ARLA/CLUSTER: China redescobre o radioamadorismo.
João Costa > CT1FBF
ct1fbf gmail.com
Terça-Feira, 20 de Dezembro de 2011 - 21:08:56 WET
Com o maior número de internautas do mundo, China redescobre o radioamadorismo.
Dos três milhões de radioamadores do mundo, 90 mil vivem na China.
Na China, país com o maior número de internautas do mundo, algumas
pessoas estão optando por se manter em contato através de uma
tecnologia mais antiga: o rádio.
Armados de antenas, transmissores e receptores, é crescente número de
radioamadores chineses que enviam mensagens codificadas ou fazem
transmissões simples, na esperança de obter uma resposta.
Dos 3 milhões de radioamadores do planeta, cerca de 90 mil vivem na
China, de acordo com a Associação Chinesa de Radioamadorismo, que
supervisiona o licenciamento dos praticantes do hobby no mais populoso
país do mundo.
Para os membros do Rádio Clube Sunny de Pequim, um final de semana
perfeito significa vasculhar as frequências de rádio e conversar com
entusiastas do radioamadorismo em outras cidades e até noutros
continentes.
O estudante Wang Ranning, de 15 anos, é adepto do radioamadorismo há
mais de quatro anos e o considera "encantador".
"Os seus sinais podem chegar a uma pirâmide no Egito, ao Pentágono,
nos Estados Unidos, passando pela Califórnia ou qualquer outro estado
antes de enfim atingirem uma pequena família na costa leste
norte-americana", disse Wang.
Mais a leste, Liu Jinsheng, o primeiro radioamador na cidade costeira
de Qingdao, pondera que "nós só fomos autorizados a nos comunicar com
os milhões de outros fãs mundiais do radioamadorismo depois que a
China se abriu".
"Posso me comunicar com pessoas distantes com uma simples antena. É
diferente de usar a internet, porque você depende de outras pessoas",
disse.
Com equipamentos ao preço inicial de apenas 200 iuans (US$ 30 ou cerca
de R$ 60), o hobby é acessível para muitos dos chineses urbanos.
E embora o número de radioamadores do país dificilmente deva rivalizar
com os quase 340 milhões de usuários de internet que existem na China,
seus praticantes ainda assim têm conseguido se comunicar com partes
distantes do mundo.
Fonte: Por Marcos Ferraz no Blog C rioca do Cerrado
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