Re: ARLA/CLUSTER: Para rir, ou talvez não...
Renato Encarnação
ct7abr gmail.com
Terça-Feira, 23 de Outubro de 2012 - 21:11:02 WEST
Aos colegas que fizeram exame em tempos idos (nos quais se faziam
exames...):
Hoje não é preciso saber escrever, basta saber ler e pegar no rato do
computador para marcar a resposta.
73...
No dia 23 de Outubro de 2012 20:16, Antonio Eduardo Almeida Gil Silva <
cs7abf gmail.com> escreveu:
> bom eu não sou professor e confesso que por vezes poderá sair uma calinada
> na gramática assunto que desde já eu peço desculpa
> por vezes ao escrevermos poderá falhar uma tecla e se não corrigirmos o
> texto que elaboramos sai da grossa.
> não venho em defesa de ninguém pois cada um sabe o que sabe e como digo a
> evolução de cada um só a ele diz respeito.
> na fonética da língua portuguesa e isso acontece muito no norte do país
> trocar-se o v pelo b
> assim como no sul, a letra i e ei, mas adiante não sou professor.
> por acaso o indicativo do colega em questão é
> CR7 AEW, e aqui é que está o problema, é um dos coitadinhos.
> por sinal não é um dos grandes e ilustres velhos do Restelo, senão passava
> ao lado.
>
> À consideração dos colegas
>
> tomei a liberdade de falar ao colega em questão via baixa frequência,
> expliquei o que se estava a passar, de uma forma delicada o qual me
> agradeceu.
>
> penso ter agido da melhor maneira, em vez de vir mandar bocas para aqui a
> denegrir a imagem seja de quem for, se esta minha postura como radio amador
> que penso ser, e como homem a tentar ajudar o colega em questão não foi a
> melhor, então peço muito humildemente a todos os colegas as minhas mais
> sinceras desculpas.
> gil silva
> cs7abf
> 73
>
>
>
>
> No dia 23 de Outubro de 2012 19:07, Filipe Pereira - CR7AFP <
> cr7afp gmail.com> escreveu:
>
> Boa tarde ilustres colegas.
>>
>> Realmente é de lamentar que assim escreva quem deveria ter obrigação de
>> saber comunicar.
>> Na realidade se analisarmos o conteúdo do anuncio, para além dos pontapés
>> na gramática e facadas na ortografia temos também algo que me parece
>> relevante;
>> O colega está vender um amplificador linear de 800w que anuncia que
>> também trabalha nos 11mts ( CB ou serviço Rádio Pessoal ) para além das
>> outras bandas de HF, além de promover uma ilegalidade não esqueçamos também
>> que este linear só pode ser operados por colegas com Categoria A,B e 1 na
>> sua potência total ou categoria 2 até aos 200w.
>>
>> Votos de uma boa semana todos !
>> ( Em bom Português )
>> 73
>>
>> --
>>
>> Cordiais cumprimentos,
>>
>> Filipe Pereira – CR7AFP <http://www.qrz.com/db/CR7AFP>
>>
>> ARAM #085
>>
>> ARBA #797
>>
>> REP #1969
>>
>> From: Afonso Marques <amarques guiatel.pt>
>> Reply-To: Resumo Noticioso ARLA/CLUSTER <cluster radio-amador.net>
>> Date: Tue, 23 Oct 2012 17:55:59 +0100
>> To: Resumo Noticioso ARLA/CLUSTER <cluster radio-amador.net>
>> Subject: RE: ARLA/CLUSTER: Para rir, ou talvez não...
>>
>> Tem toda a razão colega Filipe . Sou um , mais ou menos, leitor assíduo
>> dessa rubrica e vi o anúncio , claro, mas não me pronunciei se não viriam
>> logo, provavelmente, alguns colegas a falar do tal elitismo, que não é nada
>> disso , mas apenas um pedido , uma exigência , de que haja um mínimo de
>> decência na escrita de alguém a quem deram uma licença de radioamador . Eu
>> não me quero rever nesse grupo !****
>>
>> ** **
>>
>> 73****
>>
>> ** **
>>
>> CT1RH****
>>
>> ** **
>>
>> *De:* cluster-bounces radio-amador.net [
>> mailto:cluster-bounces radio-amador.net<cluster-bounces radio-amador.net>]
>> *Em nome de *Filipe Ferreira
>> *Enviada:* terça-feira, 23 de Outubro de 2012 17:44
>> *Para:* cluster radio-amador.net
>> *Assunto:* RE: ARLA/CLUSTER: Para rir, ou talvez não...
