Re: ARLA/CLUSTER: Comentário à "heresia" da protecção civil

Firmino Matos ct1izw gmail.com
Sexta-Feira, 30 de Dezembro de 2011 - 23:02:12 WET


Boa Noite!

Nunca tinha assistido, em tão pouco tempo, a tanta falta de pluralismo!

Não tomo partido, embora me sinta inclinado para o lado "ajudar se
necessário", sem protagonismo!
Nada mais a dizer.

Há... não sei se a moderação vai aprovar o meu comentário. Ainda pouco
tempo atrás, apenas respondi, sobre outro tema: - ... nem vou comentar...,
e não foi aprovado para publicação!!!

Bom Ano a todos e muito obrigado.

Firmino Matos
ct1izw



No dia 30 de Dezembro de 2011 22:41, Eduardo A - CT1EEW
<ct1eew  gmail.com>escreveu:

> Boa noite Afonso Marques,
>
> Meteu-se e muito bem, mas não é nada disso...
>
> Eu acho bem que aja umas "guides lines" do quem é quem, no sitio certo com
> o modo certo.
>
> O problema que se põe aqui é se não fizeres isto assim... "ai jesus a
> IARU... do tipo eles vem ai e tiranos isto tudo(tipo Troika)"
>
> eheheheheheheh
>
>
>
> Eduardo A.
> CT1EEW - CT01110
>
>
> Enviado do meu MacBook Pro
>
> A 30/12/2011, às 22:02, Afonso Marques escreveu:
>
> Colega Eduardo Arraia  ,
>
> Peço desculpa de me meter onde não sou chamado , mas, se cumpre as
> recomendações da IARU é porque concorda com elas , ou porque tem medo de
> prevaricar , ou porque é seguidista sem opinião, o que tenho a certeza  não
> ser o caso .
>
> Depois do esclarecimento formal e conciso da ANACOM ,  esta discussão toda
> leva a algum lado ?
>
> 73
>
> CT1RH
>
> ________________________________
>
> De: cluster-bounces  radio-amador.net em nome de Eduardo A - CT1EEW
> Enviada: sex 30-12-2011 21:37
> Para: Resumo Noticioso Electrónico ARLA
> Assunto: Re: ARLA/CLUSTER: Comentário à "heresia" da protecção civil
>
>
> Caro Mourato,
>
> Já á uns tempos atrás falamos deste e-mail por aqui e continuo a afirmar
> exactamente o mesmo; o que me acontece se nao acatar as recomendações da
> IARU?
>
> É que o artigo 21fala sobre coimas e nao encontro lá nenhuma referente á
> IARU por muito que tente!!!
>
> Por outro lado a resposta do Eng. Carlos Antunes é vaga e confusa e não
> concisa como alguns a queriam!
>
> Ja agora ajudem-me, onde está escrito que os radio-amadores devem seguir
> as recomendações da IARU?
>
> Volto a afirmar, cumpro com as recomendações da IARU !!
>
> E como diz a Alberta Marques Fernandes "... contra factos nao ha
> argumentos!" e não mesmo!
>
>
>
> 73
> Eduardo A.
> CT1EEW - CT01110
>
>
>
> A 30/12/2011, às 20:12, Carlos Mourato escreveu:
>
>
> Caro colega Eduardo.
> Não será aconselhável desrespeitar os planos de banda da IARU. É claro que
> não são lei...Até que a ANACOM não os considerar. A partir daí são para
> cumprir.
>  Sobre esse assunto, faz tempos coloquei essa mesma questão à ANACOM, e
> da qual junto o e-mail de resposta, que espero seja esclarecedora.
>
>
> Assunto: Dúvida sobre legislação
>
> ICP-S020910/2011
> 30.35.57.13404
>
> Exmo. Senhor Carlos Raimundo Louro Mourato,
>
> Na sequência da sua comunicação do dia 28 de Janeiro passado,
> relativamente à obrigatoriedade de serem respeitadas as recomendações da
> IARU, informamos o seguinte:
>
> 1. Como referência ao expresso no anexo 6  do QNAF, é nosso entendimento
> que a palavra "deverão" implica obrigatoriedade.
>
> 2. No que respeita à "força de lei" expressa na sua comunicação, será de
> notar que o anexo 6 do QNAF é consequência do expresso no nº1 do artigo 15º
> do Decreto-Lei nº 53/2009 de 2 de Março e que por sua vez o não cumprimento
> do Artigo 15º é uma contra-ordenação definida na alínea e) do nº1 do artigo
> 22º, punível com a coima definida no nº3 do mesmo artigo.
>
> Neste contexto, é obrigatório o cumprimento das recomendações da IARU, a
> menos que prejudique a legislação aplicável, o que de uma forma geral não
> será o caso dado que, dentro do possível, tentamos regulamentar em linha
> com as referidas recomendações.
