ARLA/CLUSTER: Actividades? Como fazer...

João Gonçalves Costa joao.a.costa ctt.pt
Sexta-Feira, 15 de Janeiro de 2010 - 10:31:26 WET


 
Good Morning Vietname...

Para realizar uma actividade temos que ter em conta determinados aspectos. Podemos "construir" uma actividade da mesma forma que se constrói uma notícia, colocando as seguintes questões:
- Quem?
- O quê?
- Onde?
- Quando?

Podemos depois colar mais duas ou três questões se necessário:
- Como?
- Porquê?
- Para quê

Deixemos o "Para quê" e o "Porquê", pois é por mais evidente. Passemos então às questões relevantes: 

- Quem? Poucos, muito poucos infelizmente! Em grupo, sozinho, como queira. É sempre mais simples quando se junta um grupo de amigos, onde se dividem tarefas, onde se colabora na montagem das antenas, onde cada um leva o material que tem disponível.

- O quê? Também é por de evidente! Será a activação de qualquer coisa minimamente interessante, que para esta reflexão não é importante.

- Onde? De preferência em local com algum interesse, seja ele de interesse radioamadoristico ou não. Uma ilha, um farol, um castelo e/ou fortaleza, um parque ou reserva natural, um monumento, um lago, um moinho ou até uma freguesia onde não existam radioamadores, um DXCC raro! Também se fazem actividades que a nível radioamadoristico poderão não ter tanto interesse, mas são importantes também, como é o exemplo da activação que se faz periodicamente do Santuário de Fátima, que a nível de "caça ao diploma" não tem interesse, mas é interessante para que vai ao local activar, é interessante pela QSL é interessante pelo contacto em si, é interessante pelo convívio que proporciona a quem lá vai.

- Quando? A marcação da data da actividade é importantíssima. Se estamos a pensar operar essencialmente em 40m SSB, jamais poderemos marcar a actividade para o fim de semana em que ocorre o "Concurso Nacional de Fonia" de Espanha, como foi o caso do fim de semana passado, pois se o fizermos corremos o risco da actividade ser o maior fracasso devido ao facto não conseguirmos uma frequência livre ou também ao facto dos amadores estarem mais interessados no concurso do que na nossa actividade.
Um grande truque é tentarmos ser os únicos (que é impossível) na frequência nesse dia, pois por mais desinteressante que seja a nossa actividade, ao não haver mais nenhuma é a nós que quererão trabalhar. Isto é uma ironia logicamente, mas é de ter em conta. 

-Como? Aqui é que a "Porca torce o rabo"! Há que pedir autorizações se necessário. Se formos para um farol, teremos que solicitar a nossa entrada e permanência no farol (se necessário) á capitania local ou directamente á Direcção Geral de Faróis. Se for um castelo, tentar saber quem é responsável por esse castelo (autarquia, um particular, etc). Estes pedidos convém que sejam feitos com alguma antecedência.
Embora não esteja bem dentro do assunto, penso que no caso dos Parques Naturais, convém que esse pedido seja mesmo realizado pois poderá haver sítio com entrada interdita.
Depois das autorizações, a escolha de indicativos. Há vários exemplos de indicativos pedidos no site da ANACOM. Podemos sempre utilizar os nossos indicativos /P, mas um indicativo especial é sempre mais apetecível.

Por fim, os materiais! Desde antenas a rádios, a mesas e cadeiras a tudo o que implica a realização da actividade.

Não é assim tão difícil. Dá trabalho e ocupa tempo, mas diz quem as faz que o prazer proporcionado compensa em larga escala todos os sacrifícios.

Não me alongo mais, mas estou disponível para ir comentando se assim o entenderem.

73's
QRZ DX???
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Fonte: Blog DX em terras de CT's.






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