>> *Importância:* Alta****
>>
>> ** **
>>
>> Deixo-vos conforme encontrei no forum radioamadores.net:
>>
>>
>> ****
>>
>> *"tenho para venda um alfa lima de 800w cumo nobo600€ que fas a banda
>> dos 10m11m15m20m30m40m80m maes radios da cb e antenas abante 170 noba150€
>> antena vertical que fas 10m 15m 20m 30m 40m 160€"*****
>>
>> ****
>>
>> É de um radioamador, indicativo e identificação não divulgo. ****
>>
>> Não sou elitista e não exijo que os radioamadores conjugem correctamente
>> os verbos como o Fazer, que escrevam devidamente os pronomes e adjectivos.
>> ****
>>
>> - Mas haja decência!****
>>
>> Como é que alguém que se expressa desta forma conseguiu passar no exame
>> de radioamador?****
>>
>> Se isto é assim na língua portuguesa, então a matemática das fórmulas, a
>> electricidade, a radioelectricidade, etc.?****
>>
>> E a moderação do Radioamadores.Net, não poderá fazer nada para evitar
>> estas "vergastadas habituais" na nossa língua mãe?****
>>
>> - Depois disto só me apetece é fazer DX, que vergonha para os CTs!****
>>
>> ****
>>
>> CT1DDW - Filipe Ferreira****
>>
>> ****
>>
>> ****
>>
>>
>> ****
>>
>> > From: joao.a.costa ctt.pt
>> > To: cluster radio-amador.net
>> > Date: Wed, 19 Sep 2012 11:29:20 +0100
>> > Subject: ARLA/CLUSTER: Qual é a melhor polarização ...?
>> >
>> >
>> > GRUPO BRASIL DE VHF E UHF DX SOBRE A ESCOLHA DA POLARIZAÇÃO DE ANTENAS
>> NO CSA144 Por Carlos Alberto Laimgruber - PY2HCD
>> >
>> > 07-03-2009
>> >
>> > Pesquisa efetuada pelo GBVUDX mostrou que a maioria dos participantes
>> opta pelo uso da polarização vertical e não horizontal nos concursos.
>> >
>> > Não levando em consideração a eficiência de cada uma delas, assunto
>> discutido abaixo, é fato consumado que, assim como o FM, a polarização
>> vertical é responsável pelo grande número de contatos efetuados nos
>> concursos.
>> >
>> > Nunca foi minha intenção promover esta ou aquela polarização de
>> antenas, mas sim um padrão único no Brasil, e agora na América Latina.
>> >
>> > Sempre estive disposto a mudanças ou a manutenção de um determinado uso
>> de polarização de antenas, seja ele qual for, com a finalidade de manter um
>> padrão único no Concurso Sul Americano de 144 MHz.
>> >
>> > Tenha em mente que, se hoje não fazemos QSOs terrestres acima dos 1000
>> Km com frequência o motivo não é a polarização de antenas mas sim, devido
>> as limitações das nossas estações. Somos o que se pode chamar de estações
>> QRP em VHF. Se todos nós tivéssemos
>> > R$30.000,00 para 18DBd de antena, pré-amplificador de baixo ruído no
>> mastro, reles coaxiais de baixa perda e alta isolação, seqüenciadores, DSP,
>> cabos celflex, torres de 30 metros, 1Kw, rotores de azimute/elevação e
>> equipamentos diversos o Brasil seria um dos expoentes VHFDX, pois nossa
>> vontade e gana pelo DX são comprovadas pelo "estrago" que fazemos usando
>> pouco mais de 10 DBd, cabos RGC213 e 50 watts NA MÉDIA DAS ESTAÇÕES. A
>> maioria abaixo disto em 144 MHz.
>> >
>> > Infelizmente esta é a realidade não só do Brasil, mas de toda a América
>> do Sul ,com raríssimas exceções que sequer apareceriam em uma estatística.
>> >
>> > CONCEITOS E TESTE
>> > Inicialmente uma frase de PY2BBL Alberto João Laimgruber que
>> comprovadamente, por meio de publicações nacionais e internacionais, tem
>> larga experiência técnica e conhecimento sobre propagação e organização de
>> concursos de VHF. Foi autor de artigos que versam sobre estes temas e que
>> tiveram repercussão internacional. É chamado pelos organizadores do antigo
>> > CB144 de "Pai do VHF DX Brasileiro", respeitando o trabalho de outros
>> poucos radioamadores como PY2ACM o "Pai da operação via satélites no Brasil"
>> > http://www.gbvudx.org/uploads/historia_vhfdx/py2acm1.jpg e PY2BJO o
>> "Pai da reflexão lunar no Brasil e DOVE"
>> http://www.gbvudx.org/uploads/historia_vhfdx/eme_py2_pag1.jpg
>> >
>> > Sobre polarização de antenas, vertical e horizontal, PY2BBL afirmou em
>> 12/7/2004:
>> > "Após dezenas de anos em testes, estudos, experiências, artigos em
>> revistas, várias e insistentes tentativas de padronização, chego a uma
>> conclusão sobre polarização de antenas: Use aquela que lhe proporcionará o
>> maior número de contatos, seja ela qual for, pois dependendo do caso, uma
>> não é melhor que a outra."