>
> Com os melhores cumprimentos,
> Carlos Antunes
> Serviços de Amador
> e de Amador por Satélite
>
>
>
>
> Como diz a Alberta Fernandes na RTP...Contra factos não há argumentos.
> Espero que tenham todos ficado esclarecidos nesta questão de ser ou não ser
> obrigatório.
>
>
>
>
> Boas festas
>
> CT4RK
>
>
>
>
>
> Best 73 from: regards from: CT4RK Carlos Mourato - Sines - Portugal
>
>  Warning
>  Save the Radio Spectrum! Eliminate Broadband over Power Line.
>
>
> Salve o espectro electromagnético!. Não use a rede electrica para
> transmitir dados. Os "homeplugs power line" e a tecnologia "power line"
> causa fortes interferencias noutro serviços sem voce se aperceber. Diga não
> à tecnologia power line. Proteja o ambiente electromagnético. Utilize
> tecnologia de redes sem fio, denominadas wireless.
>  -----------------------------------------------------------
>
>
>
>
>
> No dia 30 de Dezembro de 2011 19:45, Eduardo A - CT1EEW <ct1eew  gmail.com>
> escreveu:
>
>
>  Boa tarde Paulo Santos,
>
>  A REP através dos seu talvez 50/100/200 associados não representa o
> universo dos cerca 5000 radio-amadores portugueses e mais a REP não me
> representa em lado algum!
>
>  Em relação ao que o legislador aponta para as recomendações da IARU
> nunca terá qualquer valor jurídico visto que nem á coimas para quem nao
> cumprir com as recomendações da IARU.
>
>  As recomendações de uma associação de radio-amadores neste caso a IARU
> nunca poderá ser lei em Portugal!! Grande confusão que prai vai!
>
>  Ja escrevi uma vez mais ou menos isto "vou fazer um QSO no modo de FM em
> VHF numa faixa reservada para SSB recomendada pela IARU..." o que me vai
> acontecer, a ANACOM vem-me açoitar é?
>
>  Apesar da minha opinião, concordo plenamente que essas recomendações
> sirvam de linha guia! a IARU tem feito um bom trabalho, mas....
>
>
>
>  73
>  Eduardo A.
>  CT1EEW - CT01110
>
>
>
>  Enviado do meu MacBookPro
>
>  A 30/12/2011, às 17:16, Paulo Santos escreveu:
>
>
>  Caro Eduardo comentários em linha com o seu texto:
>
>   Em 30/12/2011 12:54, Eduardo A - CT1EEW escreveu:
>
>   Caro Filipe,
>
>   Lamentável-me vive numa cegueira absoluta em que os radio-amadores têm
> de ser protectores civis por obrigação! Enganou-se, isto  aqui não é os
> bombeiros voluntários ou uma outra associação qualquer de pró PC!
>   Qual foi a parte da lei ou do fundamento do radio-amador que ainda não
> percebeu? O protector civil não é uma actividade do radio-amador!!!
>   Os decretos-lei são muito explícitos "...poderão ser requisitados...
> poderão ser usadas..." não diz que serão protectores civis!!!
>
>   Faço aqui um pequeno reparo em 3 ou 4 coisas que escreveu, o resto
> escuso-me a comentar do tipo "...servir a sociedade..." que raio de texto e
> conversa!!!
>
>
>   1º Quem é a IARU? que ligações tem com o governo Português ou com a
> ANACOM?( A IARU é membro da ITU e CEPT tal como a ANACOM e tem acento nas
> Nacões Unidas, representando os interesses dos Radioamadores a nivel
> Mundial.) Efectivamente existe uma associada em Portugal da IARU mas não
> representa os interesses dos radio-amadores Nacionais só representa os
> interesses dos seus associados, (Ao defender os interesses dos associados
> está também a defender os interesses dos Radioamaores Nacionais) o 25 de
> Abril já foi há muitos anos.
>   Ate os próprios, IARU, ANACOM e companhia Lda. dizem que são
> "recomendações da IARU" e a IARU recomenda não passa disso mesmo!(Errado!!
> A partir do momento que o legislador aponta para a legislação essas
> recomendações, as mesmas passam a ter valor de Lei e são para ser
> cumpridas. (Vide alinea i) do Anexo 6 " Os modos de emissão e larguras de
> faixa utilizadas deverão seguir o recomendado pela IARU....))
>
>   2º Os radio-amadores são radio-amadores não outra coisa qualquer, como
> quer fazer crer!
>   5º Os radio-amadores não são serviço publico são radio-amadores e
