ARLA/CLUSTER: Carta aberta - RCL
João Gonçalves Costa
joao.a.costa ctt.pt
Segunda-Feira, 14 de Março de 2011 - 14:01:29 WET
O Radioamador Clube de Loulé publicou uma carta aberta a todos os amantes do Radioamadorismo e do associativismo.
Divulgação:
Carta aberta a todos os amantes do Radioamadorismo e do associativismo
Em VHF, diz o CT1 (…): “o repetidor X morreu (…). Ao repetidor Y chega-se mal (... )”.
Responde o CT2 (…): “não deveria chegar a nenhum (…)”
No começo deste ano foi eleita a nova Direcção do RCL, da qual fazem parte os seguintes elementos: João Veríssimo - Presidente -CT1EVE/
Nuno Soares - Vice-presidente - CT2FPE/
Carlos Figueiredo Correia - Secretário - CT1FBL/
Luís Martins – Tesoureiro - CT2JYO.
A mesma achou por bem anunciar-se a todos aqueles que ainda gostam do Radioamadorismo e que têm ainda um bocadinho de tempo. Sabemos quão difícil, hoje em dia, é dispor de algum tempo livre para o que quer que seja. Mas, quando está em causa a sustentabilidade e a sobrevivência de uma instituição, que de alguma maneira, a todos diz respeito vale a pena investir um pouco de tempo.
O nosso plano de Acção será o seguinte:
1. Criação de uma biblioteca onde se encontrarão livros e revistas de carácter técnico-científico, para se serem consultados por quem necessitar;
2. Divulgação da actividade radioamadorística de forma mais abrangente na região, incluindo a aprendizagem da radiotelegrafia, nomeadamente junto dos estabelecimentos de ensino, sempre que possível, motivando assim potenciais interessados nesta área.
3. Realizar activações e outras actividades Radioamadorísticas, entre elas, field day, caça raposa, activação castelos, ….
4. Promover concursos sem ser confinados ao DX, uma vez que se deve ter em conta a interdisciplinaridade necessária ao desenvolvimento do radioamadorismo.
5. Criação de uma delegação da REP.
6. Aderir ao programa e emergência SCERA – Serviço de Comunicações de Emergência por Radioamadores, que se encontra publicado na internet, em: http://www.rep.pt/scera/, patrocinado pela REP, sendo o RCL o coordenador da aplicação deste projecto.
7. Instalar a Internet e o apartado.
8. Divulgar, massivamente, o RCL junto de todas as entidades a nível local e nacional; promover a interacção entre outras associações trocando experiências.
9. Ter uma representação Institucional activa, nomeadamente estar presente, sempre que possível, em reuniões da Câmara, Protecção Civil e outras Autoridades Civis.
Assim, através deste meio convidamos todos a visitarem o RCL, a fim de em conjunto, promovermos o debate de ideias, lembrando que o mesmo, sempre que possível, se encontrará aberto, aos sábados à tarde, a todos os radioamadores e amigos, para activar a estação CSØRCL, no sentido de fornecer informação técnica a quem dela necessitar.
Todos são bem-vindos, sejam filiados ou não, pois um radioamador pode exercer a sua actividade sem ser sócio de uma associação, pese embora o facto de não ser a mesma coisa. Acrescentar ainda que uma associação não pode sobreviver sem a colaboração, a partilha do conhecimento/ informação/ debate de ideias em colectivo.
É com este espírito que apelamos a todos, sem excepção, a visitarem esta colectividade, a única existente no Algarve e que foi fundada no dia 13 de Dezembro de 1984, a pensar em todos os que acham que o associativismo é um indicador de civilidade.
Além desta componente humanista, o associativismo concretamente no que concerne ao radioamadorismo, na sua especialidade, detém a componente técnica, que permite a instalação de repetidores, entre outras.
Como é do conhecimento geral, a instalação de repetidores apenas é permitida às associações, devendo estas zelar pela sua manutenção e disponibilizá-los a toda a comunidade de Radioamadores, sejam ou não sócios. As Associações de Radioamadorismo são também o elo de ligação entre a ANACOM – Entidade reguladora das comunicações em Portugal, e os Radioamadores.
A Associação RCL só sobreviverá de forma sustentada com a participação activa e voluntariosa de todos, filiados ou não.
Tem-se consciência que a atitude voluntariosa e participativa é difícil, face à radicalização do individualismo, originado nos modos de vida actual mas, com a vossa ajuda podemos ultrapassar tudo isso, evitando contactos como o que se ouviu hoje, não sendo, este, de longe dos piores, num determinado repetidor em VHF: diz o Ct1 (…): “o repetidor X morreu (…). Ao repetidor Y chega-se mal (... )”.; Responde o CT2(…): “não deveria chegar a nenhum (…)”.
É preciso mudar de atitude, para que a Associação continue por muitos e longos anos e seja o orgulho de todos os radioamadores. Não podemos ser condescendentes, nem contemporizar críticas fáceis e sem fundamento.
A Direcção,
Fonte: CT-Spot Radioamadorismo em Portugal
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