>> >
>> > Tenha certeza que o sucesso da escolha da polarização empregada em um
>> concurso baseia-se muito mais no universo que nos cerca que na eficiência.
>> >
>> > Esta afirmação é fácil de se comprovar efetuando o seguinte teste:
>> > Obs - Lembre-se que testar eficiência de polarização ou antenas
>> empregando duas instalações que usam antenas idênticas, (muito pior se
>> diferentes), mas que não estão montadas no mesmo exato local e altura,
>> mesmo que por poucos centímetros de diferença, não testa nada além do
>> desempenho de cada instalação, nunca da antena ou polarização. A única
>> variável deve ser o item que está em teste.
>> >
>> > 1) Monte duas estruturas descritas abaixo (a única que possibilita
>> testar antenas e polarização), usando uma direccional, uma K1FO 12 do PY2NI
>> por exemplo:
>> > a) No centro de equilíbrio da antena, uma mesa de fixação entre gôndola
>> (boom) e mastro.
>> > A fixação da antena deverá ser feita por meio de dois mancais
>> possibilitando seu o giro no próprio eixo. Desta forma teremos as duas
>> polarizações COM A MESMA ANTENA.
>> > b) Cabo coaxial saindo por trás da antena para não interferir nos
>> elementos e no seu funcionamento .
>> > c) Mastro de 3 metros de altura no mínimo, de madeira para não
>> interferir nos elementos e no funcionamento da antena.
>> >
>> > 2) Duas estações distantes 500 km ou mais uma da outra, com o mesmo
>> sistema acima.
>> > Portanto já muito abaixo do horizonte e utilizando propagação via
>> troposfera. Os locais de teste devem ter horizonte livre e sem obstáculos
>> que possam causar algum tipo de reflexo.
>> > (Troposfera e ionosfera serão comentadas a seguir).
>> >
>> > 3) Mudem a polarização, somente a polarização e nada mais ao mesmo
>> tempo. Notem o S meter que deve ser de ponteiro pois tem maior resolução.
>> Surpresa? Para mim não. Não houve diferença do S meter ou se houve,
>> dependendo do momento o desempenho se altera.
>> > Agora coloque uma estação usando polarização horizontal e outra usando
>> polarização vertical.
>> > O resultado será uma atenuação de 20 Dbs (100 vezes) ou mais causando
>> na maioria dos casos a perda do sinal.
>> >
>> > UM POUCO DE HISTÓRIA
>> > Quem primeiro documentou publicamente o teste acima em um DX em 144 MHz
>> no Brasil?
>> > PY2BBL, PY2CUF e PY2HCD em Itatiaia RJ em Janeiro de 1976.
>> >
>> > http://www.gbvudx.org/uploads/historia_vhfdx/italta_2_metros_pag01.jpg
>> > Este foi só o primeiro das "dezenas de anos em testes, estudos,
>> experiências" como falou PY2BBL.
>> >
>> > Tive o prazer de participar destas "dezenas de anos em testes, estudos,
>> experiências, artigos em revistas, várias e insistentes tentativas de
>> padronização". Em certa época, influenciado pela minha leitura em revistas
>> estrangeiras, leitura esta mais dedicada às seções de VHF-DX e dando menor
>> importância aos fundamentos que sempre estiveram nos livros, também
>> insisti, usei e apostei na polarização horizontal esperando algum "milagre"
>> que não aconteceu.
>> > Aprendi com o erro que teve como consequência uma quebra na atividade.
>> Na época, como hoje, tínhamos poucos radioamadores ativos no VHF-DX, mas
>> com um problema que atualmente não existe: "falávamos dois idiomas
>> completamente diferentes sem nos entendermos" ou usávamos polarizações de
>> antenas diferentes.
>> >
>> > Estação A com uma excelente direccional não escutava estação B, também
>> com uma excelente direccional, pois trabalhavam em polarizações diferentes.
>> Na verdade deveriam facilmente manter um QSO.
>> >
>> > Tentando amenizar o problema, tivemos então a febre da polarização
>> cruzada e da polarização circular, resultando em um perfeito desastre.
>> Ninguém mais se entendia. Agora tínhamos 4 polarizações. Antenas grandes
>> que rendiam o mesmo que uma simples direccional bem feita com a metade do
>> seu tamanho e peso.