> radio-amadorismo é um hobby!
>
>   Os radio amadores já foram muito úteis á sociedade em outros tempos com
> outras gentes, em que os meios eram escassos de um modo geral, mas hoje...?
>
>   ...Hoje a terra está tremer na coxichina... ao mesmo tempo está a
> entrar um video no Youtube... é quejá nem para isto servem "...Dona Rosa a
> sua filha chegou..."
>
>   Deixem-se disso e façam o que a radio tem de melhor, faço das palavras
> do Gamito as minhas "... instruirem a si próprios, para se intercomunicarem
> e para efectuar estudos técnicos, a título unicamente pessoal e sem
> interesse pecuniário"
>
>   Por outro lado este radio-amadores armados em protectores civis ou
> protectores civis armados em radio-amadores vivem num masoquismo constante
> pelo simples facto de se meterem constantemente em bicos de pés, para
> depois serem desprezados, excluídos... pelas entidades oficiais!
>
>   Para a ANACOM os radio-amadores são meros números de clientes!!!  Para
> os outros são simplesmente amadores da radio!!
>
>
>
>
>
>
>
>   Eduardo A.
>   CT1EEW - CT01110
>
>
>   Artigo 18.o
>
>   Situações de emergência
>
>   1 - As entidades competentes podem recorrer às suas próprias estações
> de amador, bem como aos amadores e às respectivas estações se e nos termos
> em que tal esteja definido nos sistemas nacional e regionais de planeamento
> civil de emergência.
>
>   2 - Nas situações de emergência, se tal for considerado necessário
> pelas entidades competentes, as estações de amador podem estabelecer
> ligação a estações de outros serviços de radiocomunicações, com recurso à
> transmis- são em frequências distintas das destinadas ao serviço de amador
> e ao serviço de amador por satélite.
>
>   3 - Nas situações mencionadas no número anterior o ICP-ANACOM pode, a
> pedido das entidades competen- tes no âmbito do sistema nacional de
> planeamento civil de emergência, determinar a suspensão, no todo ou em
> parte, da utilização das faixas de frequências atribuídas aos serviços de
> amador e de amador por satélite.
>
>   4 - Em situações de emergência, bem como no caso de ocorrência ou
> perigo de ocorrência de acidente grave, catástrofe ou calamidade, as
> estações de amador podem ser utilizadas para o envio de pedidos de socorro,
> desig- nadamente para a transmissão de mensagens relativas à salvaguarda da
> vida humana, devendo ser utilizadas as faixas de frequências dos serviços
> de amador e de amador por satélite.
>
>
>   A 30/12/2011, às 11:33, Filipe Ferreira escreveu:
>
>
>   CT1DDW passa a comentar:
>
>
> ________________________________
>
>   From: radiophilo  gmail.com
>    Date: Fri, 30 Dec 2011 00:57:59 +0000
>    To: cluster  radio-amador.net
>    Subject: ARLA/CLUSTER: O radioamadorismo e a "heresia" da protecção
> civil
>
>   Há várias razões para este assunto da protecção civil incomodar os
> radioamadores.
>
>   1. As comunicações de emergência não são actividades de
> radioamadorismo.(errado, está explicitado do Regulamento da IARU e nacional
> o contrário, há que obedecer aos regulamentos para não haver o granel que
> há!)
>    Embora desde sempre os amadores tenham usado os seus recursos para
> interceptar, reportar e intervir em situações de emergência simplesmente
> "porque podem", isso não torna essa actividade um fim do radioamadorismo.
>
>   2. Os radioamadores não são protectores civis.
>    Não têm formação, não têm treino, mas mais importante do que isso, não
> têm disciplina nem disponibilidade nem, na maior parte dos casos, vontade.
> Em ocorrências reais facilmente se tornam um empecilho e não se pode
> confiar que apareçam se forem chamados.
>    Colocar uma responsabilidade dessas sobre um radioamador é muito
> deslocado e injusto. Há dias um colega referia que apesar das associações
> desenvolverem algum trabalho, os voluntários não aparecem. Pouco me espanta.
