ARLA/CLUSTER: Eu tambem acho que se devia fazer um exame pratico
Paulo Santos
ct4dk.santos gmail.com
Terça-Feira, 27 de Dezembro de 2011 - 11:49:43 WET
Bom dia Colega Mesquita,
Faço comentarios a baixo:
Em 26/12/2011 23:39, filipe mesquita escreveu:
>
> Boas noites,
>
> Respectivamente a esta temática deixo umas perguntas para reflectirem:
>
>
>
> · Quantos radioamadores sabem o que realmente é uma
> catástrofe e os grandes obstáculos que há via rádio numa situação de
> emergência?
>
> · Que abertura dos organismos oficiais existe para
> estas situações?
>
> · Que distritos estão sensibilizados para esta
> temática e as respectivas associações de radioamador incentivam à
> nossa intervenção?
>
> · Se nem o Suporte Básico de Vida é obrigatório nas
> escolas porque será obrigatório um radioamador saber se "comportar" em
> cenários de emergência que se calhar nem uma emergência sabe (também
> não tem de o saber).
>
>
> Lanço aqui um desafio às associações de radioamadores para que se
> criem equipas, procedimentos e uma cadeia hierárquica devidamente
> oficializada com as respectivas frequências e seus indicativos em caso
> de "emergência".
>
> Vou dar um exemplo para reflectirem e tentarem ir ao encontro do meu
> pensamento:
>
> Eu fui fazer uma caminhada pela montanha no Gerês, levei os
> equipamentos de segurança necessários para a minha caminhada,
> juntamente com o meu rádio de vhf.
> A meio do percurso um companheiro meu teve uma queda e originou numa
> grande hemorragia e precisa urgentemente de apoio avançado para
> reverter a situação. Tentei fazer inúmeras chamadas para o 112 mas não
> tenho cobertura de rede apenas tenho como meio de comunicação o meu
> vhf e activo repetidor a Serra de Arga.
> Faço uma chamada de emergência para que me activem o 112 e me enviem o
> mais rápido e celebre uma equipa de resgate por estar em zona de
> difíceis acessos.
>
> Eu até nem tenho formação na área e quem me intersecta na minha
> chamada de emergência também não o tem. Fico mais de 5 minutos a
> explicar ao colega 2 o que se passa, onde estou e do que preciso, esse
> colega 2 liga 112, o 112 vai fazer perguntas as quais não sabe
> responder (e que são importantes), o colega 2 vai novamente chamar via
> rádio ao pedido de emergência para responder às perguntas do 112
> (CODU), e por ai em diante.
>
> Traduzindo na activação do meio diferenciado 15 minutos após o
> primeiro contacto via rádio (isto se houver gente disponível no
> repetidor).
>
> Depois os meios de emergência não tem como contactar a vítima, vão
> precisar desse repetido para os ajudar ou dar instruções ao
> contactante de uma frequência para comunicação com o meio aéreo.
>
> Estão a ver o cenário?
>
> A minha solução seria na criação nos Centros Distritais de Operações
> de Socorro uma frequência de emergência destinada a pedidos de
> emergência para radioamadores, havendo assim mais eficiência na
> activação dos meios e realmente haver a sensibilização para o que
> realmente é emergência. Após esta criação ai sim haver os tais exames
> de uma chamada MAYDAY.
>
todos os centros distritais de operações de socorro tem uma estação de
amador composta por radio de HF e no mínimo um dualband só nao tem é um
radioamador em premanência para operar
a referida estação.
Quanto ás frequencias de emergencia em HF são as estabelecidas pela
IARU, pode consultar no site da REP/SCERA
https://sites.google.com/site/repscera/documentacao-scera
>
>
> Isto tudo para uma vida salva com qualidade e um menos tempo de espera
> por um socorro diferenciado.
>
>
> Estou disposto a colaborar neste sentido.
>
> 73´s Filipe Mesquita CT2JSF
>
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