>> >
>> > Com a chegada dos concursos EP de VHF na década de 80,
>> http://www.gbvudx.org/uploads/ep/1982/ep1982.jpg todos finalmente
>> compreenderam que manter um padrão que atingisse a maioria das estações
>> proporcionando a possibilidade de maior número de contatos era fundamental,
>> pois a atividade não era assim tão grande. Todas as antenas foram colocadas
>> em uma única polarização, vertical, a mais empregada.
>> >
>> > O VHF-DX no Brasil estava pronto para experimentar o que nunca tinha
>> experimentado antes, agora com boas antenas direccionais no mesmo plano de
>> polarização. Os contatos de 1000 km começaram a aparecer. Rio de Janeiro
>> com Santa Catarina até mesmo Rio Grande do Sul eram "café com leite". 1473
>> KM entre Araruama RJ PY1RW e Pedro Osório RS PY3WKK/PY3 em 1983 por
>> exemplo. Contatos absolutamente corriqueiros. Estações com 4 antenas em
>> fase no RJ (estado muito ativo na época) "iam buscar" até mesmo os ¼ de
>> onda em SC e eram os detentores das maiores distancias no Brasil via
>> troposfera, ainda hoje. Todos estes fatos estão documentados nas páginas da
>> revista Antena Eletrônica Popular. São verdadeiros.
>> >
>> > Sim, depois de uma "Torre de Babel" tivemos muito sucesso. Desta forma,
>> por ter passado por estas fases e experiências no VHF-DX Brasileiro
>> sinto-me na obrigação de alertar os que nele estão ingressando evitando
>> erros e desencontros que podem colocar em risco a atividade como aconteceu
>> no passado. Preocupo-me pois afinal tive, e poucos outros tiveram, uma boa
>> parcela de trabalho para atingir nosso atual nível de atividade.
>> >
>> > AS REGRAS
>> > A escolha da polarização empregada em um concurso é única e
>> exclusivamente sua ou de sua equipe. Se você ainda tem dúvida sobre qual
>> polarização usar em um concurso de VHF o raciocínio é simples.
>> > Antes de continuar você precisa conhecer estas regas:
>> > Regra 1: CURVATURA DA ONDA DE RÁDIO. Como a luz, uma onda de rádio,
>> perder-se-ia no espaço, fora do nosso planeta, se não houvesse um fenómeno
>> que provocasse sua curvatura para baixo em direção a terra, pois como
>> sabemos nosso planeta é uma quase esfera. Isto acontece em qualquer
>> frequência, porém por motivos diferentes dependendo da frequência utilizada.
>> >
>> > Regra 2: AS CAMADAS RESPONSÁVEIS PELA CURVATURA. A troposfera é uma
>> camada na atmosfera situada entre o solo e 10 km de altura aproximadamente.
>> > A ionosfera também é uma camada da atmosfera, mais alta e situada ente
>> 60 a 400 Kms de altura aproximadamente. É composta por 4 sub camadas, a D
>> mais baixa, E, F1 e F2 a mais alta. F1 e F2 a noite se combinam em uma
>> única camada. Normalmente empregamos as camadas E e F nos nossos
>> comunicados.
>> > Em VHF são duas as camadas que curvam ondas de rádio em direção a
>> terra: A TROPOSFERA e IONOSFERA.
>> >
>> > Regra 3: REGRA IONOSFERA (a mais complicada) - "A curvatura provocada
>> pela ionosfera no sinal de rádio frequência depende do comprimento de onda.
>> Quanto mais longa é a onda, maior é a curvatura da trajetória para um grau
>> determinado de ionização.
>> > Por propagação via ionosfera, não é essencial para ambas as estações
>> usarem a mesma polarização de antenas. Isto é porque a onda irradiada será
>> consideravelmente curvada em cambalhotas durante a viagem pela ionosfera.
>> No fim deste distante caminho de comunicações à onda pode estar horizontal,
>> vertical ou em algum lugar entre a determinado momento.
>> > Exceto para distancias de poucos km, a quase totalidade das
>> comunicações entre radioamadores, em freqüências abaixo de 30 MHz , e em
>> alguns casos acima desta, se faz com ondas via ionosfera.