>    (visão distorcida da realidade, há radioamadores que têm formação e
> treino em socorro, existem os disciplinados e aqueles que têm um
> voluntarismo acima do razoável, que aparecem quando são chamados - não
> tomar a parte pelo todo ou vice-versa!)
>
>
>    3. A julgar pela "voz do povo", os meios da protecção civil, quer
> oficial quer amadora, estão infestados de gente que não merecem grande
> confiança. Parece que este meio é conflituoso e cheio de esquemas,
> politiquices e interesses.
>    A cada passo lemos aqui mensagens de colegas ou associações reclamando
> que muito se prometeu e nada se cumpriu, que foram ou não foram convocados
> para este ou aquele exercício, e também não faltam histórias de
> organizações que "exploram" este mercado em benefício próprio ou de alguns.
>    Para muitos amadores, a ideia de se ver associado a semelhante cáfila
> é assustadora.
>    (concordo em parte, sou pela autonomia e não inclusão dos
> radioamadores nestas organizações hierarquizadas,"cáfila" parece-me
> exagero, e só se associa quem quer)
>
>   4. Há pessoas que defendem a integração da protecção civil no
> radioamadorismo. Trata-se de pessoas que já têm em si esse interesse e que
> também são radioamadores. Pensam com toda a naturalidade que podem tirar
> partido do dos meios do radioamadorismo para desenvolver as suas
> capacidades protectoras, e fazem tudo para promover essa ideia.
>    (concordo com este parágrafo, sou pela autonomia dos Radioamadores)
>
>   5. Outras pessoas ainda, vêem na protecção civil uma forma adicional de
> sustentar a sobrevivência do radioamadorismo, seja pela conquista de novos
> praticantes com interesse nestas novas actividades, seja pela promoção da
> ideia de radioamadorismo como serviço público.
>    (e não terão legitimidade para considerar isto? Sou pela sobrevivência
> do radioamadorismo e adepto do serviço publico, feito por um radioamador ou
> cidadão anónimo)
>
>   O radioamador comum foge a sete pés destas coisas todas e com boas
> razões.
>
>   Como se está a verificar hoje em dia nos EUA, as tais novas aquisições
> que fazem as delícias da ARRL têm contribuido pouco para o radioamadorismo.
> É um bando de protectores, eventualmente bem organizado mas muito mal
> informado, que obtêm as suas licenças de forma fraudulenta e impostora e
> que pilham os recursos dos radioamadores para fins que nada têm a ver com o
> radioamadorismo. São uns parasitas.
>    (discordo deste fundamentalismo, há lugar para todos no
> Radioamadorismo para quê ter esta visão redutora? E em Portugal não houve
> fraude na obtenção de licenças?)
>
>   E quanto ao serviço público, também aí há umas palavras a dizer.
> Ninguém espera que os radioamadores prestem este tipo de serviço. Os
> objectivos do radioamadorismo estão bem definidos desde há 85 anos e não
> incluem a prestação de serviços de comunicação a terceiros, mesmo de
> emergência. Esse trabalho é responsabilidade de outros e não existe
> delegação aos radioamadores para o executarem.
>    (errado, leia os 10 princípios básicos do Radioamadorismo, investigue
> mais por favor não opine sem estar fundamentado!)
>
>   E é aqui que reside a heresia que tantos arrepios causa ao amador mais
> corajoso quando se fala em "comunicações de urgência ou de emergência",
> mesmo quando exercidas apenas voluntariamente por alguns radioamadores. Não
> serão o CT1XXX ou CT2YYY a prestar esse serviço ou a efectuar essas
> comunicações. Serão "os Radioamadores", e isso é que é intolerável para
> muitos.
>    (concordo, mas o individualismo e o vedetismo são completamente
> anulados no seio do Radioamadorismo, somos todos iguais!)
>
>   Aquilo que hoje é um gesto de boa vontade ou sobrevivência e
> demonstração heróica de aptidões, amanhã é um serviço que se exige ser
> feito e que pode, e deve, ser escrutinado.
>    Não tarda nada temos uma organização montada, com "listas,
