ARLA/CLUSTER: "E a onda curta !? Por António Dias

[ARLA - Associação de Radioamadores do Litoral Alentej]

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Samuel Castro <samuel.ornelas  rtp.pt>
Data: 6 de Julho de 2012 00:26
Assunto: ANTÓNIO DIAS, SITE 'AGORAPRESS' (FRANÇA), PUBLICOU TB NO FACEBOOK:
Para:

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"E a onda curta !?
António Dias – França 1 de Julho de 2012.

Todos sabemos que a propagação da cultura de uma país é um dado
económico, linguístico, cultural, político duma extrema importância
para o s/ desenvolvimento. (…) Por consequência, os cidadãos, na sua
maioria, estão de acordo em apoiar iniciativas e nessa direcção.

É evidente que os dinheiros (apoios monetários) aplicados na cultura
não são “produtos” rentáveis logo de início, salvo raras excepções,
porque se são “produtos” de cultura, não têm a mesma incidência de
compra que qualquer outro produto banal existente no mercado.

(…) O média mais “completo” ou pelos menos o mais acessível que não
necessita de uma presença estática ou visual de uma pessoa é a rádio!
Ora esse meio de comunicação (…) pode ser ouvido em adquirindo um
simples receptor, fácil de transportar (…) através de seja qual for o
Continente e permitir ao ouvinte estar ligado “em permanência” ao país
de origem (…)

Certos peritos pretendem que se pode ouvir a RDPI através da televisão
(com uma antena satélite [ou sinal distribuído por cabo local]) ou
ainda através de computador ligado à Internet!

Mas o meio mais fácil, em sua casa ou quando se desloca de automóvel,
o interessado pode ouvir a rádio seja onde for e saber o que se passa
do outro lado do mundo através duma frequência de onda curta.

(…) Somente a normalização e o fabrico de [receptores] desses novos
meios de comunicação vão [permitir] captar as emissões radiofónicas
via satélite (tipo GPS). [Por enquanto] os custos dos novos meios de
comunicação são elevados, [o que não lhes permite serem
democratizados.

(...) Compreende-se mal na Diáspora porque é que o governo português
decidiu de suspender as emissões da onda curta! Essa (…) decisão
politica é contrária aos interesses de Portugal e da Diáspora em
termos de cultura e de divulgação da nossa língua.

Continuo a considerar, como muitos outros portugueses que defendem a
língua e culturas portuguesas, que foi um erro político magistral, e
seriamente penalizador para o nosso país e para as populações de
origem portuguesa.

Por isso continuamos a colocar a questão: (…) quando é que o poder
político vai tomar consciência e solucionar esta problemática, para a
qual ele próprio contribuíu, sem ter tido em conta o aviso dos
profissionais e sem consultar os primeiros lesados : os portugueses
dentro e fora do território nacional."