Re: ARLA/CLUSTER: UM NOVO PASSO NO COMBATE PELA REPOSIÇÃO DA ONDA CURTA!

[CT1GZB - José Luís Proença]

Quando toca a cortes e fechos a nós não custa nada que, de ânimo leve, se 
peça para cortar e fechar isto ou aquilo porque, provavelmente,
não vai afectar a nossa mãe, pai, filho, filha ou cônjuge.

No meu entender a rádio pública tem que ter programação que abranja toda a 
sociedade, então teremos:

Antena 1: Programação constituída por debates, programas de autor de vários 
temas, música e, já agora, relatos de desporto que geralmente são de 
futebol.

Antena 2: Programação maioritariamente de música clássica, para os mais 
eruditos.

Antena 3: Programação musical que abrange todos os tipos de música com 
programas de autor sobre Hip hop, Heavy, Metal, Dance, etc.
Nesta rádio foi transmitido o Festival de Músicas do Mundo que decorreu em 
Sines, que já é um festival de referência neste tipo de género musical e que 
não foi acompanhado por mais nenhuma rádio. Aconteceu o mesmo com o Festival 
MED em Loulé.

RDP Internacional: Notícias direccionadas para os emigrantes (os noticiários 
à hora certa é em simultâneo com a Antena 1), música cantada em Português e 
relatos de futebol.

Portanto, creio que temos aqui retratados quase a totalidade da população e 
a extinção de algum destes canais vai causar desagrado ao contribuinte já 
que o "seu" programa vai ser terminado.

Se a argumentação for que "ninguém escuta" este ou aquele programa ou banda, 
bom então acabe-se com a rádio pública porque, a ser como está a ser feito, 
é injusto para quem escuta a Onda Curta, assim como se acabar a Antena 2 ou 
3, está-se a ser injusto para com esses ouvintes.

Portanto sou contra o fecho da RDP Internacional.

73 de José Luís Proença
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