> localizações, meios, contactos", exercícios e avaliações, e até já aqui se
> sugeriu que a isso somos obrigados pelo nosso novo regulamento.
>    (exacto, isto que não gosta já está obrigado pelo Regulamento e pela
> ANACOM, é cumprir o que está estabelecido)
>
>   Isto não quer dizer que os radioamadores não possam ter actividades
> desta natureza, quer por iniciativa própria em caso de necessidade quer
> quando solicitados. Não há amador que se negue a isso, tenho a certeza.
> Convém no entanto deixar claro que não é essa a sua função na sociedade.
>    Tal como os militares podem ser chamados a apagar fogos nos casos mais
> graves no pino do verão, convém que se saiba que não é essa a função deles
> e que servem para outras coisas.
>    (isto já é contraditório, antes não "podiam apagar fogos" agora
> sim!!!! Em que ficamos?)
>
>   Mas então para que servem os radioamadores?
>    Como aqui lembrou sabiamente o colega Gamito, servem para "se
> instruirem a si próprios, para se intercomunicarem e para efectuar estudos
> técnicos, a título unicamente pessoal e sem interesse pecuniário" (esta é
> uma visão muito redutora e individualista, então existimos só para nos
> recriarmos? E o "apagar de fogos" que referiu antes?)
>    A sociedade, no seu todo, investe nisto alguns recursos e sem dúvida
> que espera resultados, que têm sido fornecidos ao longo dos anos. (esta
> frase não a compreendo, mas afinal a "sociedade investe" em quem? Nas
> estações e equipamentos dos radioamadores investem, e muito, os próprios e
> sem deduções à colecta! "Resultados ... fornecidos ao longo dos anos", será
> que se refere ao auxílio dos Radioamadores nas emergências?)
>
>   Ainda recentemente houve mais um exemplo disso que vem bem a propósito
> aqui referir.
>    Dos vários exercícios de protecção civil que vão ocorrendo ao longo do
> ano, houve um promovido ou organizado pelo SMPC de Sintra no qual
> participaram algumas organizações de radioamadores. Destas, houve uma que
> se destacou de forma muito proeminente ao proporcionar a transmissão de
> imagem através do repetidor de TVA de Sintra.
>    Enquanto os outros vão lá fazer o mesmo que os protectores civis já
> fazem, e melhor, a LARS levou o produto dos tais "estudos técnicos" feitos
> por radioamadores ao conhecimento e à utilização em primeira mão pelos
> verdadeiros agentes de protecção civil, para que possam experimentar e ver
> e daí tirar as conclusões que entenderem.
>    (já percebi, então só vale quando Radioamadores mostram coisas novas
> nos simulacros. De resto é "deixar arder que o meu pai é bombeiro"? Também
> se deixa entender que é adepto da TVA, também gosto entre outras coisas,
> mas os estudos técnicos a inovação não podem ser guardados em "caixinhas",
> e quem os realiza não se pode colocar de parte na cidadania.
>    Colegas antigos como o CT1CZT-Gamito, referencia na telegrafia sabe
> que o CW é primordial em comunicações de emergência e que hoje apesar de
> fora de moda, deve ser promovido. Daí não entender a posição de alguns que
> defendem que os Radioamadores não devem efectuar comunicações de
> emergência, nem está sequer nas nossas mãos/arbitrio dizer que não, é
> obrigação regulamentar e de consciência como cidadãos - existimos como
> Radioamadores para nos servirmos e servir a sociedade!
>    Reparem que nos servimos de um bem comum, o espectro electromagnético,
> será lógico que retribuamos à sociedade o usufruto deste bem comum com algo
> maior do que as nossas realizações técnicas, não acham?)
>
>   É para isto que servem os radioamadores.
>
>   73,
>    António Vilela
>    CT1JHQ
>
>
>    2011/12/26 CT1GZB - José Luís Proença <ct1gzb  netcabo.pt>
>    <...>
>    Não consigo entender que colegas achem uma "heresia" que alguns
> radioamadores queiram voluntariamente se dedicar às comunicações de
> emergência e urgência.
>    <..>
>
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