ARLA/CLUSTER: Ainda as ondas quadradas

Gomes ct1hix sapo.pt
Sábado, 9 de Janeiro de 2010 - 23:35:42 WET


Boas
Não derreti, treinei!!!!

73 Gomes CT1HIX
  ----- Original Message ----- 
  From: Carlos Mourato 
  To: Resumo Noticioso Electrónico ARLA 
  Sent: Saturday, January 09, 2010 11:02 PM
  Subject: ARLA/CLUSTER: Ainda as ondas quadradas


  Caros OMs

  Como prometi, vou dar mais uma "achega" à confusão lançada acerca deste tema das ondas quadradas perfeitas, com o seu "rise time" e o "fall time" iguais a zero.
  É lógico e como já afirmei, que tudo isto não passa de um exercico mental, com vista a espevitar os neurónios de quem tiver paciencia para ler estas "divagações".


  Uma onda quadrada perfeita, e como tal imaginária, seria aquela em que não existia tempo de rise time nem de fall time. A existir um sinal assim,  o numero de harmónicas seria infinito, assim como a largura de banda ocupada por esse sinal.. Todavia o conceito de Zero T (time),  é uma grandeza irreal, capaz de produzir paradoxos matemáticos, como nos  exemplos seguintes.:
  Já disse anteriormente, que a grandeza tempo, é a sucessão de eventos que ocorrem a todo o momento e que está ligado ao começar e acabar destes, que acontecem em série. até aqui tudo normal. O tempo "corre" vindo do futuro e desaparecendo no passado. A isso chama-se o correr do tempo, e em que o ser humano inventou espaços bem definidos, para contar o mesmo. Todavia, para que existam 2 épocas, neste caso o  futuro que flui constantemente ao nosso encontro, e passado que se afasta cada vez mais, tem que haver uma fronteira entre eles, e que chamamos o tempo presente. Este tempo presente é um paradoxo, pois o futuro precipita-se directamente no passado sem que isso demore uma infinitésima de tempo. ou seja: A transição entre o futuro e o passado é uma perfeita onda quadrada em que o fall time temporal é igual ao zero absoluto. Todavia e curiosamente nós demos um nome a esse momento zero. Chama-se simplesmente momento  presente. aqui começa o paradoxo propriamente dito, pois sendo zero a negação da existencia de algo, define-se essa negação como sendo uma parte da existencia do intervalo entre o futuro e o passado.  Para ser mais explicito, e para dar um exemplo simples, basta pensar, quanto tempo demora o dia a passar das 24:00 para as 00:00, ou quanto tempo demora a deixar de ser futuro para ser passado.
  Se formos levados a pensar, que o momento zero é igual ao presente, e que todavia o presente não tem tempo difinido, sendo portanto igual a zero, e porque todos nós vivemos no presente, logo no momento zero universal, ( no tal fall time da onda quadrada do tempo) e sendo zero a negação da existência, logo não existimos!!!!...Ehehehehe!...A grandeza do universo é infinita, porque talvez a dimensão seja uma coisa humana e não faz parte da lei do universo, e como tal por paradoxal que pareça, nós existimos no momento zero. Como disse, uma onda quadrada perfeita terá uma largura de banda infinita, e um numero infinito de harmónicas... O mesmo se aplica ao tempo, ... sendo o fall time igual a zero então a existencia de harmónicas (neste caso eventos) é tambem infinito.
  Tudo porque a quebra da regra do grande e do pequeno no universo é notória. O universo pode ser tão infinitamente grande e infinitamente pequeno ao mesmo tempo. Tão pequeno que cabe entre duas unidades de qualquer coisa. Se por exemlo começar-mos a contar de 1 para zero, nunca chegaremos a zero, pois haverá sempre a possibilidade de dividir uma fracção por dois, e assim tornar-mos a contagem numa grandeza infinita. será uma contagem que dará um universo de infinitésimas e que nunca terminará. aqui temos o exemplo de um universo infinitamente pequeno.que apesar de ter um numero infinitamente grande de subunidades, cabe entre o 1 e o zero. Se tivermos em consideração que podemos ter um numero infinito de unidades, a partir do zero e até + infinito,  então temos 1+1N elevado a infinito, (em que N= infinito)  em que entre cada uma dessas unidades teremos um universo de infinitésimas multiplicado por infinito, o que dá um universo infinitamente grande= universo infinitivamente pequeno.  
  Parece que bati com a cabeça numa pedra e fiquei apanhado eu sei!!!!... Já estou a ver colegas a aconselhar-me um psiquiatra...deixem lá que ninguem vos obriga a ler este "queima neurónios"..Mas garanto que isto é um optimo exercicio mental. 
  Continuando este raciocinio, chega-se à conclusão de que não existe grandezas lineares, mas apenas uma aproximação. Vejamos o exemplo dum movimento uniformente desacelerado... Para começar, qualquer movimento tem que ser relatado em relação a algo,  digamos que vamos deslocar um corpo entre dois pontos. parte de A e deve terminar o percurso em B. No entanto em cada unidade de tempo a velocidade passa para metade. Se dividir-mos por 2 a velocidade, e quando estiver proximo do ponto B, o corpo móvel estará a deslocar-se cada vez mais lentamente, mas sem nunca parar. Quando faltar um infinitésima para atingir o ponto B, a velocidade será dividida por 2 e assim sucessivamente e infinitivamente, fazendo com que o corpo móvel nunca atinja o ponto B e nunca pare em relação a B. se alguma vez o corpo móvel na sua desaceleração linear atingisse o ponto B, dáva-se uma quebra de regras e haveria uma transição brusca no espaço e no tempo, permitindo que a ausencia instantanea de movimento viesse a acontecer no momento em que o espaço desaparecia entre o corpo móvel e o ponto B, o que é impossivel na prática. Logo e perante tal exemplo, somos levados a acreditar, que todos os eventos, que acontecem em qualquer ponto temporal, são regidos pela "onda quadrada" perfeita, assim como a transição entre o futuro e o passado, em que o rise time e o fall time são realmente iguais a zero, e em que esse zero é o presente, sendo este espaço bidimensional definito por presente, o espaço temporal que nos alberga. Ou seja: Vivemos algures, entre o Futuro e o passado, no tempo zero, nessa zona de rise time ou fall time igual a zero, como se da terra de ninguem se tratasse. 
  Se conseguiram ler tudo isto até aqui estão de parabens, pois já derreteram uns bons milhares de neurónios. Se entenderam alguma coisa do que eu escrevi, pois os meus parabens porque têm mesmo poder de raciocinio, Se não entenderam patavina, pois não se preocupem, pois isto é apenas uma forma de pensar alto.


  73 de CT4RK



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