RE: ARLA/CLUSTER: Continua a queda do DSTAR...de uma marca só!

João Gonçalves Costa joao.a.costa ctt.pt
Quarta-Feira, 7 de Julho de 2010 - 18:01:54 WEST


Caro Colega José Machado, CT1BAT.
 
Permita-me que discorde da quase totalidade deste seu mail.
 
Não sei em que dados se baseia para afirmar a " Continua a queda do DSTAR...de uma marca só" não será certamente no sitio oficial do D-Star Users e especificamente na aplicação em tempo real "Watch D-Star Grow", que como pode verificar, contradizem a afirmação.

Quanto ao código fechado ou aberto, está nas mãos da comunidade mundial a resolução da questão, mas obviamente que é obstáculo, não há que esconde-lo, que vai contra o espírito da universalidade do radio-amadorismo. Alias, é um pouco e mantendo as obvias distancias e visto que ainda não existe um código aberto operacional para o D-STAR; poderá vir a ser o mesmo dilema entre os sistemas operacionais existentes para os computadores, a Microsoft dispõem de mais de 85% de cota de mercado e infelizmente o Linux (Open Source) continua a ser residual.

Quanto a Espanha o problema do importador poderá ser outro, como saberá existe um grupo muito activo encabeçado pelo colega António Navarro de Barcelona, que desenvolveu um modem adaptador D-Star que pode equipar qualquer marca de equipamento, mantendo no entanto o codec e o integrado original UT-118, para o sistema D-Star. Conforme se informa no site do EA3CNO em http://www.qsl.net/ea3cno/ind_dstar.htm  " Este proyecto no se comercializa, está diseñado para ser montado por radioaficionados ".

Quanto ao Kenwood TH-D72 não faz nem mais nem menos que outros equipamentos mais antigos da mesma marca não façam. À que esclarecer que apesar de algumas semelhanças de pormenor o Echolink e o D-Star são coisas completamente diferentes a começar logo pela origem. Assim os sistemas de VOIP como o Echolink somente conseguem processar sinais de voz. Eles não conseguem processar simultaneamente voz+dados a qualquer velocidade. Contactos específicos com somente uma determinada estação não são possíveis por qualquer outra tecnologia actual do serviço de amador, somente com o D-STAR se consegue isso. 

Quanto às restantes marcas, todas elas dispõem de sistemas digitais no segmento profissional, mas por diversas razões nunca tentaram, como a ICOM, uma politica agressiva de implementação no mercado do serviço de amador e à medida que os anos vão passando, menos hipóteses comerciais tem de arranjar cota de mercado neste sector por culpa da sua própria estratégia, ou falta dela. 


João Costa, CT1FBF
 

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De: cluster-bounces  radio-amador.net [mailto:cluster-bounces  radio-amador.net] Em nome de CT1BAT
Enviada: quarta-feira, 7 de Julho de 2010 16:05
Para: cluster  radio-amador.net
Assunto: ARLA/CLUSTER: Continua a queda do DSTAR...de uma marca só!



Há muito que se antevia… apenas alguns não queriam acreditar!

Como era de esperar as outras duas marcas não iriam ficar quietas e, por isso mesmo, muito se tem especulado acerca do código fechado, o que transforma um desporto de todos numa brincadeira de grupo (fechado, aberto apenas a quem paga pelo código).

Em Espanha o importador da marca não está disposto a colaborar nem investir em radioamadorismo, segundo a Radio-Notícias. E por cá como vamos de apoios do importador?? 

Depois do anúncio de um equipamento da Kenwood, para trabalhar no sistema DSTAR (com o mesmo ou com outro código?) agora este fabricante apresenta um portátil, o TH-D72, com TNC, APRS, GPS e pronto a trabalhar em EchoLink.

Diz-se que o utilizador encontra neste equipamento tudo o necessário para operar via Internet, poder comunicar a sua posição mediante coordenadas GPS (tem um receptor incorporado) assim como enviar pequenas mensagens.

A seguir preparem-se, os amantes do DSTAR “privado” que a Yaesu não dorme e já trabalha no substituto da WIRES.

Aguardemos…

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