ARLA/CLUSTER: A real utilização das faixas acima dos 2 metros.

João Gonçalves Costa joao.a.costa ctt.pt
Quarta-Feira, 6 de Janeiro de 2010 - 11:08:00 WET


Caros Colegas,

Devido à importância desta informação, solicitei ao Miguel Andrade, CT1ETL que realiza-se uma tradução livre, pois, tal como no Reino Unido acho que é chegado o momento de promover uma salutar discussão e tomada de consciência de todos sobre esta problemática em Portugal. 

Obviamente, que quero agradecer e muito ao Miguel, pelo seu rápido empenho nesta tradução.

Se verificarem, lá como cá, a problemática sobre a real e eficaz utilização das faixas acima dos 2 metros, em especial, nas estações repetidoras é exactamente a mesma.

Se somarmos a tudo isto, repetidores analógicos atribuídos em ambas as faixas sem serem activados e a colocação de estações repetidoras D-Star fora dos segmentos que internacionalmente lhe estão assignadas pela IARU região 1, mesmo que autorizados provisoriamente pelas administrações, vem agravar todas estas questões.

João Costa, CT1FBF

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De: Miguel Andrade
Enviada: terça-feira, 5 de Janeiro de 2010 18:57
Para: João Gonçalves Costa
Assunto: RE: Novos critérios a aplicar nos Repetidores do Reino Unido em 2010

Critérios de Legalização das Repetidoras mais Exigentes no Reino Unido. 

Um artigo publicado no sítio da Comissão de Coordenação para as Novas Tecnologias da RSGB, indica que os critérios para legalização de estações repetidora serão mais rigorosos e exigentes a partir de agora. 

Fonte original - http://www.ukrepeater.net/ (Com base numa consulta efectuada em 3 de Janeiro de 2010) 

É provável que critérios mais restritivos venham a ser aplicados, a partir deste ano, em relação aos futuros processos de legalização de novas estações repetidoras no Serviço de Amador no Reino Unido.

Tendo como referência níveis de utilização baixos ou um desempenho insatisfatório de alguns repetidores ao serviço, nomeadamente estações repetidoras silenciosas durante longos períodos (sem utilização por parte dos potenciais utentes), repetidores licenciados mas sem serem activados ou colocados em serviço durante um período de tempo desmedido, e repetidores operacionais mas amplamente reconhecidos como tendo uma recepção muito deficiente ou como estando inacessíveis por outras razões técnicas quaisquer, tornaram-se o cerne da questão devido ao seu crescente número.

O recente interesse nos modos digitais, particularmente o GMSK, tem sido um bem acolhido impulso para dinamizar a modalidade das comunicações via estações repetidoras no Radioamadorismo, mas os desafios que se colocam cada vez mais sobre a real utilização das faixas acima dos 2 metros, estão-se a tornar um óbice à continuidade da atribuição destas ao Serviço de Amador, pelo que a pressão vai no sentido da exigência e de uma justificação válida dessa atribuição, nomeadamente quando confrontada com o interesse comercial cada vez mais importante, nomeadamente em relação à faixa dos 70 centímetros e superiores.

As atenções sobre o uso do espectro de radiofrequências vão-se intensificar na próxima década, pelo que os radioamadores têm que ser vistos como tendo a sua casa em ordem e estando a fazer um real e eficaz uso das faixas de grande valor comercial à sua disposição, em particular as do chamado "âmago da cobiça" entre as bandas de radiocomunicações.

RSGB Emerging Technology Co-ordination Committee (ETCC) http://www.ukrepeater.net/ 

(Tradução livre por Miguel Andrade, CT1ETL)

Amateur Radio repeater applications

An item posted on the website of the RSGB Emerging Technology Co-ordination Committee indicates that the criteria for repeater applications will be tightened.

>From http://www.ukrepeater.net/

Taking stock (3 January 2010)

It is likely that strict criteria will be applied in the new year for new repeater applications.
Against the backdrop of low activity levels, and poorly performing repeaters, the need to justify new applications is likely to be enforced to a far greater extent.

Long-term non-operational repeaters, repeaters licenced but failing to commence service and repeaters nominally operational but widely reported as being either deaf or inaccessible for other reasons has become all too prevalent.

The recent interest in digital modes, in particular GMSK, has been a welcome boost to the repeater sector of the hobby, but challenges to amateur use of bands above 2 Metres is likely to require even greater proof that we "need" and value these bands to support our society in seeing-off commercial interest in 70cm and above.

The focus on radio spectrum is going to intensify in the coming decade, radio amateurs have to be seen to have our house in order and make good use of the valuable bands at our disposal in the so called "sweet-spot" of the radio bands.

RSGB Emerging Technology Co-ordination Committee (ETCC)
http://www.ukrepeater.net/



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