ARLA/CLUSTER: Fulguração Solar, JN

João Gonçalves Costa joao.a.costa ctt.pt
Terça-Feira, 6 de Março de 2012 - 12:47:59 WET



De: ct-comunicacoes-e-tecnologias  googlegroups.com [mailto:ct-comunicacoes-e-tecnologias  googlegroups.com] Em nome de Antonio Matias
Enviada: terça-feira, 6 de Março de 2012 11:14
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Assunto: [CT-Com. & Tec.] Fulguração Solar, JN

[http://www.dn.pt/storage/DN/2012/big/ng1848878.JPG?type=big&pos=0]
Atividade solar é a maior dos últimos seis anosFotografia © Reuters

Uma mancha muito ativa está a preocupar os cientistas e nos próximos dias pode haver erupções capazes de prejudicar os equipamentos elétricos.

Uma violenta erupção solar está a causar apagões de rádio em vários países, nomeadamente na Austrália, China e Índia. Esta tempestade está ligada a uma mancha solar de grandes dimensões (1429) que se formou há alguns dias e cuja rotação a conduziu para o lado da superfície da estrela virada para o lado da Terra. A mancha deverá manter-se nas próximas horas e os cientistas esperam possíveis agravamentos da situação.

Para já, a atividade geomagnética produzida pela anterior erupção causou o apagão de rádio de nível 3, numa escala de 5. Na quarta e quinta, a Terra deverá ser atingida por uma ejeção de massa coronal capaz de produzir uma tempestade geomagnética de nível menor ou moderado.

As erupções solares são capazes de provocar perturbações na rede elétrica e nos equipamentos eletrónicos, podendo literalmente "fritar" os circuitos dos satélites em órbita. Teoricamente, é possível que uma tempestade forte (o que não parece ser o caso desta) cause uma rutura na rede elétrica das grandes cidades. Um apagão global poderia levar meses a resolver e teria o potencial para causar centenas de milhares de milhões de euros em prejuízos, talvez milhares de mortos.

Segundo um relatório publicado esta semana na revista científica Space Weather, a possibilidade de ocorrer um chamado "evento Carrington" até ao final da década é de 12%. A designação indica uma erupção solar gigantesca que ejectou enorme quantidade de massa coronal, fenómeno observado no final de Agosto de 1859 por um astrónomo chamado Richard Carrington. A tempestade solar deu origem a auroras boreais visíveis em toda a Europa. Era mesmo possível ler o jornal de noite. O fenómeno perturbou as comunicações da época, nomeadamente o telégrafo, mas o carácter primitivo destas tecnologias justificou o impacto limitado. O caso seria bem diferente com os equipamentos moderno



http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=2343320&seccao=Biosfera


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António Matias

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