>> >
>> > Ao deixar a antena emissora, este tipo de onda viaja para cima da
>> superfície da terra em uma ângulo que perder-se-ia no espaço, se não fosse
>> curvado suficientemente para devolve-lo a terra. Um dos meios que provoca
>> tal curvatura é a ionosfera, região situada na atmosfera superior, acima de
>> uma altura ao redor de 100 KM, em que existem elétrons livres em quantidade
>> suficiente para oferecer apreciável efeito sobre a velocidade que viajam as
>> ondas. Se supõe que a ionização na atmosfera superior é causada por
>> radiações ultravioleta do sol. Alguns tipos de propagação via ionosfera
>> estão ligadas a atividade solar (manchas) e outras não. A ionosfera não
>> está formada por uma só capa, mas por uma série de capas de distintas
>> densidades de ionização situadas em distintas alturas. Cada capa consta de
>> uma região central de ionização relativamente densa que vai fazendo-se cada
>> vez menor na intensidade tanto acima como abaixo dela.
>> >
>> > Quanto maior a ionização em uma capa, maior é a curvatura da trajetória
>> da onda. A curvatura, ou refração (também chamada de reflexão), depende do
>> comprimento de onda. Quanto mais longa é a onda, maior é a curvatura da
>> trajetória para um grau determinado de ionização.
>> > Portanto, as ondas de frequências mais baixas são mais facilmente
>> curvadas que as frequências mais elevadas."The Radio Amateurs Handbook -
>> ARRL
>> >
>> > Simplificando o texto acima anote e NUNCA SE ESQUEÇA desta importante
>> regra , VÁLIDA EM QUALQUER CONTATO QUE USE PROPAGAÇÃO VIA IONOSFERA:
>> > A curvatura provocada pela ionosfera no sinal de rádio frequência
>> depende do comprimento de onda. Quanto mais longa é a onda, maior é a
>> curvatura da trajetória para um grau determinado de ionização.
>> >
>> > Por propagação via ionosfera, não é essencial para ambas as estações
>> usarem a mesma polarização de antenas. Isto é porque a onda irradiada será
>> consideravelmente curvada em cambalhotas durante a viagem pela ionosfera.
>> No fim deste distante caminho de comunicações à onda pode estar horizontal,
>> vertical ou em algum lugar entre, a determinado momento.
>> >
>> > Portanto, quanto mais baixa a banda utilizada, mais provável é a
>> curvatura do sinal pela ionosfera em direção a terra. Não havendo a
>> possibilidade de curvatura o sinal se perde no espaço. Um sinal de 430 MHz
>> para ser curvado pela ionosfera precisa de índices elevadíssimos de
>> ionização. Por este motivo, raramente se emprega propagação via ionosfera
>> nesta banda.
>> >
>> > O comportamento da curvatura do sinal em relação à frequência na
>> ionosfera é comprovado na banda de 6 metros, a que tem o maior comprimento
>> de onda das bandas de VHF, e a que mais facilmente proporciona contatos em
>> TODOS os modos de propagação que usa a ionosfera:
>> > Reflexão na camada F2 , Difusão por Meteoros , E Esporádica,
>> Transequatorial, Difusão Ionosférica, Reflexão em Aurora Boreal, FAI. Por
>> este motivo, quando se pretende um contato via ionosfera em 144 MHz deve-se
>> iniciar a escuta em 28 MHz, havendo condição QSY para
>> > 50 MHz e novamente, havendo condição 144 MHz.
>> >
>> > Este comportamento explica porque nas comunicações com sondas espaciais
>> e satélites de órbita alta se aplicam frequências elevadas. Obviamente,
>> além do ganho das antenas, se fosse empregado 28 MHz por exemplo, muito
>> provavelmente em alguma situação o sinal seria refletido pela ionosfera,
>> não chegando ao seu destino.
>> >
>> > O comportamento da polarização (cambalhotas) em propagação via
>> ionosfera é comprovado nas bandas altas de HF, 10 metros por exemplo onde
>> 5/8 de onda em polarização vertical, falam perfeitamente com Yagis na
>> polarização horizontal ou; Via propagação transequatorial em 144 MHz onde
>> no Paraná, (agora também no sul de São Paulo), e abaixo, Yagis na
>> polarização horizontal escutam perfeitamente repetidores no Caribe na
>> polarização vertical ou; Via satélites pelo uso de polarização cruzada,
>> pois para se manter um sinal livre de QSB é imperativo o seu uso ou; Em
>> reflexão lunar onde grandes estações estão mudando o conceito de um único
>> banco de antenas na horizontal para dois, chaveados, um em cada
>> polarização, evitando a atenuação de
>> > 20 dBs pelo giro de polarização causado pela ionosfera, a Rotação de
>> Faraday, que em 144 MHz tem um ciclo aproximado de 1 hora ou; Refração por
>> meteoro onde, militarmente, se usava polarização cruzada, sim perdendo a
>> metade da intensidade do sinal, mas aumentando a duração dos pings ou
>> bursts.
>> > Note falamos de ionosfera. Qualquer sinal que por ela passe, ou seja
>> refletido não mantém exclusivamente a polarização inicial seja em que
>> frequência for.
