ARLA/CLUSTER: Aló. Daqui fala o morto!
João Costa > CT1FBF
ct1fbf gmail.com
Sábado, 22 de Dezembro de 2012 - 21:47:20 WET
Como sucedeu com todos os habitantes da Terra e da Lua, morri ontem
devido ao grande cataclismo previsto pelos Maias. Apesar de todas as
contribuições que esse povo deu à humanidade, vigiando asteróides,
produzindo satélites artificias, inventando naves espaciais,
automóveis, aviões, telemóveis, televisores, telefones, medicamentos e
tantas outras coisas que fizeram as delícias da humanidade, alguns
ignorantes que se intitulavam de “cientistas” não acreditaram na data
do fim do mundo e devem agora estar tremendamente abalados e
envergonhados por terem desmentido as previsões desenvolvidas a partir
das ideias maianas, mostrando que a Ciência afinal só serve para meia
dúzia de malucos passarem o tempo, à custa do dinheiro do Povo!
Pior ainda, desacreditando aqueles que tantas provas de sabedoria tem
dado, inventando pulseiras magnéticas milagrosas, chás de caca de
galinha curadores de neoplasias, medicamentos tão potentes que basta
uma simples molécula ter passado por um litro de água para a tornar
curadora de graves maleitas, só pela lembrança de por lá ter passado
uma molécula!
Bastava um pouco de inteligência, como a dos astrólogos, videntes,
bruxos, ”professores”, tarólogos, abelhas Maia, bruxas computorizadas
e outros especialistas para se ver que o mundo ia mesmo acabar naquele
dia! Era evidente: de 21-12-2012 tirava-se 21 + 12 = 33, que é a idade
com que morreu Cristo. Além disto, o ano de 2012 é bissexto, ou seja,
duas vezes sexto = 2 vezes 6 =12. Cá está 2012. Invertendo o 12, temos
21. Mais ainda: 21 + 12 + 2012 = 2045, abreviadamente 45, noves fora
nada.
Era evidente, tinha de ser o fim da macacada. Além destas provas
matemáticas há a acrescentar a evidência recolhida por muitos
astrólogos que haviam recebido nas suas antenas (orelhas longas), no
dia das bruxas, grandes doses de energias (positiva, negativa e
neutra) proveniente daquele planeta nascido no dia 5 de Outubro
passado propositadamente para carambolar na Terra e na Lua.
Moral da história: não vale a pena acreditar na Ciência nem nos cientistas.
Morte à estupidez!
Por Carlos Corrêa
* Professor Catedrático jubilado do Departamento de Química da
Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.
Fonte:Ciência Hoje
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