ARLA/CLUSTER: Arquivo da Web Portuguesa. Agora, já é possível consultar sites portugueses que já desapareceram da internet.

João Gonçalves Costa joao.a.costa ctt.pt
Terça-Feira, 11 de Dezembro de 2012 - 15:23:57 WET


A Fundação para a Computação Científica Nacional (FCCN) quis voltar atrás na história e criou o projeto Arquivo da Web Portuguesa. Agora, já é possível consultar sites portugueses que já desapareceram da internet.

O site do JornalismoPortoNet nem sempre teve este aspeto e a 26 de maio de 2004 era assim<http://arquivo.pt/wayback/wayback/id1762959index0?year=2004&r_pos=2&r_t=8&col_pos=1&col_tot=8&l=pt&sid=0D13BCB784556CDF2105CD6A7CCED5B8> que aparecia aos leitores. O da Universidade do Porto data de 1996 e era ainda mais rudimentar<http://arquivo.pt/wayback/wayback/id191index1?year=1996&r_pos=1&r_t=1&col_pos=1&col_tot=15&l=pt&sid=0D13BCB784556CDF2105CD6A7CCED5B8>. A primeira versão do Sapo, desenvolvida em meio académico, é do mesmo ano e foi o primeiro motor de busca da internet - mas em 1998<http://arquivo.pt/wayback/wayback/id1886098index5?year=1999&r_pos=1&r_t=23&col_pos=3&col_tot=15&l=pt&sid=0D13BCB784556CDF2105CD6A7CCED5B8>, não tinha nada a ver com o Google.
A ideia de relembrar a história da Internet portuguesa foi ideia da Fundação para a Computação Científica Nacional (FCCN<http://www.fccn.pt/pt/>), que criou o Arquivo da Web Portuguesa<http://www.arquivo.pt/>, onde é possível consultar novamente as versões anteriores de sites ou mesmo páginas portuguesas que já foram extintas, como a da Expo 98<http://arquivo.pt/wayback/wayback/id542380index0?pos=3&l=pt&sid=4BC9C9367C031CD5D16AF5D14295407F>.
"Oito em cada 10 dos Favoritos que guardou, perderam-se"
Pedro Veiga, presidente da FCCN, diz que a motivação deste projeto nasceu devido à "existência efémera" que os conteúdos têm na internet. "Cerca de 50 por cento dos conteúdos disponíveis hoje, passam a estar indisponíveis passados apenas dois meses e 80 por cento dos conteúdos são alterados ou desaparecem passado um ano", refere "Oito em cada 10 dos Favoritos que guardou, perderam-se".
Neste momento, são cerca de 1500 milhões de conteúdos arquivados entre 1996 e 2011 que estão agora ao dispor dos internautas - qualquer coisa como 45 TeraBytes de informação. No arquivo só entram conteúdos alojados sob o domínio .PT - ou de interesse nacional - e qualquer pessoa pode sugerir endereços para enriquecer a plataforma<http://www.facebook.com/pages/Arquivo-da-Web-Portuguesa/113463705350330>.
O projeto já nasceu em 2008 mas só no passado dia 6 de dezembro foi disponibilizado ao público. O objetivo é "contribuir para o progresso da Internet portuguesa, dando acesso a conteúdos, muitos deles com qualidade e interesse histórico e que só desta forma poderão estar acessíveis a estudantes, investigadores jornalistas e ao público em geral", salienta o professor, em comunicado.

Fonte: JPN
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