>> >
>> > Regra 4, Regra troposfera.
>> > Todas as comunicações de rádio envolvem propagação pela troposfera para
>> pelo menos em parte do caminho do sinal.
>> > Ondas de rádio que viajam pela mais baixa parte da atmosfera estão
>> sujeitas à refração, dispersão ou outro fenómeno, muitos parecidos com os
>> efeitos gerados pela ionosfera.
>> > Efeitos troposféricos são raramente significantes abaixo de 30 MHz mas
>> são muito importantes acima dos 50 MHz.
>> >
>> > Muito do trabalho em longa distancia em nas bandas de VHF, UHF e Micro
>> Ondas dependem de alguma forma de propagação troposférica.
>> >
>> > Em um copo de água, com um lápis imerso inclinadamente, a imagem obtida
>> é de um lápis "dobrado" resultante sua refração, obtida em meios de
>> densidades diferentes, ar e água. Da mesma forma, ondas de rádio que viajam
>> pela troposfera, em função da refração em ambientes de diferente densidade,
>> sofrem uma curvatura que as coloca novamente em direção a terra, evitando
>> que se percam no espaço, fora do nosso planeta.
>> > Neste fenómeno, não há alteração na polarização do sinal irradiado.
>> Explicações muito mais detalhadas podem ser encontradas no artigo DX por
>> Troporefração de Alberto João Laimgruber, PY2BBL
>> http://www.gbvudx.org/troporefracao.asp
>> >
>> > Ao contrário da ionosfera, quanto mais baixa a frequência da banda
>> utilizada, menos provável é a curvatura do sinal em direção a terra. Não
>> havendo a possibilidade de curvatura o sinal se perde no espaço. Um sinal
>> de 50 MHz para ser curvado pela troposfera precisa de índices elevadíssimos
>> de refração. Por este motivo, raramente se emprega propagação via
>> troposfera nesta banda. Ao contrario, em 430 MHz o fenómeno é muito mais
>> fácil de se ocorrer, mais ainda que em 144 MHz.
>> >
>> > Este tipo de propagação é o mais conhecido entre os operadores de VHF e
>> UHF. Dificilmente algum radioamador ativo em VHF ou UHF deixou de notar
>> alguma abertura de propagação via troposfera onde se mantém facilmente QSOs
>> com estações distantes 500 KMs ou mais.
>> > Não havendo alteração na polarização do sinal irradiado, teremos o
>> mesmo comportamento de um QSO em linha de visão, quando as estações
>> trabalham com polarizações diferentes, uma vertical e outra horizontal :
>> Atenuação de, no mínimo, 20 Dbs ou 100 vezes. Um transmissor de 100 watts
>> renderá o mesmo que um transmissor de 1 watt.
>> >
>> > Resumindo:
>> > A curvatura provocada pela troposfera no sinal de rádio frequência
>> depende do comprimento de onda. Quanto mais curta é a onda, maior é a
>> curvatura da trajetória para um grau determinado de refração.
>> >
>> > Por propagação via troposfera é essencial para ambas as estações usarem
>> a mesma polarização de antenas. Isto é porque a onda irradiada não sofrerá
>> alterações de polarização durante a viagem. No fim deste distante caminho
>> de comunicações à onda estará no mesmo plano em que iniciou o trajeto,
>> vertical ou horizontal, portanto diferentes polarizações causam atenuação
>> de no mínimo 20 DBs ou 100 vezes.
>> >
>> > A ESCOLHA AFINAL
>> > Agora que Você conhece as 4 regras básicas, esta em condições de
>> associa-las para a obter melhor desempenho da sua estação em um concurso.
>> > Caso pretenda participar de um concurso de VHF ou UHF, você deve levar
>> em conta o tipo de propagação que será empregado e o parque de antenas já
>> instalado (polarização) entre os participantes. A realidade em 50 MHz é
>> diferente da realidade dos 144MHz, que é diferente da realidade dos 430
>> MHz, que é diferente da realidade dos 1200 MHz. Se você não tiver isto em
>> mente, seu trabalho será pouco produtivo.
>> >
>> > Por exemplo, quem participa do CSA144 deve se perguntar:
>> > Qual é o tipo de propagação comummente empregada no CSA144? Pela data,
>> troposfera.
>> >
>> > Qual é a polarização mais empregada no momento em 144 MHz no Brasil e
>> América Latina?Polarização Vertical.
>> >
>> > O que acontece se trabalho com polarização diferente da maioria, no
>> tipo de propagação comummente empregada no CSA144? Tenho meu sinal atenuado
>> em 100 vezes e consequentemente vou perder contatos com esta maioria.
