ARLA/CLUSTER: A diversidade é sempre mais importante que a unicidade.
ct1hix sapo.pt
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Sexta-Feira, 21 de Dezembro de 2012 - 23:58:55 WET
Boas
Portugal é um pais cada vez maior...
Todas as associações em actividade tem o seu papel.
As "associações vaidade" ou "associações repetidor" estão a definhar
ou extintas, só sobrevivem as que trabalham.
Vejam o calendário de actividades, feitas por radioamadores singulares
e/ou por associações ao longo deste ano em
http://ct-spot.blogspot.pt/2012/01/calendario-2012.html
Será tudo isto "vaidade"será tudo isto "repetidor"?
É meu desejo, que para o próximo ano, aproveitem o melhor possível o
trabalho desenvolvido pelas associações espalhadas pelo nosso pais e
que as apoiem na medida do possível.
Um Bom Natal!
Gomes op. CT1HIX
http://www.ct1hix.webs.com/
Gomes op. CT1HIX
http://www.ct1hix.webs.com/
Quoting Afonso Marques <amarques guiatel.pt>:
> Estarei distraído , será que alguém falou em unicidade ? Ou serão ,
> como referi , velhos fantasmas do PREC , e lá andaremos nós nos
> paralelismos . De resto , devemos estar quase todos de acordo , não
> estaremos todos por causa de contrariar a tal "unicidade " . O texto
> é explícito e bem construído.
>
> 73
>
> CT1RH
>
> ________________________________
>
> De: cluster-bounces radio-amador.net em nome de João Gonçalves Costa
> Enviada: sex 21-12-2012 18:22
> Para: cluster radio-amador.net
> Cc: ct-comunicacoes-e-tecnologias googlegroups.com
> Assunto: ARLA/CLUSTER: A diversidade é sempre mais importante que a
> unicidade.
>
>
>
> Depois de ver debatido o meu anterior artigo intitulado " Principais
> alterações ao futuro regulamento em Espanha", gostaria de vos aclara
> um pouco melhor as minhas ideias e algumas das afirmações ai
> expressas por mim, que me parecem ter sido mal interpretadas por
> alguns.
>
> Num mundo cada vez mais globalizado é cada vez mais importante a
> aceitação e valorização da diversidade, não só nas ideias e valores
> como também na sua representatividade. É necessário e acredito
> profundamente enriquecedor, que todas as associações tenham
> igualdade de direitos e possibilidades de desenvolvimento na
> organização social.
>
> Isto não significa que assim fazendo, as instituições
> administrativas não tenham múltiplos problemas advindos da
> diversidade, já que reunindo num mesmo espaço, físico ou virtual,
> pessoas de culturas, capacidades e formação - pessoal, acadêmica,
> profissional - diferentes, certamente podem-se gerar aqui conflitos
> e como consequência, rejeição. Acredito objetivamente que com a
> diversidade a sociedade tende sempre a ganhar, melhorando assim a
> sua cultura. Variedades de culturas, de experiências, de pontos de
> vista, proporcionam à sociedade a possibilidade de inovação e
> criatividade.
>
> Nada obriga ou compele à entidade responsável pela gestão e
> regulação do espectro radielétrico de um país soberano, a consultar
> os respetivos utentes numa situação de alteração legislativa.
> Contudo e na minha opinião, acredito firmemente que num processo
> coordenado, onde tivesse sido minimamente discutida uma proposta
> aberta e coerente com as associações e apresentado formalmente um
> esboço da legislação a ser implementada, teriam aqui todas as
> entidades envolvidas só a beneficiar nesse processo.
>
> O ICP-ANACOM beneficia notavelmente de duas grandes vantagens... da
> contribuição dada com base na experiência por parte dos futuros
> visados pela nova lei, e de uma responsabilização acrescida dos
> mesmos. Dentro daquilo que poderemos afirmar como o interesse
> nacional, quando a lei envolve os cidadãos na sua conceção, torna-se
> mais democrática, abrangente, justa e fiel aos desígnios da vida em
> sociedade. Por outro lado, uma lei feita com base na realidade e com
> o contributo dos
> Cidadãos visados é sem dúvida mais passível de ser cumprida pelos
> mesmos, os quais não teriam argumentos para a refutarem, uma vez que
> haviam participado, com grande responsabilidade, no processo de
> conceção da mesma. Veja-se neste caso, os importantes contributos
> associativos dados na realização do documento complementar
> denominado de Procedimentos Previsto no Decreto-lei N.º53/2009 de 2
> de Março que define as Regras Aplicáveis ao Serviço de Amador e
> Amador por Satélite.
>
> Penso, muito sinceramente, que durante o processo de criação do
> Decreto-lei N.º53/2009 de 2 de Março em Portugal teriam feito todo o
> sentido uma apresentação formal do esboço do projeto -lei em
> reuniões especificas com todas associações que se dispusessem a
> isso, nomeadamente para que pudessem ser esclarecidas as questões
> relativas à nova legislação e também apresentar novos contributo ou
> correções a serem inseridas.
>
> Fazê-lo à posteriori, nomeadamente após a respetiva aprovação e
> homologação é e foi, privar, como se veio a comprovar, o diálogo e
> a eficácia dos resultados e suas passiveis contribuições; criando-se
> assim múltiplos constrangimentos legais completamente desnecessários
> e contraproducentes ao desenvolvimento futuro do radioamadorismo
> nacional.
>
> Hoje em Portugal e com as consultas publicas abertas pela ANACOM a
> todos e que não só às associações representativas, tem e vão
> continuar a trazer certamente, desde que um maior numero se disponha
> a participar responsavelmente, maior diversidade de pontos de vista
> e enriquecimento global.
>
> João Costa (CT1FBF)
>
>
>
> _______________________________________________
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