ARLA/CLUSTER: Eu tambem acho...Comun. Socorro

[CT1BAT]

Caros colegas radioamadores e distintos opinadores,

Acho, se me permitem

premente a  discussão do tema EMERGÊNCIA (se calhar este é o primeiro passo
para uma reunião de  radioamadores ou de associações, para recolha de
contributos sobre o assunto).

Acho, porém, que para se ir mais além do “acho que” temos de partir do que
existe (porque EXISTE!) e alterarmos (nem que seja de raíz) aquilo em que
não estamos de acordo.

Senão não passam de meras opiniões (embora respeitáveis!) mas
inconsequentes, porque não passam além do cluster.

Acham que alguém da IARU  lê o Arla-Cluster? Mesmo que lesse a IARU já fez o
seu trabalho! Nós ainda não.

Acham que alguém da ANACOM lê o Cluster? A ANACOM fala com as associações
que aparecem nas reuniões (no final de 2009 das 50 convidadas tinham
aparecido 8 ou 9…) ou ouvem as opiniões (individuais…) que lhe fazem chegar.

A  A.N. Proteção Civil e toda aquela grande organização tem mais com que se
preocupar…  

Os radioamadores “foram” inseridos no grupo dos voluntários, a par dos
escuteiros e outros que entram em cena quando forem “requisitados”.

Alguma vez a ANPC fez exercícios (a sério) com os radioamadores? Alguma vez
se simulou que não há energia, linhas de comunicação, internet, redes
digitais e, por consequência, SIRESP & Companhia? Quando  só as estações
analógicas dos radioamadores funcionam?

Já têm sido feitas tentativas, em alguns países, para licenciar pessoas para
operar estações de amador nos bombeiros e PC e estarem “à mão” quando
necessários… Por cá …

Contudo falta-lhes a tarimba, o conhecimento de técnicas e prática de
comunicação e, sem isso, bem podem rasgar o CAN!

A nós radioamadores (que não estamos às ordens de ninguém nem nos vendemos
por uns radiozitos) sugiro que nos organizemos, em torno das nossas
associações, ou em grupos (sem fins lucrativos ou interesses comerciais…) e
treinemos a comunicação em situações de emergência.

Há associações, como a REP, a ARVM, a TRGM e certamente outras, que o fazem
regularmente e que estão abertas à participação dos radioamadores em geral.

Juntem-se a elas e verão que dá muito mais gozo que alguns post no cluster.

Ademais há coisas que já estão inventadas há muito…

Transcrição:

EMERGENCY WORK

It is recommended that emergency networks should be formed in those
countries

where they do not exist and by those who wish to do so.

(Brighton 1981 . 1.9.1.3)

It is recommended that IARU Region 1 Societies should request their
authorities for

permission to use amateur frequencies in the case of internal emergencies
and

international emergencies, in accordance with Resolution BN/640 and that a
common

procedure be used.

(Brighton 1981 . 1.9.1.4)

The proposed Emergency Operating Manual was approved as suitable guidance
for

use in international emergency traffic handling and should be published as
the HF

INTERNATIONAL EMERGENCY OPERATING MANUAL.

(Cefalu 1984 - 1.9.1.7)

(In HF Managers Handbook V8.0 from IARU)

Fim de citação.

Amigos,

Se achamos que o representante da IARU não fez o seu trabalho, digam-lhe
diretamente e ajudem-no a fazer melhor.

Se achamos que o Manual não serve, construamos uma alternativa.

Dizer que há e que não há ou que assim é que devia ser, não leva a lado
nenhum…

Um abraço e nos encontraremos no próximo Exercício de Emergência de
Radioamadores.

73 de

CT1BAT – José Machado

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