunca uma dúvida a mais
>>>>>> nesta, não tão simples, equação chamada QSO no nível do ruído em um
>>>>>> concurso de VHF e UHF.
>>>>>> >
>>>>>> > Bibliografia:
>>>>>> > -VHF Radio Propagation - J.D.Stewart WA4MVI -RSGB VHF UHF Manual -
>>>>>> D.S.Evans G3RPE e G.R.Jessop G6JP -ARRL Handbook -ARRL Antenna Handbook
>>>>>> -DX por Tropo refração - Alberto J.Laimgruber - PY2BBL
>>>>>> http://www.gbvudx.org/troporefracao.asp
>>>>>> > -Arquivos do Diploma DXDM - PY2BBL :
>>>>>> > http://www.gbvudx.org/uploads/historia_vhfdx/dxdm4.jpg
>>>>>> > -Respostas dos titulares ao questionário elaborado pelo organizador do
>>>>>> diploma sobre as condições dos contatos, comportamento dos sinais e
>>>>>> experiências realizadas durante os QSOs.
>>>>>> > -Cópias dos QSLs válidos.
>>>>>> > -Correspondências entre o organizador e titulares do diploma.
>>>>>> >
>>>>>> > 73 ES DX DE PY2HCD - GG66CT
>>>>>> > Carlos Alberto Laimgruber
>>>>>> > Organizador do Concurso Sul Americano de 144 MHZ - CSA144 Em conjunto
>>>>>> com (em ordem alfabética): LU5BE, LU9JMG, PU2LBD e PY2BRZ.
>>>>>> > laimgruber fasternet.com.br <mailto:laimgruber fasternet.com.br>
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