>> >
>> > E se acontecer algum tipo de propagação via ionosfera? Muito difícil de
>> acontecer pela data do CSA144, alias nunca aconteceu em concurso algum no
>> Brasil realizado no inverno há mais de 20 anos. Mas se acontecer você vai
>> escutar alguma coisa pois via ionosfera o sinal pode se apresentar em
>> diferentes polarizações.
>> >
>> > Via troposfera, horizontal é melhor que vertical?
>> > O autor, seu pai PY2BBL, e outros veteranos do VHF-DX no Brasil
>> http://www.gbvudx.org/historiadovhfartigos.asp realizaram testes de
>> troca de polarização a longa distancia, 700 ou mais km. A troca, (as duas
>> estações obviamente), nunca resultou em escutar ou deixar de escutar uma
>> estação, mesmo estando no nível do ruído.
>> > Porém alguns radioamadores afirmam que a polarização horizontal é
>> superior alegando diferença aproximada de 1dB. Sobre esta diferença
>> questiono: Quem garante que esta pequena diferença (menos de ¼ de unidade
>> S) em um QSO de 700 km não é resultado de QSB? Vela a pena ganhar 1 dB
>> (menos de ¼ de unidade S) entre menos de 1% dos participantes do CSA144 e
>> perder 20 dBs entre os 99% restantes? Assumindo como verdadeira a afirmação
>> de melhor rendimento, teríamos que ter duas antenas, uma na vertical e
>> outra na horizontal. Não é mais interessante todos usarem estas duas
>> antenas em fase ganhando 3 dBs não 1, irradiando o dobro do sinal?
>> >
>> > A polarização horizontal capta menos ruído?
>> > Definitivamente não. Isto depende da componente irradiada da fonte
>> geradora do ruído. Se a componente irradiada for horizontal, a polarização
>> horizontal irá captar mais. Se for vertical a polarização vertical ira
>> captar mais. Cada caso é um caso e não há como fazer esta afirmação.
>> > Uma semana antes do CB144 2006, PY2PPZ e PY2HCD saíram em busca de
>> ruídos elétricos nas linhas de 13800 volts próximos as suas estações. Este
>> tipo de ruído é o mais comum em nossos receptores. Uma antena direccional
>> de 4 elementos, um transceptor de SSB e uma bateria, montados em uma
>> Pick-Up, com a antena apontada para a linha de alta tensão. Detectamos 4
>> postes que apresentavam fugas
>> > (centelhamento) em isoladores ou para raios. Em todos os 4 postes,
>> frente a eles, o ruído em polarização vertical era 0 e em polarização
>> horizontal S9+10. Fácil de se explicar.
>> > A componente horizontal irradiada é maior devido à disposição dos cabos
>> que correm horizontalmente sobre o poste. Neste caso, repito, neste caso.
>> Não há 100 % de verdade em uma afirmação sobre qual polarização capta mais
>> ou menos ruído. Cada caso é um caso e depende da componente irradiada pela
>> fonte interferente.
>> >
>> > Posso irradiar nas duas polarizações ao mesmo tempo?
>> > Sim pode, mas Você vai perder a metade do sinal irradiado, pois a
>> potência ira se dividir nas duas antenas. Seu transmissor de 100 watts
>> renderá o equivalente a um transmissor de 50 watts. Melhor colocar as duas
>> em fase e irradiar o dobro do sinal. No final, por simples arranjo de
>> antenas você pode ter 50 watts ou 200 watts. A escolha é obvia.
>> > Respondidas estas questões, fica a critério de cada um a escolha da
>> polarização empregada.
>> >
>> > MINHA CONCLUSÃO
>> > Para o autor, se o competidor do CSA144 optar pelas duas polarizações é
>> óbvio que a melhor antena deve estar na polarização vertical. Ou mais obvio
>> ainda, colocar as duas antenas em fase na polarização vertical irradiando o
>> dobro do sinal. Hoje. Daqui a 10 anos a realidade pode ser outra.
>> >
>> > Notem que não tenho preferência por nenhuma delas, apenas acho
>> inteligente manter um padrão dentro dos concursos, levando em conta o
>> parque de antenas já instalado, proporcionando o maior número de contatos
>> possíveis uma vez que não há risco de diferença de polarização, o que acaba
>> resultando em sucesso do evento e mais interesse dos participantes pelo DX
>> em VHF e UHF.
>> >
>> > Com minha experiência em telecomunicações, jamais recomendaria o uso de
>> determinada polarização em um concurso se, de alguma forma, comprometesse a
>> eficiência das estações.
>> > Resumindo, muita gente já notou que o uso exclusivo de determinada
>> polarização é ligado única e exclusivamente a um padrão ou talvez as
>> limitações mecânicas de instalação e não propriamente na eficiência. Se
>> determinada polarização fosse melhor que outra, a ponto de um sinal
>> aparecer ou sumir, nenhuma empresa de telecomunicações empregaria a pior
>> delas, e como sabemos empregam as duas.
>> >
>> > Convenhamos: Esperar que um novo mundo, até então oculto, se abra
>> diante do seu equipamento, simplesmente girando 90 graus sua direccional no
>> próprio eixo (trocar de
>> > polarização) é esperar muito. Puro "folclore radioamadorístico". O
>> caminho para isto ocorrer é mais ganho em antena, mais potência,
>> pré-amplificadores de baixo ruído, linhas de transmissão com baixa perda e
>> modos de banda estreita. A soma de todos estes itens vai resultar no tão
>> sonhado novo mundo, sem dividir a pequena atividade brasileira no VHF-DX
>> MHz, por perda de padronização de uma polarização já largamente empregada,
>> infelizmente ou não.
>> >
>> > Portanto, hoje, não poderia afirmar que polarização vertical é melhor
>> que polarização horizontal. Nem o contrario. Afirmo que o desempenho se
>> altera e que diferentes padrões de polarização em um concurso ou fora dele
>> causam uma atenuação inadmissível para quem vai fazer DX. Diferentes
>> padrões de polarização em um concurso são prejudiciais ao desenvolvimento e
>> sedimentação desta atividade.
>> >
>> > Em 144 e 430 MHz uso polarização vertical por ser esta a polarização
>> mais empregada no Brasil e por ter pleno conhecimento que não há diferenças
>> entre elas. Pretendo ter o maior número de estações trabalhadas e não posso
>> me dar ao luxo de perder 20 dBs (100 X) no sinal recebido ou transmitido
>> por diferença de polarização. Exclusivamente por este motivo.
>> > Não possuímos emissões piloto, portanto uso as estações repetidoras que
>> trabalham com polarização vertical no monitoramento das condições de
>> propagação.
>> >
>> > Não uso dupla polarização pois prefiro colocar as duas antenas em fase
>> irradiando o dobro do sinal.
>> >
>> > Também não uso dupla polarização pois estaria cometendo, e induzindo
>> outros a cometerem o mesmo erro que cometemos no passado: não o uso de
>> determinada polarização, mas causar uma divisão virtual entre os operadores
>> dos 144 MHz no Brasil sem termos atividade suficiente para tal, a chamada
>> "massa crítica".
>> >
>> > Em 50 MHz uso polarização horizontal, pois não há argumento algum que
>> justifique outro tipo de polarização para quem quer fazer contato sem uso
>> de repetidores ativos.
>> > Em 1200 MHz cabe a nós criarmos o padrão, pois é uma faixa que tem sua
>> atividade praticamente inexistente.
>> >
>> > Não tenha dúvida. Todos têm a ganhar mantendo um único padrão
>> determinado de polarização de durante um concurso. O que menos precisamos
>> no momento é a dúvida sobre qual polarização determinada estação, que chega
>> no nível do ruído, está usando.
>> > Em um concurso, você escuta uma estação fraca, não consegue
>> identifica-la e não tem muito tempo, sequer para apontar a antena pois não
>> sabe de onde vem o sinal.
>> >
>> > A polarização empregada deve ser uma certeza nunca uma dúvida a mais
>> nesta, não tão simples, equação chamada QSO no nível do ruído em um
>> concurso de VHF e UHF.
>> >
>> > Bibliografia:
>> > -VHF Radio Propagation - J.D.Stewart WA4MVI -RSGB VHF UHF Manual -
>> D.S.Evans G3RPE e G.R.Jessop G6JP -ARRL Handbook -ARRL Antenna Handbook -DX
>> por Tropo refração - Alberto J.Laimgruber - PY2BBL
>> http://www.gbvudx.org/troporefracao.asp
>> > -Arquivos do Diploma DXDM - PY2BBL :
>> > http://www.gbvudx.org/uploads/historia_vhfdx/dxdm4.jpg
>> > -Respostas dos titulares ao questionário elaborado pelo organizador do
>> diploma sobre as condições dos contatos, comportamento dos sinais e
>> experiências realizadas durante os QSOs.
>> > -Cópias dos QSLs válidos.
>> > -Correspondências entre o organizador e titulares do diploma.
>> >
>> > 73 ES DX DE PY2HCD - GG66CT
>> > Carlos Alberto Laimgruber
>> > Organizador do Concurso Sul Americano de 144 MHZ - CSA144 Em conjunto
>> com (em ordem alfabética): LU5BE, LU9JMG, PU2LBD e PY2BRZ.
>> > laimgruber fasternet.com.br
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